Tamarod (em árabe: تمرد; tamarrud, cujo significado é "rebelião" ou "rebelde")[1] é um movimento de base social que faz oposição ao governo do ex-presidente do Egito, Mohamed Morsi, além de defender a antecipação de eleições presidenciais.[2] O movimento ajudou a alavancar os protestos no Egito em 2013.[3]

O movimento surgiu em 28 de abril de 2013.[4] De acordo com o mesmo, já foram coletadas 22 milhões de assinaturas (22.134.460) até 29 de junho de 2013.[5][6] Membros do movimento afirmaram que apoiariam Manar el-Beheiry, da Suprema Corte do Egito, para substituir temporariamente Morsi caso o mesmo aceite a resignação.[7] Inicialmente, o movimento instituiu o prazo de 2 de julho de 2013 para que Morsi deixe o poder. Caso contrário, há a ameaça de que se inicie uma campanha de desobediência civil.[8]

As Forças Armadas do Egito deram um ultimato até o dia 3 de julho de 2013 para que a crise seja resolvida.[9] Apesar da ameaça de golpe, a entidade militar afirma que não se envolverá em assuntos políticos e de governo.[9]

Referências

  1. http://tamarod.com/index.php?page=english
  2. «Tamarod approaches 15 million signatures». Egypt Independent. 10 de junho de 2013. Consultado em 13 de junho de 2013 
  3. «Profile: Egypt's Tamarod protest movement». BBC News. 1 de julho de 2013. Consultado em 2 de julho de 2013 
  4. «Kefaya says Tamarod campaign is not under auspices of Kefaya movement». Daily News Egypt. 30 de abril de 2013. Consultado em 21 de junho de 2013 
  5. «Egypt's 'Rebel' campaign gathered 22 mn signatures, says spokesman». Ahram Online. 29 de junho de 2013. Consultado em 29 de junho de 2013 
  6. «Egypt group: 22 million signatures against Morsi». Yahoo! News (Associated Press). 29 de junho de 2013. Consultado em 29 de junho de 2013 
  7. «Tamarod backs SCC president to replace Morsy». Egypt Independent. 15 de junho de 2013. Consultado em 18 de junho de 2013 
  8. «Is the clock ticking for Mursi? Opposition sets deadline for his ouster». Al Arabiya. 1 de julho de 2013. Consultado em 1 de julho de 2013 
  9. a b «Egypt's army gives parties 48 hours to resolve crisis». BBC. 1 de julho de 2013. Consultado em 1 de julho de 2013 

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