O termo terapia cognitiva pode designar em psicoterapia:[1]

No centro das terapias cognitivas se encontram as cognições. Cognições englobam atitudes, pensamentos, valores, juízos, e convicções. As terapias cognitivas partem do princípio de que a maneira como pensamos determina o modo como nos sentimos, nos comportamos e nossas reações corporais, e dão ênfase:[1]

  • à tomada de consciência das próprias cognições;
  • à verificação de quão razoáveis, apropriadas ou realísticas tais cognições são;
  • à correção de cognições irracionais ou inapropriadas e
  • à transferência das cognições corrigidas na forma de comportamento

A esse processo dá-se o nome de reestruturação cognitiva. As terapias cognitivas destacam o processo ativo da construção da percepção: não a realidade objetiva, mas a visão subjetiva - os processos de seleção e de juízo da percepção - determinam de modo decisivo o comportamento. Essa visão fenomenológica aproxima as terapias cognitiva da psicologia humanista.

A ênfase no embasamento empírico aproxima as terapias cognitivas da terapia comportamental, levando assim ao surgimento da terapia cognitivo-comportamental.

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Referências

  1. a b Beate Wilken: Methoden der kognitiven Umstrukturierung. Ein Leitfaden für die psychotherapeutische Praxis. 3. erweiterte Auflage. Kohlhammer, Stuttgart 2006, ISBN 3-17-019463-1
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