Tijuca

bairro do município do Rio de Janeiro no Brasil
 Nota: Para outros significados, veja Tijuca (desambiguação).

Tijuca é um bairro da Zona Norte do município do Rio de Janeiro. Está entre os bairros mais antigos, tradicionais e populosos da capital fluminense.[2] Seu índice de qualidade de vida, no ano 2000, era de 0,887, o 18º melhor do município, dentre 126 bairros avaliados, considerado alto.[7] Segundo dados de 2010, possui 163.805 habitantes,[8] sendo o maior da Zona Norte.[1] No ranking de bairros mais valorizados do município, a Tijuca ocupa a 22ª posição, em dados de outubro de 2022.[9]

Tijuca
Bairro do Rio de Janeiro
Estação Saens Peña do MetrôRio
Área 1 006,56 ha[1]
Fundação 1759 (265 anos)[2]
Imigração predominante Portugal Portugal,[3] Síria Síria, Líbano,[4] Estrela de Davi Judeus
IDH 0,926 (2000)[5]
Habitantes 163 805 (2010)[1]
Domicílios 67 183 (2010)[1]
Limites Alto da Boa Vista, Andaraí, Grajaú,
Vila Isabel, Maracanã, Praça da Bandeira,
Estácio e Rio Comprido
[6]
Distrito Tijuca
Subprefeitura Grande Tijuca
Região Administrativa VIII RA Tijuca
Mapa

Índice de Progresso Social editar

No ranking IPS da Prefeitura do Rio de Janeiro, a região administrativa da Tijuca onde se localiza o bairro da Tijuca conta com índices de 79.5 para IPS;[10] 85.8 para necessidades humanas básicas; 70.6 para fundamentos do bem-estar; e 82.1 para oportunidades, todos acima da média do município.[11]

Topônimo editar

"Tijuca" é um nome com origem na língua tupi e significa "água podre", de ty ("água") e îuk ("podre").[12] O nome se refere à região da Lagoa da Tijuca, que possui manguezal e água parada, e que está separada do bairro da Tijuca pelo Maciço da Tijuca.[13]

História editar

 
Brasão do bairro da Tijuca

Logo após a vitória dos portugueses sobre os franceses no episódio da França Antártica, em 1565, a região do atual bairro da Tijuca foi ocupada pelos padres jesuítas, que, nela, instalaram imensas fazendas dedicadas ao cultivo da cana-de-açúcar. Nessa época, foi construída uma capela dedicada a São Francisco Xavier que deu o nome à fazenda dos jesuítas mais próxima do Centro da cidade: a Fazenda de São Francisco Xavier. Em 1759, com a expulsão dos jesuítas do Brasil pelo Marquês de Pombal, as suas fazendas foram vendidas a centenas de novos sitiantes.[13][14]

 
Igreja de São Francisco Xavier do Engenho Velho, marco histórico do bairro da Tijuca.

A região passou a caracterizar-se pelas suas chácaras e, a partir do Século XX, passou a ser um bairro tipicamente urbano. Ainda assim, possui a terceira maior floresta urbana do mundo, a Floresta da Tijuca, plantada por determinação de dom Pedro II na segunda metade do século XIX pelo major Archer em terras de café desapropriadas, para combater a falta de água que se instalara na então capital do império. Trata-se de uma floresta secundária, uma vez que é fruto de replantio, compreendendo espécies que não são nativas da mata atlântica, a cobertura vegetal original.

