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Pascal Comelade editar

Biografia editar

Nascido o 1955 a Montpeller, de pequeno por casa sua passaram muitos músicos da costa Sul da fronteira. A sua mãe, Eliane Thibaut-Comelade, é cozinheira e autora de vários livros sobre cozinha, especialmente cozinha (medieval) catalã. O seu pai, Pere Comelade, é psiquiatra. De 1974 ao 1978 viveu em Barcelona, na casa de Lluís Llach. Conheceu, entre outros, Maria do Mar Bonet, Quico Pi da Serra e Toti Costumar, e fez amizade com Ovidi Montllor e Víctor Nubla (músico experimental, membro de Macromassa). Depois de uns anos a Montpeller voltou para Barcelona, concretamente a Graça onde entrou em contacto com uma verdadeira boémia, representada principalmente pelo poeta Enric Casasses, com quem continua colaborando, ou com o cartonísta Max. Atualmente vive em Ceret, onde em 2010 fez uma exposição ao museu de arte moderna.[1] Em 2020 expôs diversos quadros que tinha como tema a Música invisível à Providence-Centro Catalão de Arte Vive de Ilha (Rosselló).

Música editar

Pascal Comelade é um músico difícil de definir. É compositor e multi-instrumentista. As suas obras são com frequência muito curtas, de 2 ou 3 minutos, e quase sempre instrumentais. Dele se chegou a dizer que é um rocker ultra minimalista ou um clássico posto-moderno. Faz música de vanguardista sem esquecer as raízes. Sobre como outros o qualificam, afirma: «Estou farto de ser o filho de Erik Satie, o sobrinho de Nino Rota e o não sei que de Kurt Weill». Desfruta de um grande reconhecimento em França e no Japão. Editaram-se discos especialmente para este último país, e inclusive existe uma banda japonesa, denominada Pascals que editaram dois discos, Pascal Comelade presentes Pascals e Abiento. O primeiro é de versões do músico catalão e o segundo inclui, além de duas versões dele, várias composições próprias e um par de adaptações de outros músicos, sempre passados por um sedàs comeladià. Atuou por todo Europa e o Japão. Colaborou com uma infinidade de músicos. Como por exemplo, a nível catalão com Toti Costumar e Gerard Jacquet e a nivel internacional com PJ Harvey (que pôs voz à genial Love too soon), Robert Wyatt e Richard Pinhas e Cathy Claret. Alega também que fará um disco com a cantora britânica PJ Harvey. Colaborou com Sisa na composição do álbum deste "Viva a liberdade". Aparte, um dos seus álbuns, O Cabaret Galáctico, se diz igual que uma canção do cantautor galáctico. Assim mesmo vai cantar o poema Bueno de Acidentes Polipoètics. Fez várias bandas sonoras, especialmente para filmes franceses, e música para dança e teatro. Por exemplo para os espetáculos Zumzum-ka e Psitt!!, Psitt!! da companhia de Cesc Gelabert e para a adaptação teatral da praça do diamante feita por Joan Ollé. Apesar do seu sucesso a nível de crítica, quiçá a sua composição mais conhecida em Cataluña é Sem O Ressò Do Dring, e mal pois foi o fundo musical da campanha de promoção da programação de verão de Tv3 do 2004.

