Stent farmacológico

Stent farmacológico

Stent revestido com fármaco.
Informações
Nome completo: stent farmacológico
Campo da medicina: hemodinâmica
Tipo de intervenção: percutânea, minimamente invasiva
Primeira aplicação: final da década de 1990, nos Estados Unidos
Aviso médico
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Stent farmacológico é um stent que libera lentamente um fármaco, cuja função é não permitir a proliferação celular, evitando a fibrose e coágulos, que podem ocasionar o bloqueio de artérias submetidas ao implante de stents, um processo chamado reestenose. Assim como os stents convencionais, os farmacológicos também ficam permanentemente implantados nas artérias.[1]

Em 2003, foram realizados estudos em 1 058 pacientes de 53 centros médicos nos Estados Unidos, que eram portadores de lesões complexas nas artérias coronárias. Nos pacientes que receberam o implante de stents farmacológicos revestidos com o fármaco sirolimus, houve uma taxa de reestenose de 8,6 por cento, enquanto que nos pacientes que receberam o implante de stents convencionais, esta taxa aumentou para 21 por cento. A frequência de proliferação celular no interior do stent foi também reduzida no grupo que recebeu o stent farmacológico. As taxas de reestenose e outros eventos clínicos associados ao tratamento, foram reduzidas com o uso do fármaco, em todos os subgrupos avaliados.[2]

Referências

  1. «Stent» (em inglês). U.S. National Library of Medicine. Consultado em 16 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 28 de julho de 2017 
  2. Jeffrey W. Moses, M.D., Martin B. Leon, M.D; et al. (outubro de 2003). «Sirolimus-Eluting Stents versus Standard Stents in Patients with Stenosis in a Native Coronary Artery» (em inglês). NEJM. Consultado em 16 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2017 
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