Staurozoa (stauro = cruz, zoa = animal) são uma classe do subfilo Medusozoa. Os estaurozoários são animais exclusivamente marinhos e de tamanhos pequenos (até cerca de 5cm de diâmetro).[1] Diferente dos demais medusozoários, os estaurozoários não formam medusas livre natantes, mas sim medusas pedunculadas sésseis, sendo encontrados fixados em substratos como rochas, conchas e algas. São conhecidas atualmente cerca de 50 espécies de Staurozoa. O grupo é monotípico, tendo Stauromedusae como sua única ordem. Os Staurozoa ocorrem majoritariamente em altas latitudes, como nos polos e regiões temperadas, sendo poucas espécies encontradas em regiões tropicais e subtropicais. Geralmente habitam águas rasas em zonas entremarés e sublitorais.[1][2]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaStaurozoa

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Cnidaria
Classe: Staurozoa
(Marques & Collins, 2004)

Sistemática e Taxonomia: editar

A classe Staurozoa foi proposta em 2004 por Antonio Carlos Marques e Allen Collins, inicialmente contendo a ordem extante Stauromedusae e a ordem extinta Conulatae que eram consideradas, anteriormente, ordens da classe Scyphozoa. Em 2006, Marques e Collins, em colaboração com paleontologistas, publicaram um novo trabalho onde o grupo Conulatae foi retirado da classe Staurozoa, sobrando apenas Stauromedusae dentro deste.[3]

Referências editar

  1. a b Daly, Marymegan; Brugler, Mercer R.; Cartwright, Paulyn; Collins, Allen G.; Dawson, Michael N.; Fautin, Daphne G.; France, Scott C.; Mcfadden, Catherine S.; Opresko, Dennis M. (21 de dezembro de 2007). «The phylum Cnidaria: A review of phylogenetic patterns and diversity 300 years after Linnaeus*». Zootaxa (1): 127–182. ISSN 1175-5334. doi:10.11646/zootaxa.1668.1.11. Consultado em 13 de setembro de 2021 
  2. Ruppert, Edward E (2009). Invertebrate Zoology: a Functional Evolutionary Approach. (em English). [S.l.]: Cengage Learning. OCLC 607366048 
  3. Marques, Antonio C.; Collins, Allen G. (11 de maio de 2005). «Cladistic analysis of Medusozoa and cnidarian evolution». Invertebrate Biology (em inglês) (1): 23–42. doi:10.1111/j.1744-7410.2004.tb00139.x. Consultado em 13 de setembro de 2021