Versões editar

Uma das constantes nos seus álbuns é o fato de adaptar melodias de outros ao seu estilo. Inclusive tem um álbum inteiro dedicado, Danses te Chants de Syldavie, com, por exemplo, Honky Tonk Women dos Rolling Stones, Brand New Cadillac dos The Clash, Egyptian Reggae, The Third Man Theme, Mexican Theme from Rio Bravo, Amapola, The Godfather Waltz, Bésame mucho ou The Midnight Special. Também adaptou música tradicional catalã, como nos álbuns Música Pop - Danses de Cataluña Norte e os dois volumes de Pop Songs do Rosselló, com Gerard Jacquet. Aparte, não é estranho se encontrar sardanas aos seus discos, como O espinosa ética da santa espinha, da Santa espinha de Enric Morera, ou a Sardana dos desamparats. Tem versionado também vários hinos revolucionários, como las barricadas, Hijos do pueblo, No poço Maria Lluïsa ou A bela Ciao. A nível de músicos catalãos tem versionado várias vezes Homenageio a Teresa, de Ovidi Montllor, com o título Teresa e várias canções de Sisa, como o Homem desenhado, bem como uma mais que comovedora e sensual versão da canção "#Moço de Porcellana" de Paz Orla, na homenagem que organizou a revista Enderrock pelos 35 anos da publicação do disco "Dioptria", por muitos o primeiro e melhor disco da música em catalão.

A Bel Canto Orquestra editar

Ao que parece, o fato de sentir Music for Amplified Toy Pianos, de John Cage, afectou-o bastante e decidiu explorar este caminho. Para muita gente, Pascal Comelade é "aquele músico louco que toca com instrumentos de brinquedo". Tanmateix, em realidade o que faz é, por uma banda, usar brinquedos como instrumentos, e por outra tocar pianos e guitarras reduzidos, não realmente brinquedos. A Bel Canto Orquestra é a orquestra com quem costuma tocar estas (e outras) composições ao vivo. As gravações costumavam ser feitas sozinho ou acompanhado por (uns poucos) músicos diferentes na cada tema. Foi fundada em 1983 pelo Pascal Comelade, Cathy Claret e Pierre Bastien. Pela Bel Canto Orquestra passaram multidão de músicos diferentes, entre os que poderíamos destacar Pep Pasqual, da Velha Dixieland. Outro membro bastante habitual é o poeta Enric Casasses, que toca o trianglo. Aparte, declama os poemas a que Comelade pôs música.

Títulos de canções editar

As composições de Pascal Comelade são, na sua imensa maioria, instrumentais e abstratas. Assim, os títulos não querem dizer nada, aparte de ser uma etiqueta para as identificar. Segundo ele, quando lhe vem à mente o que poderia ser um título interessante para uma composição, a aponta e quando faz um disco recupera estas listas de títulos. É habitual que sejam jogos de palavras ou pareçam sacados de uma sessão de cadáveres extraordinários. Ademais, não têm uma língua determinada, podendo encontrar num mesmo disco títulos em catalão, francês, inglês... e inclusive não é estranho que um título seja uma mistura de palavras em vários idiomas, tipos O Orquestra do Titanic plays "That's amore" ou A plaza de orient as locus solus.

Um exemplo de títulos de canções pode ser:

  • 4 Roses Pour Marie
  • A Hard Mordadelo's A Gonna Filemon Fall
  • Anemic Cinema
  • Ava, In A Palindromic Garden
  • Dali's Mustache With Gitano's Chussure
  • Don't Touch My Blue Ôyster Shoes
  • El Zoot-Horn Rrotllo Enmascarado
  • Hyparxiologi Del Rocanrol
  • Il Ventilator Della F.A.I.
  • L'Espinosa Ètica De La Santa Espina
  • La Cathedrale Des Cure-Dents
  • Nyigo-Nyigo
  • Patafisiskal Polska
  • Señor Draminsky's Danish Lonely Hearts Club Orquestra
  • The Blank Invasion Of Schizofonics Bikinis
  • The Skatalan Logicofobism
  • To Be Dammit Ornette To Be
  • Toti Al Soler
  • Un La Minimal Nu
  • Your Eyes Like Juan Gris Cubist Guitars
  • Zas Llast Vals
  • I Can't Control Myself

