Suinocultura e sustentabilidade

A relação entre suinocultura e sustentabilidade se dá na medida em que a suinocultura é responsável por parte da poluição hídrica, proveniente dos dejetos desses animais, tem causado sérios problemas ambientais, como a destruição dos recursos naturais renováveis, especialmente água.[1] Tais problemas afetam os grandes centros de suinocultura, como o estado brasileiro de Santa Catarina, que tem mais 95% de seus rios comprometidos, dentre outras causas, pela densa criação de porcos que se espalhou pelo estado.

A quantidade de lixo tem aumentado bastante  ao longo do século XX, pois o crescimento populacional e a industrialização são fatores centrais que originam a imensa produção de lixo , resultado do consumo excessivo da maior parte da população,resultando assim na degradação do meio ambiente.

Devido ao avanço da tecnologia as características físicas ou químicas dos resíduos sofreram alterações e este e um liquido escuro,chamado  chorume ele e originado da umidade natural do lixo que cresce em período de chuva , pode ser também da água de origem da matéria orgânica que fluem durante o processo de decomposição, ou ainda pode ser proveniente das bactérias presentes no lixo  e essas bactérias eliminam enzimas que diluem a matéria orgânica  com produção de liquido.[2]

O embate que e gerado pelo chorume sobre o meio em que vivemos esta referido com sua fase de adulteração . o chorume tem características como ph acido,grande demanda bioquímicos  de oxigeno e vários compostos tóxicos . ao passar dos anos diminuem gradativamente a degradação pois existe uma modificação em gás metano pois o dióxido de carbono devido uma porção dos componentes biodegradáveis . a composição do chorume e bastante variável  pois depende de condições ambientais do local  , tempo de disposição, forma de operação do aterro.

O chorume tem grandes quantidades de sólidos suspensos , metais pesados compostos orgânicos que são provenientes da deterioração de substancias como carboidratos, proteínas e gorduras e devido a presença dessas substancias altamente solúveis o chorume pode infectar a águas subterrâneas e esta pode ter resultados extremamente perigosos para o meio ambiente e para a saúde publica por apresentar algo bastante prejudicial ( devido as toxinas ) .[3]

A falha que existe  em descartar lixos tóxicos em locais determinados para lixos domésticos tem gerado grandes problemas ambientais que dentre eles esta em modificar a qualidade do ar devido ao lançamento dos gases e poeiras , sujar as águas superficiais em consequência do liquido liberado pelo deslocamento dos gases , danificar o solo pois em virtude da difusão do lixo originar muitos hospedeiros capaz de transmitir doenças ex barata , rato, mosca. O chorume oferece mais perigo que o esgoto por isso precisas ser tratado de maneira apropriada pois seu tratamento visa preservar o meio ambiente oferecendo uma melhor qualidade de vida.[4]

Tratamento editar

Os procedimentos utilizados para tratar resíduos sólidos é frequentemente destinado ao tratamento de chorume é junta-ló com o esgoto municipal, entretanto essa prática tem sido muito contestada isso se deve aos efeitos do chorume na estação de tratamento de esgoto municipal e a qualidade de esgoto formado a partir deste processo que pode ser por processos biológico, processos aeróbio, anaeróbio e também processos físicos-químicos.

Ligações externas editar

Referências

  1. EMBRAPA: Sustentabilidade Ambiental da Suinocultura
  2. Serafim, Aline Camillo (2003). «CHORUME, IMPACTOS AMBIENTAIS E POSSIBILIDADES DE TRATAMENTOS» (PDF). Centro Superior de Educação Tecnológica (CESET) – UNICAMP. Consultado em 21 de agosto de 2017 
  3. Giordano, Gandhi (2011). «COLETÂNEA EM SANEAMENTO AMBIENTAL» (PDF). Universidade Estadual do Rio de Janeiro Faculdade de Engenharia Coletânea em Saneamento Ambiental. Consultado em 21 de agosto de 2017 
  4. LINS, MANUELA CRISTINA MOTA (2005). «AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA E FITOTÓXICA DO CHORUME DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DO ATERRO DA MURIBECA - PE» (PDF). UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ANTIBIÓTICO BIOTECNOLOGIA DE PRODUTOS BIOATIVOS. Consultado em 21 de agosto de 2017