Data de 1859 até 1866 o funcionamento pioneiro da primeira linha de transporte em veículos sobre trilhos[15] no Rio de Janeiro, com tração animal, anterior ao bonde elétrico, ligando o Largo do Rocio (a atual Praça Tiradentes) a um local perto da Usina (hoje conhecido como Muda), cobrindo um trajeto de 7 km.[16]

 
Quadro de Rugendas de 1820 mostrando visitantes indo para a Tijuca seguindo uma caravana mercante

Nos Estados Unidos e na Europa, onde o processo de urbanização das cidades foi pioneiro, o subúrbio, em geral, foi e continua sendo o espaço destinado às elites e classes médias – uma espécie de refúgio contra os aglomerados urbanos insalubres e perigosos da época das indústrias. São lugares bucólicos, ajardinados e de casas confortáveis. Até o início do século XX, essa acepção de subúrbio também se aplicava ao Rio de Janeiro; onde o subúrbio era o local de nobreza – não tão refinada como Botafogo ou o Engenho Velho, que eram bairros da aristocracia –, mas com serviços voltados a essa classe, que também se dirigiam para lá com fins de descanso.

Foi a partir da reforma urbana do prefeito Pereira Passos, em 1903, que o conceito de subúrbio ganhou contornos mais ideológicos e pejorativos no contexto do Rio de Janeiro. Com a implantação de uma nova ordem urbana no Centro da futura metrópole, associada também à expansão do mercado imobiliário para as classes altas à beira-mar, o proletariado do Centro foi “expulso” para os subúrbios, que passaram a ser vistos como locais estratégicos de escoamento dessa população marginalizada para bem longe do Centro “civilizado”. Como não houve uma política de moralização da classe trabalhadora nesse processo, o que favoreceu a emergência do caráter pejorativo que o termo “subúrbio” emana no cenário carioca.[17]

Com base no conceito pejorativo de subúrbio, como remetente à ideia de locais habitados por classes socioeconômicas menos privilegiadas, pode-se inferir que a Tijuca e sua região, em termos históricos, geográficos e especialmente ideológicos, não pode ser considerada um subúrbio da cidade, mesmo fazendo parte da Zona Norte, onde se localiza grande parte dos originais subúrbios. Originalmente aristocrática, a Tijuca sempre foi um bairro valorizado do Rio de Janeiro, berço de famílias tradicionais e de uma classe média com bom poder aquisitivo, mesmo com o êxodo dos anos 80 e 90.[18] O bairro passou 20 anos “adormecido”, devido ao processo de favelização, que acabou sendo maior que no restante da cidade por questões geográficas; no início da última década o bairro apresentou forte valorização imobiliária devido a melhorias estruturais oriundas do poder público.[19]

Em 23 de agosto de 1985, o decreto 5.280 definiu os atuais limites do bairro.[20]

Hidrografia editar

A Tijuca tem suas origens ligada à água. A Cascatinha Taunay, na Floresta da Tijuca, é cartão postal da Cidade do Rio de Janeiro.

Vários rios correm pelo território do bairro. O Rio Maracanã com extensão de 10.1 Km, tem como vertente o Alto da Boa Vista e sua foz no Canal do Mangue. O Rio Trapicheiro tem extensão de 5.2 Km e tem como vertente a Serra da Carioca e como foz o Rio Maracanã. O Rio São João, com 1.6 Km, nasce no Mirante do Excelsior e deságua no Rio Maracanã.[21]

Para prevenir enchentes em ocasiões de grandes chuvas foram construídos 3 piscinões: o da Praça Niterói com capacidade de acumular até 58 milhões de litros; o da Praça Varnhagen para até 43 milhões de litros; e o da Praça da Bandeira com limite de 18 milhões de armazenamento.[22]

Infraestrutura urbana editar

 
Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro, fundado em 1880 na Rua Mariz e Barros

A Tijuca compreende a Área de Planejamento 2.2,[23][24] tem 1.006,56 hectares de extensão territorial, 56.980 domicílios (censo de 2000) e integra a Região Administrativa da Tijuca (VIII RA), junto com os bairros da Praça da Bandeira e Alto da Boa Vista.[25] É sede da Superintendência/Subprefeitura da Grande Tijuca.

