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O Coronel Alfredo Augusto de Albuquerque, nasceu em 1871, filho de D. João de Albuquerque, fidalgo da Beira e de Dona Theresa de Jesus, descendente dos fidalgos da Casa e do Morgado do Poço em Lamego e da Casa da Quinta da Granja na Figueira (Lamego). Foi um dos últimos Cavaleiros da Monarquia e do Rei, a quem serviu com lealdade e patriotismo sempre e até ao último momento. Foi Guarda Real da Rainha D. Amélia, mais tarde serviu como Comandante do Regimento de Lanceiros Nº 2, antigo Regimento de Cavalaria Lanceiros 2 D'El Rei, participou na instrução militar dos Príncipes Reais, D.Luís Filipe e D. Manuel, foi Estribeiro-Mor do Rei D. Carlos I. Foi o primeiro Director do Museu dos Coches, escolhido pela Rainha D. Amélia e por último, após o Regicídio em 1 de Fevereiro de 1908, que vitimou o Rei e o Príncipe Real D. Luís Filipe, serviu o Rei D. Manuel II como Coronel Honorário entre 1908 e 1910.

Presente no Terreiro do Paço no dia do Regicídio, em 1 de Fevereiro de 1908, enquanto esperava pela chegada a Lisboa da Família Real, que vinha de Vila Viçosa, apontando para o landau descoberto, puxado por uma parelha de cavalos, para a conduzir ao Palácio das Necessidades, o Tenente-coronel Alfredo de Albuquerque explicava aos que o rodeavam: - Foi el-rei que quis assim. Eu tencionava mandar automóveis. Mas El-Rei telegrafou-me a mandar o contrário. Por ordem de Sua Majestade é que a família real vai em carruagem aberta. Se o rei tem seguido o seu conselho leal e preocupado, porque já corriam rumores em Lisboa sobre a possibilidade de ocorrer a todo o momento um regicídio, muito provavelmente D. Carlos I não teria falecido nesse dia.

Na revolução republicana de 5 de Outubro de 1910, que teve inicio em 3 de Outubro, distinguiu-se junto com Paiva Couceiro, nos combates pelas hostes leais ao Rei com o seu regimento na rotunda, tendo-lhe sido oferecida uma fotografia de D. Manuel II, autografada pela mão do próprio Rei, onde lhe escreveu o seguinte: Ao grande herói da rotunda offce Manuel, Rei 4/10/1910. Talvez tenha sido a última assinatura real, uma vez que a monarquia veio a cair em 5 de Outubro de 1910, o dia seguinte.

Bibliografia: - Valente, Vasco Polido: O Poder e o Povo Gradiva, 1ª edição Abril 1999 - Nobre, Eduardo: Casa Real Quimera 2003 - Branco, Pedro Soares: Exército Português Memória Ilustrada Quimera 2005

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--João de Albuquerque (discussão) 19h26min de 20 de Março de 2008 (UTC)


Alfredo Augusto de Albuquerque, (1871 - ), foi Guarda Real da Rainha D. Amélia, Comandante do Regimento de Lanceiros Nº 2, antigo Regimento de Cavalaria Lanceiros 2 D'El Rei, foi o primeiro director do Museu Nacional dos Coches, serviu como Coronel às ordens do rei D. Carlos I, foi Coronel honorário do rei D. Manuel II.

Biografia editar

Filho de D. João de Albuquerque, fidalgo da Beira ,e de Dona Teresa de Jesus, descendente dos fidalgos da Casa e do Morgado do Poço, em Lamego, e da Casa da Figueira Quinta da Granja, na Figueira (Lamego).

Participou na instrução militar dos Príncipes Reais, D.Luís Filipe e D.Manuel II, foi Estribeiro-Mor do rei D. Carlos I. Serviu o rei D.Manuel II como Coronel Honorário entre 1908 e 1910

Estava presente no Terreiro do Paço no dia do regicídio, em 1 de Fevereiro de 1908, enquanto esperava pela chegada a Lisboa da família real, que vinha de Vila Viçosa

Na revolução republicana de 5 de Outubro de 1910, que teve inicio em 3 de Outubro, distinguiu-se, junto com Paiva Couceiro, nos combates pelas hostes leais ao Rei com o seu regimento na rotunda, tendo-lhe sido oferecida uma fotografia de D. Manuel II, autografada pela mão do próprio Rei, onde lhe escreveu: Ao grande herói da rotunda offce Manuel, Rei 4/10/1910.

Referências editar

  • Valente, Vasco Polido: O Poder e o Povo, Ed. Gradiva, 1ª edição Abril 1999
  • Nobre, Eduardo: Casa Real, Ed. Quimera, 2003
  • Branco, Pedro Soares: Exército Português Memória Ilustrada, Ed. Quimera, 2005

Ligações externas editar


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