Usuário(a):Mariana Vasconcelos/Testes

A transição do estilo da platibanda no Brasil (de neocolonial para moderno - sem ornamentos) se deu no inicio do século XX, com a difusão do Movimento Moderno, que visava substituir as características Neocoloniais das edificações (que até então eram construídas com ideais classicistas por engenheiros e arquitetos estrangeiros). Com a criação do “Código de Postura” em 1893, que ditava uma nova organização das construções e do espaço físico das cidades, a platibanda ganha uma padronização formal obrigatória nas fachadas de frente, assim como nos vãos de portas e janelas externas.[1] Até o período Neocolonial encontramos platibandas cheias, lisas, com ornamentação em relevo, figuras geométricas, cordões, decorações florais ou até mesmo vazadas, formando varandas de balaústres de pedra, cerâmicas ou de alvenaria e massa.[2] Inicialmente, o uso da platibanda surgia como alternativa para a substituição do beiral, posteriormente, com os ideais modernistas, adquire a função de esconder o telhado colonial, tornando a fachada esteticamente mais limpa, criando a ilusão de uma laje plana.[3] Técnica esta, utilizada pelo arquiteto Warchavchik no projeto da Casa da Rua Itápolis (ícone do movimento moderno da década de 30).[4]

  1. PINTO SANTIAGO, Zilsa Maria (2011). «As influências do Neoclassicismo na Arquitetura Brasileira a partir da Missão Francesa» (PDF). Consultado em 20 de setembro de 2017 
  2. VASCONCELLOS, Sylvio de (1979). ARQUITETURA NO BRASIL: SISTEMAS CONSTRUTIVOS. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais. pp. 187 – pp.69 
  3. REIS FILHO, Nestor Goulart (1987). Quadro da Arquitetura no Brasil. São Paulo: Perspectiva. 216 páginas 
  4. Fracalossi, Igor (11 Novembro, 2013). «Clássicos da Arquitetura: Casa Modernista da Rua Itápolis / Gregori Warchavchik». ArchDaily Brasil. Consultado em 21 de setembro de 2017  Verifique data em: |data= (ajuda)