 
Rua Professor Lafayette Cortes
 
Colégio Militar do Rio de Janeiro na Rua São Francisco Xavier

O bairro abriga educandários tradicionais da cidade, como o Colégio Pedro II, que teve instalada a sua primeira unidade de externato na Tijuca em 1858; o Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ), fundado em 1880 como a então Escola Normal do Município da Corte, formando educadoras - as "normalistas"; o Colégio Militar do Rio de Janeiro - a Casa de Tomás Coelho, formando gerações de cidadãos e líderes desde 1889; o Colégio Marista São José, fundado em 1902 pelos irmãos Maristas; o Colégio Batista Shepard, fruto do idealismo de duas pessoas: Salomão Ginsburg e John Watson Shepard, em 5 de março de 1908;[26] o Colégio Maria Raythe, de 1914;[27] entre outros colégios.

A Tijuca sediou o America Football Club, principal clube de futebol do bairro fundado em 18 de setembro de 1904 e que conquistou sete Campeonatos Estaduais (em 1913, 1916, 1922, 1928, 1931, 1935 e 1960) além de uma Taça Guanabara em 1974, a primeira edição da Taça Rio em 1982 e a mais importante conquista de sua história, a Taça dos Campeões, também em 1982. O bairro possui ainda o Tijuca Tênis Clube fundado em 11 de junho de 1915,[28] o Club Municipal, desde 1932, o Montanha Clube fundado em 1949, a Associação Atlética Tijuca de 1943, o Clube Monte Sinai desde 1959, o Country Clube da Tijuca desde 1963,[29] e oito clubes portugueses: Orfeão Português, Orfeão Portugal do Rio de Janeiro, Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria, Casa de Trás os Montes e Alto Douro, Casa dos Açores, Casa do Porto, Casa dos Poveiros do Rio de Janeiro e Casa das Beiras.[30]

 
Rua das Flores.

Há importantes construções históricas como a igreja de São Francisco Xavier - a primeira erguida na Tijuca, frequentada pelo Duque de Caxias[31] e visitada pelo Papa Francisco em 2013;[32] a Basílica de Santa Teresinha do Menino Jesus dos Carmelitas (1925), na Mariz e Barros, a primeira do mundo consagrada à Santa das Rosas;[33] o Santuário Basílica de São Sebastião igreja de São Sebastião dos Capuchinhos erguido em 1931; as igrejas de Santo Afonso, e a dos Sagrados Corações. O palácio dos Bianca, uma vivenda majestosa construída na década de 1920 pela família espanhola Bianca, foi tombado pelo patrimônio histórico e convertida no Centro de Referência da Música Carioca da Prefeitura do Rio Arthur da Távola.[34] A Casa Granado, com a filial da Tijuca inaugurada em 1917[35] é um tradicional estabelecimento de comércio farmacêutico fundado em 1870, e funciona até hoje na Praça Saenz Peña, entre outros.

Mobilidade urbana editar

O bairro tem excelentes meios de mobilidade urbana e integração entre modais, atendido pela Linha 1 do Metrô Rio através de quatro estações: Afonso Pena, São Francisco Xavier, Saens Peña e Uruguai,esta última inaugurada em março de 2014, no dia de sua inauguração sendo atualmente o terminal-norte da Linha 1 do Metrô do Rio de Janeiro.

 
Estação Uruguai

Desde 2010 o bairro dispõe de diversas ciclofaixas e inúmeras estações do projeto BikeRio.[36]

Várias linhas de ônibus com ponto final da Praça Sáenz Peña fazem a ligação da Tijuca com outros bairros como as linhas 621 e 622 a Penha; 625 a Olaria; 629 a Irajá; 630 ao Conjunto Habitacional IAPI da Penha; 636 a Praça Seca; 638 a Marechal Hermes; e 639 ao Jardim América.[37]

Os trens da SuperVia servem ao bairro pela Estação Maracanã com interligação com a Linha 2 do MetrôRio.[38]

Mais de 15 pontos de taxi suprem os tijucanos desse meio de transporte.

Nas comunidades, os mototáxistas atendem à população que adere a essa via rápida e alternativa de transporte.