Discografia editar

Pascal Comelade é capaz de publicar um par ou três de discos por ano, de modo que é bem difícil de seguir a sua discografia. Ademais, com frequência faz edições diferentes em Espanha e França, e edições especiais para, por exemplo, o Japão. Segundo ele os seus discos pertencem a duas séries diferenciadas, uma maior e uma menor. À maior teria discos de longa durada tipo O Cabaret Galáctico ou Cem Arrependimentos. À menor, discos mais temáticos e de curta duração, como Música pop, um disco de menos de 25 minutos, com versões pessoais de danças tradicionais da Cataluña Norte. Aparte, tem várias bandas sonoras de filmes, como agora André le Magnifique (2000, dos diretores franceses Emmanuel Silvestre e Thibault Staib) ou A ilha do holandês (2001, do director valenciano Sigfrid Monleón), música para dansa contemporânea, como agora Zumzum·Ka (1998), da companhia Gelabert+Azzopardi, e diretas como Live in Lisbon and Barcelona ninetynine. Uma das suas últimas publicações foi um còmic-CD realizado com o desenhando Max: "Lo piano vermelho/O piano rojo" que inclui uma narração gráfica de Max de 64 páginas a cor e um CD inédito de Pascal gravado com a Bel Canto Orquestra durante a sua gira de 2006 por várias localidades catalãs. publicaram-se versões em catalão e castelhano.

A seguinte lista não se encontra completa:

  • Fluence (1975)
  • Séquences Paiennes (1978)
  • Vertical Pianos (1978)
  • Paralelo (1980), àlbum en vinil, LP (Catalunya Nord: Parasite)
  • Ready-Made (1980)
  • Slow Musics (1981), àlbum en casset (EUA: Eurock, Archie Patterson)
  • Sentimientos (1982), vinil, LP (EUA: Dys)
  • Irregular Organs (1982), àlbum en casset (Catalunya Nord: Parasite)
  • Fall of Saigon (1983)
  • Logique du sens (1983)
  • Back to Schizo (1975-1983)
  • Détail Monochrome (1984), àlbum en vinil, LP (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen)
  • La dialectique, peut-elle casser des briques ? (1984)
  • Bel Canto Orquestra (1984), àlbum en vinil, LP (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen), reeditat el 1988 per Ama Romanta (Portugal)
  • Milano Enharmonisto (1984), casset, amb Bel Canto Orchestra (Milà: ADN)
  • Précis de décomposition bruitiste (1984)
  • Scénes de musique ralentie (1984), àlbum en casset (Barcelona: Laboratorio de Música Desconocida)
  • Bel Canto (1986)
  • El Primitivismo (1987), àlbum en vinil i CD (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen), reeditat en vinil per Discos Radioactivos Organizados (Madrid, 1988), i en CD per G3G Records (Barcelona, 1992 i 2007)
  • Impressionismes (1988), àlbum en CD, pel mercat japonès (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen)
  • Rock del veneno (1988), senzill en vinil.
  • 33 Bars (1990), àlbum en CD (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen & Japó: Eva Records)
  • Cent Regards (1989), àlbum en vinil, després CD i digital (Barcelona: G3G Records, reeditat el 2002 en CD i digital)
  • Ragazzin' the Blues (1991), àlbum en CD (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen)
  • Pataphysical Polka (1991)
  • Haikus de pianos (1992), àlbum en CD (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen & Japó: Eva Records)
  • Topographie Anecdotique (1989-1986) (1992), compilació en CD (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen)
  • El ermitaño (1992)
  • Traffic d'Abstraction (1992), àlbum en CD (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen)
  • Yo quiero un tebeo (1993), senzill en vinil. Amb Ricardo Solfa (Jaume Sisa), i la col·laboració també de Pep Pascual, Cathy Claret, Gat, Joan Navarro, Enric Casasses (silencis), i Mark Cunningham (Barcelona: Edicions de l'Eixample)
  • Danses et chants de Syldavie (1994), àlbum en CD (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen)
  • El Cabaret Galàctic (1995), àlbum en CD (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen)
  • Tango del Rosselló (1995), compilació en CD (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen)
  • Musiques pour films Vol. 2 (1996), CD (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen)
  • Un samedi sur la Terre (1997), CD (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen), BSO de la pel·lícula francesa del 1996 dirigida per Diane Bertrand.
  • Un tal jazz (1997), àlbum en CD (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen)
  • The Oblique Sessions (1997), àlbum en CD, amb Pierre Bastien, Jac Berrocal i Jaki Liebezeit (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen)
  • Love Too Soon (1998), single en CD, amb PJ Harvey (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen & Delabel & Island Records)
  • L'Argot du bruit (1998), àlbum en CD (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen)
  • Zumzum·Ka (1998). CD. Obra de dansa de la companyia Gelabert+Azzopardi, amb música composta i interpretada per Pascal Comelade, amb la intervenció de Jakob Draminsky al saxo en una peça, Gerard Jacquet al baix en una altra, i el mateix Cesc Gelabert als timbals en una tercera peça (Barcelona: G3G Records, 1998). Direcció artística de l'obra de dansa: Frederic Amat i Cesc Gelabert; ballarins: Cesc Gelabert, Lydia Azzopardi, Thomas Noone, Giuliano Guerrini, Maureen López, Sarah Taylor, i Kylie-Jane Wilson; poeta: Patrick Gifreu.[2][3]
  • Bel-Canto Orquestra in Concerto (1998)
  • Live in Lisbon and Barcelona Ninetynine (1999)
  • Swing Slang Song (1999), minialbum en CD (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen)
  • Musiques de Genre (1999)
  • Oblique Sessions II (2000), àlbum en CD, amb Richard Pinhas (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen)
  • September Song (2000), CD (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen)
  • André le Magnifique (2000). CD (Nancy: Les disques du soleil et de l'acier / Gérard N'Guyen), BSO de la pel·lícula francesa d'Emmanuel Silvestre i Thibault Staib, basada en l'obra de teatre d'Isabelle Candelier, Loïc Houdré, Gilles Laurent, Patrick Ligardes, Jean-Luc Porraz i Michel Vuillermoz.
