Teresa Amélia de Saxe-Altemburgo

aristocrata alemã

Teresa Amélia Carolina Josefina Antónia de Saxe-Altemburgo (em alemão: Therese Amalie Karoline Josephine Antoinette ; Ansbach, 21 de dezembro de 1836Palácio de Haga, 9 de novembro de 1914) foi a esposa do príncipe sueco, Augusto, Duque de Dalarna.[1]

Teresa
Princesa de Saxe-Altemburgo
Princesa da Suécia e Noruega
Duquesa Consorte de Dalarna
Teresa Amélia de Saxe-Altemburgo
Duquesa Consorte de Dalarna
Reinado 16 de abril de 1864
a 4 de março de 1873
 
Nascimento 21 de dezembro de 1836
  Ansbach, Reino da Baviera
Morte 9 de novembro de 1914 (77 anos)
  Palácio Real de Haga, Solna, Reino da Suécia
Sepultado em Igreja de Riddarholmen, Estocolmo, Reino da Suécia
Nome completo  
Teresa Amélia Carolina
Josefina Antônia
Marido Augusto, Duque de Dalarna
Casa Saxe-Altemburgo (nascimento)
Bernadotte (casamento)
Pai Eduardo de Saxe-Altemburgo
Mãe Amélia de Hohenzollern-Sigmaringen
Religião Luteranismo

Juventude editar

Filha do príncipe Eduardo de Saxe-Altemburgo e da princesa Amélia de Hohenzollern-Sigmaringen, Teresa passou a infância na Baviera. A sua mãe morreu quando ela tinha cinco anos e o seu pai quando tinha dezasseis anos, por isso Teresa passou a viver, a partir dessa idade, com a sua prima, a rainha Maria de Hanôver e um tio materno.

Biografia editar

Em 1864, o príncipe Augusto da Suécia e Noruega visitou-se em Düsseldorf, e passado uma semana foi anunciado o noivado. Casaram-se em Altemburgo, dia 16 de abril desse ano e, a partir de então, passou a ser princesa da Suécia e Noruega e duquesa de Dalarna.[1]

 
Teresa em 1890

Na Suécia, o seu nome era "Teresia" e era descrita como tendo uma aparência pequena e frágil. Teresa e Augusto nunca estiveram apaixonados, mas eram bons amigos, vivendo juntos sem problemas. Teresa tinha problemas mentais e uma tendência para desmaios. Uma vez Augusto disse: "As pessoas chamam-me estúpido, mas deviam ouvir a minha Teresa!" Teresa era amiga da sua cunhada Eugénia e passava os verões com ela em Gotlândia. Interessava-se por música e estava muitas vezes presente no seu lugar reservado na Academia Real de Música da Suécia.[2]

Depois de ficar viúva em 1873, Teresa passou a ter Louis De Geer como guardião. Nessa época, manteve correspondência com Ohan Demirgin, um conhecido artista cómico arménio que ela tinha conhecido em 1868 quando a sua presença na corte sueca provocou um escândalo. Em 1875, Fritz von Dardel escreveu: "A duquesa de Dalarna está agora a ser declarada louca pelos seus parentes na Alemanha e, a seu pedido, vai passar o inverno na Suíça para ser tratada por um médico."

Regressou à Suécia em 1890, onde passou a viver na Palácio de Haga, o que fez com que passasse a ser conhecida como duquesa de Haga. Tornou-se conhecida pelos seus cozinhados e comia tanto que acabou por ficar obesa nos seus últimos anos de vida. Morreu em 1914.[2]

Ancestrais editar

Referências

  1. a b http://www.thepeerage.com/p11096.htm#i110958
  2. a b Lars Elgklou (1978). Bernadotte. Historien - eller historier - om en familj
 
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