Devido às suas variadas opções de transporte tem se tornado uma opção de estadia para turistas nacionais e estrangeiros.

Estacionamentos de veículos editar

São muitas as opções para estacionamento de veículos de passageiros. A Garagem Rabicho da Tijuca, operada pela Estapar no subterrâneo do Metrô tem entradas pela rua Abelardo Chacrinha Barbosa e Rua Pinto de Figueiredo,[39] possibilita a integração dos ocupantes dos veículos diretamente com a Estação Uruguai e oferece vagas cobertas.

No Shopping Tijuca existem 6 níveis com vagas cobertas e a céu aberto;[40] é operado pela BRMalls e tem serviço de Vallet no piso G1, com entrada em rampa pela Rua Eng. Enaldo Cravo Peixoto.

Os mercados Extra, Guanabara, Mundial, Prix e Hortifruti oferecem estacionamentos para seus clientes durante o período de compras. Outros locais oferecem estacionamentos privados. No entorno da Praça Castilho de França há vagas de estacionamento público, assim como em várias ruas do bairro.

Serviços públicos editar

Os serviços de eletricidade são providos pela Light.[41] O fornecimento de gás natural é mantido pela Naturgy.[42] O abastecimento de água e esgotamento sanitário é provido pela Águas do Rio.[43] A limpeza urbana é feita pela Comlurb, que mantém sede no bairro desde 1904.[44]

Saúde editar

O Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (HUGG-Unirio) – credenciado como "Centro Nacional de Referência em AIDS" em 1987[45] –, atende a cerca de 50 especialidades[46] na Rua Mariz e Barros, 775.[47]

A Policlínica Naval Nossa Senhora da Glória (PNNSG), da Marinha do Brasil, atende desde 15 de agosto de 1951 na Rua Conde de Bonfim, 54, tem como missão prover a assistência médico-hospitalar em nível primário e secundário aos usuários do sistema de saúde da Marinha (SSM).[48][49]

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é localizada Rua Conde de Bonfim em frente ao nº 289, esquina com a Rua Pareto, Praça Saens Peña.[50]

O Centro Municipal de Saúde Heitor Beltrão que funciona na Rua Desembargador Isidro, 144, foi inaugurado em 13 de julho de 1964.

Hospitais e clínicas privadas complementam os serviços de saúde na Tijuca. Dentre estes destacam-se: Hospital São Vicente de Paula, Hospital São Francisco da Penitência (antigo Hospital Venerável Ordem Terceira), Hospital Badin, Hospital Evangélico, Prontocor, Casa de Saúde Santa Therezinha, Pronto Baby e uma série de outros centros médicos.

Segurança e unidades militares editar

A Tijuca é atendida pela 18ª (parcialmente) e pela 19ª Delegacia de Policia Civil, localizadas na Rua Barão de Iguatemi, 331 e Rua General Espírito Santo Cardoso, 208, respectivamente.[51]

O 6º Batalhão da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) tem seu quartel central na Rua Barão de Mesquita, 625 e sua área de atuação se estende para os bairros do Andaraí, Grajaú, Vila Isabel e parte do Alto da Boa Vista.[52]

Em 2010, foi inaugurada a primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do bairro, no Morro do Borel.[53] Em seguida vieram as UPPs do Morro da Formiga[54] e do Morro do Salgueiro.[55]

A Operação Segurança Presente teve a sua unidade Operação Tijuca Presente inaugurada em 3 de janeiro de 2019, com a sua base operacional na Praça Sáenz Peña.[56] A partir de maio de 2021, a área da atuação dessa operação foi ampliada até o Largo da Segunda-Feira.[57]

A Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio) atua na Tijuca através da 8ª Inspetoria e tem área de atuação abrangendo, além da Tijuca, os bairros de São Cristóvão, Benfica, Triagem, Mangueira, Vasco da Gama, Praça da Bandeira, Alto da Boa Vista, Vila Isabel, Andaraí, Grajaú e Maracanã,[58] abrangendo a Praça Saenz Peña, a Praça Varnhagen, a Av. Maracanã, as ruas Barão de Mesquita, Conde de Bonfim, Maxwell e vias próximas.

