Usuária:Futurahokage/Escândalo da Burning Sun


Escândalo da Burning Sun
[[Ficheiro:|250px|center]]
Seungri, em 2018 e Jung Joon-young em 2015
Principais ídolos coreanos envolvidos no Escândalo da Burning Sun e nas salas de bate-papo da KakaoTalk
Local do crime Boate Burning Sun, dentro do Hotel Le Méridien, 120 Bongeunsa-ro, Gangnam, Seul 06124, Coreia do Sul
Data 23 de fevereiro de 2018 – 17 de fevereiro de 2019
Tipo de crime
  • (1) Favorecimento ou compra de prostituição
  • (2) Apostas esportivas locais ou em outro continente
  • (3) Transações financeiras ilícitas
  • (4) Violações de operações de negócios
  • (5) Incitação à violência
  • (6) Peculato
  • (7) Tirar ou compartilhar imagens de forma ilícita
  • (8) Evasão fiscal
  • (9) Consumo habitual de drogas
  • (10) Tráfico e distribuição de drogas
  • (11) Suborno de policiais
  • (12) Aceitação de subornos
  • (13) Abuso de poder (policiais)
  • (14) Abuso sexual ou estupro
Réu(s)
  • co-CEO da Burning Sun, Lee Sung-hyun (11)
  • co-CEO da Burning Sun, Lee Moon-ho (9, 11)
  • Seungri (1-7)
  • CEO da Yuri Holdings, Yoo In-seok (1, 4, 6)
  • Yang Hyun-suk (1, 2, 3)
  • Ex-policial de Gangnam, Kang (12)
  • Chefe policial da Agência de Polícia Metropolitana de Seul, Yoon Gyu-geun (12, 13)
  • Investidora da Burning Sun, Madam Lin/Kim Lim/Yi Ju Lin (6)
  • CEO das Indústrias Cheonwon, Choi Tae-young (6)
  • Proprietário do Club Arena, Kang (8)
  • Proprietário do Club Arena, Lin (8)
  • Frequentador do clube e primeiro repórter, Kim Sang-kyo (14)
  • Diretor musical (MD) da Burning Sun, MD Cho (9, 10)
  • Participantes da Burning Sun (1, 2, 6, 7, 9, 10)
  • Outros participantes locais do entretenimento (7, 9, 10, 14)
Consequência O escândalo da Burning Sun não se limitou apenas ao que aconteceu dentro do clube, mas também ao uso do bate-papo KakaoTalk, usado pelos acusados para compartilhar videos pornográficos ilegais, e a uma série de escândalos que afetaram a agência de entretenimento YG Entertainment

O Escândalo da Burning Sun, também conhecido como Burning Sun-gate,[1][2] foi um escândalo sexual e do entretenimento que ocorreu em Seul, na Coreia do Sul em 2019, que envolveu diversas celebridades, incluindo ídolos sul-coreanos de grupos masculinos de k-pop e policiais. As alegações de crimes sexuais foram inclusas em o que foi chamado no país de "Molka" (hangul: 몰카; rr: Molka), abreviação de "mollae-kamera" (hangul: 몰래카메라; rr: mollae-kamera; lit. câmera escondida), palavra em coreano que descreve a distribuição online de vídeos sexuais de Molka, e o escândalo se tornou crucial nos partidos políticos, que o usaram como token falando sobre c.omo deveriam lidar com o problema.[3][4][5]

Tudo começou em 28 de janeiro de 2019, quando a MBC Newsdesk relatou uma suposta agressão ocorrida em novembro de 2018 vinda de um membro da equipe da Burning Sun, uma boate famosa em Gangnam.[6][7][8] A investigação da Agência Policial Metropolitana de Seul logo se voltou para um suposto envolvimento do clube em prostituição, tráfico de drogas e corrupção policial.[9] Seungri, cantor do grupo masculino Big Bang, era um dos diretores do clube,[10] e posteriormente se aposentou da indústria do entretenimento em 11 de março de 2019, após ser acusado de suborno sexual.[11][12] O escândalo rapidamente englobou alegações de estupro e câmeras de espionagem quando o cantor e artista Jung Joon-young confessou ter filmado secretamente relacões sexuais com mulheres e compartilhado esses vídeos sem conhecimento ou consentimento nas salas de bate-papo de Jung Joon-young na KakaoTalk, e ele anunciou a sua aposentadoria da indústria do entretenimento em 12 de março de 2019. Enquanto investigava o escândalo do Burning Sun, a SBS funE descobriu vídeos datados de 2015 a 2016, bem como conversas compartilhadas por Joon-young nos grupos de bate-papo na KakaoTalk com Seungri e conhecidos.[13][14] Essa exposição na sala de bate-papo atingiu imediatamente algumas celebridades, e mais outras, à medida que o caso se desenvolvia. Em 14 de março, Yong Jun-hyung, do Highlight, e Choi Jong-hoon, do FT Island, renunciaram aos seus cargos, após alegações de que eram participantes das salas de chat,[15][16] e a agência de Lee Jong-hyun, do CNBLUE, admitiu seu envolvimento em 15 de março.[17]

