Spiro Agnew

político norte-americano, 39° Vice-presidente dos Estados Unidos

Spiro Theodore Agnew (Baltimore, 9 de novembro de 1918Berlin, 17 de setembro de 1996) foi um advogado e político norte-americano que atuou como o 39º Vice-Presidente dos Estados Unidos de 1969 até sua renúncia em 1973, durante a presidência de Richard Nixon, tendo antes disso também servido como 55º Governador de Maryland de 1967 a 1969. Agnew nasceu e cresceu na cidade de Baltimore, estudou na Universidade Johns Hopkins e se formou em direito pela Universidade de Baltimore. Ele trabalhou como auxiliar do deputado James Devereux até ser nomeado em 1957 para o Conselho de Apelos de Zoneamento do Condado de Baltimore. Foi eleito Executivo do Condado em 1962 e quatro anos depois conseguiu se eleger governador.[1]

Spiro Agnew
Spiro Agnew
39º Vice-Presidente dos Estados Unidos
Período 20 de janeiro de 1969
a 10 de outubro de 1973
Presidente Richard Nixon
Antecessor(a) Hubert Humphrey
Sucessor(a) Gerald Ford
55º Governador de Maryland
Período 26 de janeiro de 1967
a 7 de janeiro de 1969
Antecessor(a) J. Millard Tawes
Sucessor(a) Marvin Mandel
3º Executivo do Condado de Baltimore
Período dezembro de 1962
a dezembro de 1966
Antecessor(a) Christian Kahl
Sucessor(a) Dale Anderson
Dados pessoais
Nome completo Spiro Theodore Agnew
Nascimento 9 de novembro de 1918
Baltimore, Maryland,
Estados Unidos
Morte 17 de agosto de 1996 (77 anos)
Berlin, Maryland,
Estados Unidos
Progenitores Mãe: Margaret Marian Pollard
Pai: Theodore Spiros Agnew
Alma mater Universidade Johns Hopkins
Universidade de Baltimore
Esposa Judy Judefind (1942–1996)
Filhos(as)
  • Pamela
  • James
  • Susan
  • Elinor
Partido Republicano
Religião Episcopalismo
Profissão Advogado
Assinatura Assinatura de Spiro Agnew
Serviço militar
Serviço/ramo Exército dos Estados Unidos
Anos de serviço 1941–1945
Graduação Capitão
Conflitos Segunda Guerra Mundial
Condecorações Estrela de Bronze

Nixon pediu para que Agnew se tornasse seu companheiro de chapa durante a Convenção Nacional Republicana de 1968. Sua reputação como centrista interessava Nixon, enquanto a posição de lei e ordem que tinha assumido no início do ano diante de agitações civis chamou a atenção de vários auxiliares. Agnew cometeu diversas gafes no decorrer da campanha, porém sua retórica agradava muitos do Partido Republicano e ele pode ter feito a diferença em muitos estados importantes. Nixon e Agnew derrotaram Hubert Humphrey e Edmund Muskie do Partido Democrata na eleição presidencial de 1968. Como vice-presidente, ele frequentemente era convocado para atacar os inimigos do governo. Nesse período, Agnew foi ainda mais para a direita, apelando para os conservadores que suspeitavam das posturas moderadas de Nixon. Os dois foram reeleitos em 1972.

Agnew passou a ser investigado em 1973 pelo Procurador dos Estados Unidos para o Distrito de Maryland por suspeitas de conspiração criminosa, suborno, extorsão e fraude. Ele aceitou propinas de contratantes durante sua época como executivo do condado e governador. Essas pagamentos continuaram até seu período como vice-presidente. Agnew defendeu sua inocência por meses até declarar nolo contendere para uma única acusação de evasão fiscal, renunciando da vice-presidência logo em seguida. Nixon o substituiu pelo deputado federal Gerald Ford. Agnew voltou para Maryland e depois se mudou para a Califórnia, levando o restante de sua vida de forma calma e realizando poucas aparições públicas. Ele escreveu um romance e um livro de memórias que defendiam suas ações. Agnew morreu de uma leucemia não-diagnosticada em setembro de 1996 aos 77 anos.

Referências

  1. Levy, Peter B. (Inverno de 2013). «Spiro Agnew, the Forgotten Americans and the Rise of the New Right». The Historian. 75 

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