O 11º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro (CBMERJ) mantém seu quartel na Rua 8 de Dezembro, 456, em Vila Isabel e atua, além de Vila Isabel e Tijuca, nos bairros de Benfica, Grajaú e São Cristóvão.[59]

O Conselho Comunitário de Segurança (CCS)[60] da Grande Tijuca (6ª AISP)[61][62] iniciou suas atividades em julho de 2006 e desde então vem mantendo suas atividades com reuniões mensais regulares.

Gastronomia editar

A Tijuca conta com três polos gastronômicos estabelecidos tradicionalmente:[63] praça Varnhagen, rua Uruguai e rua Mariz e Barros, tendo ainda a praça Saens Peña com muitos bares, confeitarias e restaurantes.

Muitos restaurantes tradicionais estão presentes no bairro como: Buxixo Choperia;[64] Fiorino Ristorante;[65] La Mole;[66] Pizzaria Domenica;[67] Parmê;[68] Rei do Bacalhau; Turino Restaurante; Siri; Toca da Traira[69] e Umas e Ostras;[70]

No passado, funcionaram o Bar Divino, na Rua do Matoso, aonde a Turma da Bossa Nova fez ponto,[71] a Churrascaria Rincão Gaúcho, na rua Marques de Valença nº 83, onde caravanas de turistas chegavam em seus ônibus para assistirem a shows,[72] e a tradicional Churrascaria Estrela do Sul, na Avenida Maracanã nº 649, local em que a Familia Caumo serviu saboroso churrasco a rodizio por 45 anos, fechando as portas em 30 de junho de 2019.[73]

Outros restaurantes tradicionais se fazem presentes no Shopping Tijuca como: Abbraccio; Delirio Tropical; Galli; Gula Gula; Gurumê; Lentrecote de Paris; Mamma Jamma; Outback Steakhouse, dentre outras marcas.[74]

Redes de fast-food mantém suas lojas nos shoppings ou em ruas tradicionais, como é o caso da rede McDonald´s com 3 lojas no bairro: na Avenida Maracanã - Shopping Tijuca, Rua Barão de Mesquita, e na Rua Mariz e Barros.[75]

Tati Doces nasceu na Tijuca em 1977,[76] assim como a Lecadô,[77] tradicionais pelas suas tortas e bolos.

Muitas padarias e confeitarias tradicionais estão instaladas na Tijuca como: Confeitaria Rita de Cássia; Imperial (antiga Trigus); Pão e Companhia 1941; Casa do Pão; Santa Marta; e Arte & Pão.[78]

Uma curiosidade do bairro são as duas lojas da Drogaria Venâncio que mantém, na Praça Sáenz Peña e na Rua General Roca, os tradicionais pontos do Café Palheta.[79]

Atividades de negócios editar

Na praça Saens Peña e proximidades concentram-se variadas atividades de comércio e serviços.

Da rua Conde de Bonfim e à rua Haddock Lobo encontram-se lojas comerciais que vão desde a rua Uruguai até o largo da Segunda-Feira, com diversos setores presentes em todo o bairro e algumas galerias de comércio.

O Shopping Tijuca, inaugurado em 1996,[80] localizado na Avenida Maracanã, 987, ocupa o quarteirão delimitado pela Rua Eng. Enaldo Cravo Peixoto e pela Praça Luís La Saigne e Praça Celso da Rocha Miranda, consolida sua presença no bairro atraindo consumidores de outras regiões, especialmente pelas facilidades de acesso graças a proximidade da estação Saens Peña do MetrôRio.