Os procedimento legais para investigações criminais geradas pelo escândalo continuaram até 2021. Ainda que vários policiais tenham sido punidos por suas ações envolvendo o clube Burning Sun, os casos de maior repercussão resultaram em absolvições nos julgamentos. O co-CEO da Burning Sun, Lee Sung-hyun, testemunhou que subornou um ex-policial chamado Kang para cobrir um incidente com um frequentador de clube menor de idade, mas a sentença de um ano de prisão de Kang foi anulada por falta de provas. Além disso, outro caso bem divulgado envolveu um policial de alta patente, Yoon Gyu-geun, que foi preso por acusações de suborno e mediação de favores para o clube Burning Sun e outros, terminando com um veredito de inocente no seu primeiro julgamento. Entre outros vereditos, o co-CEO da Burning Sun, Lee Moon-ho, foi condenado a um ano de prisão por uso habitual de drogas, incluindo ecstasy e cetamina em clubes de Gangnam, e um dos promotores do clube, MD (Music director) Cho, foi condenado a quatro anos e seis meses por tráfico e uso de drogas. Devido ao interesse público no escândalo, a polícia conduziu fiscalizações de drogas em locais de entretenimento que gerou centenas de prisões de usuários de drogas, a maior parte de ecstasy e GHB, uma droga comum para crimes de estupro; além de casos de abuso sexual, estupro, e a filmagem ilegal de vídeos sob uso de drogas.

O sócio de Seungri, Yoo In-seok, admitiu ter fornecido prostitutas a potenciais investidores japoneses e recebeu uma suspensão da pena para três anos de liberdade condicional e uma acusação de peculato. O chefe da agência de Seungri, Yang Hyun-suk, admitiu apostas em jogos de azar e transações ilegais de dinheiro em cassinos de Las Vegas e foi condenado a pagar uma multa, junto com três associados da YG e YGX. O caso de Seungri foi concluído em janeiro de 2022 em um tribunal militar de apelações, com redução de pena de prisão para um ano e meio e multa. As nove acusações incluíam o hábito de jogos no exterior e transações financeiras ilegais, mediação e compra de prostituição, incitação à violência, violação da Lei de Crimes Econômicos Específicos, peculato, compartilhamento ilícito de fotos e violação de operações comerciais.

Referências

  1. Kil, Sonia (March 28, 2019). «K-Pop Crime Cartel Revealed as Korea's Burning Sun Scandal Expands». Variety. Consultado em April 4, 2019. Cópia arquivada em March 31, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  2. Lee, Suh-yoon (May 17, 2019). «'Not again,' women's groups say after Burning Sun probe fails to bring justice». The Korea Times. Consultado em April 4, 2019. Cópia arquivada em May 18, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  3. Suzuki, Sotaro (March 21, 2019). «K-pop scandal spills into South Korea's political arena». Nikkei Asian Review. Consultado em March 22, 2019. Cópia arquivada em March 21, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  4. Borowiec, Steven (March 19, 2019). «Commentary: BIGBANG's Seungri's sex trafficking scandal and the end of K-pop's innocence». Channel NewsAsia. Consultado em March 22, 2019. Cópia arquivada em March 19, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  5. Munzenrieder, Kyle (March 12, 2019). «Seungri and Jung Joon-Young Retire Amid a K-Pop Scandal That's Rocking South Korea». W. Consultado em March 22, 2019. Cópia arquivada em March 27, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  6. Jung, Da-min (February 8, 2019). «Seungri apologizes over growing Burning Sun club scandal». The Korea Times. Consultado em March 20, 2019. Arquivado do original em February 3, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  7. Ock, Hyun-ju (March 19, 2019). «[Newsmaker] State authority blocks truth, says man who blew open Burning Sun scandal». The Korea Herald. Consultado em March 20, 2019. Arquivado do original em March 19, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  8. Ock, Hyun-ju (March 19, 2019). «Police accelerate probe into Burning Sun scandal». The Jakarta Post. Consultado em March 20, 2019. Arquivado do original em March 23, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  9. Kang, Haeryun (March 19, 2019). «The K-pop sexual assault scandal is just the beginning». The Washington Post. Consultado em March 20, 2019. Arquivado do original em March 20, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  10. Mokhtazar, Syahirah (February 3, 2019). «#Showbiz: Seungri apologises over 'Burning Sun' scandall». New Straits Times. Consultado em March 20, 2019. Arquivado do original em February 5, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  11. Herman, Tamar (March 11, 2019). «BIGBANG's Seungri Retires From Entertainment Industry». Billboard. Consultado em March 20, 2019. Arquivado do original em March 28, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  12. Kim, Jae-heun (March 10, 2019). «Big Bang's Seungri booked on sex bribery charge». The Korea Times. Consultado em March 20, 2019. Arquivado do original em March 25, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  13. «Jung Joon-young: K-pop star quits over secret sex videos». BBC News. March 13, 2019. Consultado em March 20, 2019. Arquivado do original em March 13, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  14. Lee Dong-hwi; Pyo Tae-jun; Yoon Soo-jung (March 13, 2019). «Jung Joon-young Booked in Sex Tape Scandal». The Chosun Ilbo. Consultado em March 20, 2019. Arquivado do original em March 13, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  15. Hurst, Daniel (March 14, 2019). «'I was stupid': K-pop scandal engulfs third star who admits watching secret sex video». The Guardian. Consultado em March 20, 2019. Arquivado do original em March 14, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  16. Lee, Hakyung Kate (March 15, 2019). «Sex scandal sweeps through South Korean music industry». ABC News. Consultado em March 25, 2019. Arquivado do original em March 13, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  17. «CNBLUE member Lee Jong-hyun admits to involvement in sex scandal». The Korea Times. March 17, 2019. Consultado em March 20, 2019. Arquivado do original em March 22, 2019  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)