Sir Frederick Gray

Sir Frederick Gray é um personagem dos filmes da franquia cinematográfica de James Bond. Cavaleiro de Sua Majestade e ministro da Defesa do Reino Unido, ele aparece em seis filmes da série, entre 1977 e 1987.

Sir Frederick Gray
Informações gerais
Estado atual vivo

Um dos integrantes da equipe de aliados habituais de 007, tem aparições pequenas mas contantes nos filmes, que duraram uma década, geralmente junto a seu subordinado, M, o chefe do MI-6, sempre interpretado pelo ator Geoffrey Keen.

Filmes editar

Normalmente ao lado de M ou em seu próprio gabinete, o personagem é introduzido pela primeira vez em 1977, em 007 O Espião Que Me Amava, durante a crise do desaparecimento de dois submarinos nucleares, um britânico e um soviético. Fica claro que Bond o conhece e tem alguma intimidade com o ministro, pois numa conversa informal o chama de 'Freddie'. Ele e M voltam a aparecer ao fim do filme, junto com Q e o General Gogol, o chefe da espionagem soviética, ao testemunharem indignados Bond e a agente russa Anya Amasova juntos debaixo dos lençóis dentro de uma cápsula de salvamento em alto-mar.[1]

Em 007 contra o Foguete da Morte, de 1979, ele aparece entrando num laboratório secreto na Itália, junto com M e Bond, todos usando máscaras de gás, que se mostram inúteis, pois o laboratório descoberto por 007 havia sido totalmente desativado pelo vilão Hugo Drax antes de sua chegada, e este os esperava tranquilamente no agora simples escritório. Ele reage indignado ao constrangimento, comentando com M que Bond deveria ser afastado do caso. Novamente, como no filme, anterior, Sir Gray aparece na última cena, desta vez testemunhando Bond embaixo dos lençóis com a cientista norte-americana e bond girl Holly Goodhead, em plena microgravidade espacial.[2]

Em 007 Somente Para Seus Olhos (1981), Gray aparece ao lado do chefe-de-gabinete de M, Bill Tanner, tentando descobrir o que aconteceu com o navio-espião St. Georges. Mais uma vez, ao final do filme, ele é constrangido por 007, desta vez quando faz uma ligação entre a primeira-ministra Margaret Thatcher e o papagaio Max, pensando ser James Bond e é obrigado a cortar a ligação, furioso quando se dá conta do que Bond fez, colocando a ave na linha.[3]

Em 007 contra Octopussy (1983) sua aparição é mais breve, apenas sugerindo a um especialista em arte e história, Jim Fanning, que acompanhe Bond ao leilão dos ovos Fabergé, essenciais na trama. Ao fim do filme, aparece novamente ao lado de M e do General Gogol.[4]

Sir Frederick Gray também aparece no filme seguinte, o último de Roger Moore no papel de Bond, 007 Na Mira dos Assassinos (1985), desta vez conversando com Bond e M sobre Max Zorin, o vilão do filme, e sobre microchips. Ao fim do filme, é novamente visto com M e Gogol celebrando o fato de Bond ter impedido a destruição de Silicon Valley, nos Estados Unidos.[5]

Seu último filme é também o primeiro de Timothy Dalton como James Bond. Em 007 Marcado para a Morte (1987), Gray aparece com M, Bond e o General Georgi Koskov numa casa secreta dos serviços de segurança, interrogando o general sobre sua suposta deserção para o Ocidente. Quando Koskov é raptado, ele esbraveja indignado considerando o MI-6 a piada dos serviços de inteligência e preocupado pelas explicações que deverá dar à primeira-ministra.[6]

Ver também editar

Referências