A romanização do hebraico é o processo de transliteração da língua hebraica para a língua portuguesa.

O caso do hebraico talvez seja o mais simples entre as línguas que precisam de transliteração, já que não há muitas versões a seguir: o padrão adotado em Israel (o único país onde esse alfabeto é usado oficialmente) segue a transliteração para o inglês, por razões históricas e políticas.

Há exceções, porém, para judeus “retornados” de origem centro-européia (principalmente alemã ou russa, os chamados asquenazes). Assim, os sobrenomes “Rabinowitsch” e “Rabinovitch” são facilmente identificados como imigrantes de nome asquenaze via alemão e francês (um polonês seria “Rabinowicz”) e provavelmente serão escritos, em inglês e espanhol, como Rabinovich. Nestes casos recomenda-se manter a grafia original, já que eles se registraram com essas grafias nos países ocidentais onde viveram.

No entanto, para judeus russos de imigração recente (cerca de 16% da população de Israel), deve-se usar a mesma regra de transliteração do russo. Há também muitos sobrenomes notórios e comuns na Europa Oriental como Stern, Sternberg, Bronstein, Freud, Egert e Stein que foram adotados por famílias judias ao longo dos séculos sem necessidade de qualquer transliteração.

Obviamente, só existe a necessidade de transliterar quando o original está grafado em alfabeto hebraico (quase sempre, pessoas que vivem em Israel). No caso de judeus europeus e nos EUA, mantém-se a grafia latinizada como está.