 
Entrada principal do Shopping Tijuca

Gentílico editar

Tijucano é a denominação dada ao morador da Tijuca. É o bairro do Rio de Janeiro mais identificado pelo seu gentílico. Considera-se a principal característica do tijucano o fato dele ser muito apegado ao bairro e, de certa forma, tradicionalista e conservador. Isto se explica pela razão de que, no imaginário carioca, o tijucano, enquanto elite do Rio de Janeiro no início do século XX, contrapunha a identidade cosmopolita e praiana propagada pela elite que passou a ocupar a Zona Sul nesta mesma época.[81]

Atualmente, tal designação continua em vigor nos diálogos e sociabilidades cariocas, sendo o tijucano representante e/ou parte de uma comunidade - no caso, o bairro da Tijuca - com cultura, valores e orgulho próprio.

Praças
  • Praça Saens Peña: Presidentes argentinos Luis e Roque Sáenz Peña, que governaram aquele país entre 1892 e 1895, e 1910 e 1914, respectivamente.[82]
  • Praça Castilho de França, mais conhecida como Praça Afonso Pena: a praça possui uma estação de metrô e se localiza próximo ao Rio Comprido.[83]
  • Praça Xavier de Brito: também conhecida como Praça dos Cavalinhos pela tradicional atração que imprime ao local o encanto bucólico das cidades do interior.[84] Esta praça abriga alguns blocos no período de carnaval e vários eventos de gastronomia ao longo do ano.
  • Praça Marino Gomes Ferreira - Governador (1968-1969) do Rotary International.
  • Praça Carlos Paolera situada defronte a Igreja de São Francisco Xavier.
  • Praça Varnhagen: Em uma área mais residencial a praça possui vários restaurantes, sendo o polo gastronômico do bairro. É considerada uma das partes mais boêmias da Tijuca por causa da grande quantidade de bares ao redor.
  • Praça Professor Pinheiro Guimarães: localizada na confluência da Rua Conde de Bonfim, com as ruas Livreiro Francisco Alves e Embaixador Ramon Cárcano, na Usina
  • Praça Hans Klussman. Localizada no alto da Rua Sabóia Lima, onde há um riacho que desemboca no Rio Trapicheiros passando nos fundos do Colégio Batista. É mais conhecida por ser a praça com bichinhos de argamassa, moldados em arte naïf por um vizinho atuante, o professor Paulo de Tarso.[85]
  • Praça Gabriel Soares: fica no encontro das ruas Desembargador Isidro, Bom Pastor e José Higino. Além de ser o ponto final da linha 409 (Saens Peña-Horto), é um dos recantos mais bucólicos do bairro da Tijuca.
  • Praça Hilda: localiza-se na confluência das ruas Deputado Soares Filho, Pareto e Santa Sofia. Na verdade, é um largo loteado de edifícios dos anos 1950/60.[86]
  • Praça Luiz La Saigne: homenageia o fundador, no Brasil, da Sociedade Anônima Brasileira Estabelecimentos Mestre et Blatgé, que em 1939 passou a denominar-se Mesbla; praça que margeia a Avenida Maracanã em frente ao Shopping Tijuca.
  • Praça Lamartine Babo: No encontro da Av. Maracanã com Rua Barão de Mesquita, próximo ao acesso ao 1º Batalhão da Policia do Exército
  • Praça Barão de Corumbá: Rotatória na confluência das ruas Andrade Neves, Visconde de Cabo Frio e Homem de Melo, aonde se localiza a Igreja Batista Itacuruçá
  • Praça Paulo Zouain: localizada entre a Rua Eng. Enaldo Cravo Peixoto, 215 e a Rua Barão de Mesquita, 262[87]
Largos

Cultura editar

Escolas de samba editar

Na Tijuca, se localizam as escolas de samba Unidos da Tijuca, esta fundada em 31 de dezembro de 1931, com quatro campeonatos e tres vice-campeonatos em sua trajetória, baseada no morro do Borel, e a Império da Tijuca, fundada em 1940, baseada no morro da Formiga. A Império da Tijuca ainda possui seu grêmio recreativo no bairro; a Unidos da Tijuca devido a má localização da quadra do Borel está sediada no bairro Santo Cristo porém a escola segue representando a Tijuca.

