Saí-reluzente
Saí-reluzente (Cyanerpes lucidus) é uma pequena ave da família dos sanhaços.[2] É encontrado no Novo Mundo tropical na América Central, do sul do México ao Panamá e noroeste da Colômbia. Às vezes é considerado coespecífico com a trepadeira roxa (C. caeruleus), mas as duas espécies se reproduzem simpatricamente no leste do Panamá e noroeste da Colômbia.[3]
| Saí-reluzente | |
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| Macho | |
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| Fêmea | |
Classificação científica 
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| Domínio: | Eukaryota |
| Reino: | Animalia |
| Filo: | Chordata |
| Classe: | Aves |
| Ordem: | Passeriformes |
| Família: | Thraupidae |
| Gênero: | Cyanerpes |
| Espécies: | C. lucidus
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| Nome binomial | |
| Cyanerpes lucidus | |
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Esta é uma espécie de dossel florestal, mas também ocorre em bordas de floresta e crescimento secundário. A fêmea constrói um ninho raso em uma árvore e incuba a ninhada de dois ovos.[4]
O saí-reluzente é 10 cm de comprimento, pesa 11 g e tem um bico longo e curvo preto.[5] O macho é azul-púrpura com asas, cauda e garganta pretas e pernas amarelas brilhantes. A fêmea tem as partes superiores verdes, uma cabeça azul-esverdeada, garganta amarela e partes inferiores azuladas com listras amarelas. O imaturo é semelhante à fêmea, mas é mais verde na cabeça e no peito.
A chamada desta trepadeira é um seee fino e agudo, e o canto do macho é um pit pit pit pit pit repetido por minutos de cada vez.
Esta espécie é muito semelhante à trepadeira roxa, mas o macho desta última espécie é um pouco mais escuro e sua mancha preta na garganta é menor. Ao contrário da trepadeira fêmea brilhante, a trepadeira roxa fêmea tem lores amarelos (não escuros) e, exceto por seu malar, nenhum tom azul claro na cabeça.[6]
A trepadeira brilhante distingue-se facilmente da trepadeira de patas vermelhas maior com a qual compartilha seu alcance pelas patas vermelhas desta última espécie e, no manto preto, do macho.[7]
A trepadeira brilhante geralmente é encontrada em pares ou grupos familiares. Alimenta-se de néctar, bagas e insetos, principalmente no dossel.[8] Responde prontamente ao chamado da Caboré.[3]
Referências
- ↑ BirdLife International (2018). «Cyanerpes lucidus». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2018: e.T22723006A132020502. doi:10.2305/IUCN.UK.2018-2.RLTS.T22723006A132020502.en
. Consultado em 13 de novembro de 2021
- ↑ McCarthy, Eugene M. (16 de fevereiro de 2006). Handbook of Avian Hybrids of the World (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press, USA
- ↑ a b «Le penne sbiadite delle femmine degli uccelli canori». Le Scienze (em italiano). Consultado em 17 de agosto de 2022
- ↑ «9781158852659: Tangaren: Darwinfinken, Rotstirntangare, Maskenhakenschnabel, Schieferhakenschnabel, Zimtbauch-Hakenschnabel, Schwarzkehl-Hakenschnabel - AbeBooks - Quelle Wikipedia: 1158852657». www.abebooks.co.uk (em inglês). Consultado em 17 de agosto de 2022
- ↑ «Il coloratissimo mondo degli uccelli tropicali svelato». Kodami (em italiano). Consultado em 17 de agosto de 2022
- ↑ Lentino, Miguel; Restall, Robin; Rodner, Clemencia (6 de agosto de 2020). Birds of Northern South America: An Identification Guide: Plates and Maps (em inglês). [S.l.]: Bloomsbury Publishing
- ↑ «Tangaren : Darwinfinken, Rotstirntangare, Maskenhakenschnabel, Schieferhakenschnabel, Zimtbauch-Hakenschnabel, Schwarzkehl-Hakenschnabel, Rostbauch-Hakenschnabel, Grauschulter-Hakenschnabel, Schwarzbrust-Bergtangare, Papageitangare, Vassori-Tangare by Quelle Wikipedia: Neu Taschenbuch (2011) | AHA-BUCH GmbH». www.abebooks.co.uk (em inglês). Consultado em 17 de agosto de 2022
- ↑ Maraci, Öncü; Corsini, Michela; Antonatou-Papaioannou, Anna; Jünemann, Sebastian; Sudyka, Joanna; Di Lecce, Irene; Caspers, Barbara A.; Szulkin, Marta (27 de abril de 2022). «Changes to the gut microbiota of a wild juvenile passerine in a multidimensional urban mosaic». Scientific Reports (em inglês) (1). 6872 páginas. ISSN 2045-2322. doi:10.1038/s41598-022-10734-7. Consultado em 17 de agosto de 2022