  • Pop songs del Rosselló (2000) àlbum en CD, amb Gerard Jacquet (Perpinyà: Trabucaire i Octave Productions, reeditat el 2014 per Discmedi Blau, Barcelona / Ciutat de Mallorca).[4]
  • Visca la llibertat (2000), àlbum en CD de Jaume Sisa amb Pascal Comelade (Barcelona: Drac Records / Londres: Virgin Records, reeditat en CD i digital el 2006 per K.Industria a Barcelona).
  • Aigua de Florida. Classes de música a la Granja, amb Llorenç Balsach i Peig (2000)
  • L'illa de l'holandès (2001) BSO de la pel·lícula del director valencià Sigfrid Monleón basada en la novel·la homònima de Ferran Torrent.
  • Pop songs del Rosselló 2 (2001), àlbum en CD, amb Gerard Jacquet (Perpinyà: Trabucaire i Octave Productions, reeditat el 2014 per Discmedi Blau, Barcelona / Ciutat de Mallorca).[4]
  • Psicòtic Music'Hall (2002)
  • Sense el ressò del dring (2002)
  • Música Pop. Danses de Catalunya Nord (2003)
  • Logicofobisme del piano en minúscul (2003), CD dins el llibre Pascal Comelade i la seva orquestra d'instruments de joguina, catàleg de l'exposició al Museu del Joguet de Catalunya i al CCCB, en català, castellà, francès i anglès, amb traduccions d'Enric Casasses i altres. (Barcelona i Figueres: ACTAR, KRTU, Departament de Cultura de la GenCat, Museu del Joguet a Figueres, 2003)
  • La filosofia del plat combinat (2004), àlbum en CD (Barcelona / Ciutat de Mallorca: Discmedi)
  • Espace Détente (2005)
  • La manera més salvatge (2006). CD (i llibret), amb Enric Casasses (Barcelona / Ciutat de Mallorca: Discmedi, 2006)
  • Espontex Sinfonia (2006)
  • Stranger in Paradigm (2006). Vinil, edició limitada
  • Ceret de toros (2006). Edició limitada. La Cobla Mil·lenària interpreta músiques de Comelade
  • Alex Barbier Chante (2006), amb Alex Barbier
  • Monofonicorama. Best Of(?) 2005-1992 (2007). Recopilatori
  • Abril 04. En directe al Teatre Jardí de Figueres (2007), amb Lluís Llach. Directe amb 4 cançons
  • Mètode de rocanrol (2007)
  • Lo piano vermell (2008). Llibre de còmics amb CD (El steinway a la guillotina, disc inèdit del Pascal gravat en gires el 2006). Guió i dibuixos: Max (Francesc Capdevila); color: Aina Capdevila; Pascal Comelade hi té alguns textos a la fi, extrets del llibre mític, Enciclopèdia lògicofobista de la música catalana (1998); textos addicionals: Miquel Jurado (Barcelona / Ciutat de Mallorca: Discmedi Blau / Blau, 2008)
  • Compassió pel dimoni. 8 stoned sub-versions (2008). Versions dels Rolling Stones, de regal amb la revista Enderrock 157, amb una traducció i la participació (veu) de Sergi López i Ayats, i la participació també dels músics Pep Pascual, Gérard Meloux, Didier Banon, Samy Surfer, Gat, Raph Dumas i la Banda Neurastènica del Poble Sec.
  • Friki serenata (2009)
  • La catedral d'escuradents (2009) Recopilatori de 4 CD 1991-2002
  • N'ix (2011), amb Enric Casasses. CD i DVD (i llibret) amb el concert de Sabadell, un documental i "diverses miniatures" per la televisió francesa (Barcelona: Discmedi Blau, 2011). Hi participen els músics: Ivan Telefunkez, Oriol Luna, Roger Fortea, Pep Pascual, Roger Aixut, Ivan Martínez, Roger Aforte, Laia Torrents, Olivier Marqués, Banda "Els Companys", de Ceret (el Vallespir), Gerard Meloux, Eddie Sonar i la Bel Canto Orquestra.
  • Somiatruites (2011), amb Albert Pla
  • Pascal Comelade i la Cobla Sant Jordi (2011), amb la Cobla Sant Jordi
  • Mosques de colors (2013), amb Pau Riba
  • Poemes de 1940 (2008, 2014), Col·lecció Nord, Vol. 8, amb Jordi Pere Cerdà. Poemes i veu de Jordi Pere Cerdà (Antoni Cayrol), música de Comelade. Reeditat el 2014 per Discmedi Blau.[5]

Publicações editar

Escreveu Pascal Comelade: Écrits monophoniques submergés e também, disponível por Internet, Enciclopèdia Logicofobista da Música Catalã. É coautor, juntamente com Joan-Lluís Lluís e Aleix Renyé do Manifesto Revulsista Norte-Catalão. O KRTU publicou o livro/disco Pascal Comelade e a sua orquestra de instrumentos de brinquedo. Este livro é o catálogo da exposição homònima que se estreou ao Museu do Joguet de Cataluña, de Figueres. Comelade colaborou com frequência com este museu.

  1. GironaBonart (núm. 123): p. 88. Gener 2010. ISSN 1885-4389  Verifique data em: |data= (ajuda)
  2. Zumzum·Ka, Companyia de Dansa Gelabert+Azzopardi [consultat el 3 de maig del 2015]
  3. Pascal Comelade - Zumzum Ka, a Discogs (en anglès) [consultat el 3 de maig del 2015]
  4. a b Pop songs del Rosselló (Col·leccio Nord Vol. 6), Discmedi.
  5. "Poemes de 1940 (Col·lecció Nord Vol. 8)", Discmedi.