Teatros editar

A Tijuca é o único bairro da Zona Norte a possuir mais de dois teatros, obtendo nível de acesso cultural aproximado ao que oferece a Zona Sul da cidade. Há sete teatros no bairro: Teatro Angel Vianna do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro,[carece de fontes?] Teatro Henriqueta Brieba do Tijuca Tênis Clube, Teatro SESC Tijuca, Teatro Municipal Ziembinski,[88] e o Teatro do Centro Municipal de Referência da Música Carioca Artur da Távola.

Cinemas editar

Possui salas de exibição da rede Kinoplex no Shopping Tijuca[89] e no Boulevard Rio Shopping.[90]

Museu editar

Espaço Ciência Viva.[91]

Celebridades nascidas na Tijuca editar

Celebridades que viveram na Tijuca editar

Religião editar

A Tijuca possui diversos centros religiosos ligados a nove diferentes crenças, como para o catolicismo, protestantismo, budismo, candomblé, espiritismo, islamismo, judaísmo e mormonismo. No bairro mais precisamente na Rua Conde de Bonfim também se localiza a única Mesquita do Estado do Rio de Janeiro, devido à grande presença de árabes no local.

Educação editar

 
Fachada do CMRJ, na rua São Francisco Xavier.

Instituições tradicionais editar

Escolas municipais[115] editar

  • Almirante Barroso
  • Araújo Porto Alegre
  • Barão de Itacurussá
  • Bombeiro Geraldo Dias
  • Borel
  • Chácara do Céu
  • Francisco Cabrita
  • Frei Cassiano
  • General Euclydes de Figueiredo
  • Jornalista Brito Broca
  • Laudimia Trotta
  • Leitão da Cunha
  • Mário da Veiga Cabral
  • Orsina da Fonseca
  • Prudente de Moraes
  • Samuel Wainer CIEP
  • Soares Pereira

Creches municipais editar

  • Casa Branca - Professor Paulo Freire
  • Raio de Sol
  • Raízes do Salgueiro
  • Tia Bela
  • Tia Maria
  • Doutor Ronaldo Luiz Gazolla

Esportes e lazer editar

 
Antiga sede do America FC, na rua Campos Sales.

Clubes esportivos editar

Clubes de serviços editar

Sub-bairros editar

Ver também editar

Referências

  1. a b c d «Rio Prefeitura - Bairros cariocas - Lagoa». Consultado em 25 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 2 de setembro de 2013 
  2. a b «Tijuca, um dos bairros mais tradicionais do Rio de Janeiro». MultiRio. Consultado em 31 de janeiro de 2024 
  3. «Imigração Portuguesa: lembranças de terras distantes. Tijuca e São Cristóvão como estudo de caso» (PDF). Consultado em 18 de janeiro de 2018 
  4. «Grande Tijuca vira ponto-chave para imigrantes árabes no Rio». O Globo. Consultado em 18 de janeiro de 2018 
  5. Instituto Pereira Passos; IBGE. «Tabela 1172 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH), por ordem de IDH, segundo os bairros ou grupo de bairros - 2000» (XLS). Consultado em 23 de julho de 2008 
  6. «Bairros do Rio». www.armazemdedados.rio.rj.gov.br 
  7. «Bairros com Alto Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH) em 2000». www.armazemdedados.rio.rj.gov.br 
  8. http://populacao.net.br/populacao-tijuca_rio-de-janeiro_rj.html
  9. Eu,Rio!; Rio!, Portal Eu; Rio!, Eu (20 de fevereiro de 2023). «Confira os bairros do Rio com preços mais caros do metro quadrado dos apartamentos». Eu, Rio!. Consultado em 13 de agosto de 2023 
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