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A Marcha

O jornal se dedicou ao combate ao racismo. Nesse contexto, houve grande publicidade e destaque às atividades do Teatro Experimental do Negro. De 1954 a 1962, A Marcha teve uma coluna sobre cinema do integralista Ironides Rodrigues, militante do movimento negro, que identificava o antirracismo com a doutrina do PRP e defendia as causas da negritude na cultura. Sua presença como colunista era motivada pela denúncia do racismo engendrada em seus textos, o que foi um tema caro para o PRP, devido ao seu conceito de integração nacional. Outros temas aparecem nesse sentido, como editoriais de linguagem violenta contra o combate de supremacistas brancos a Martin Luther King Jr. nos Estados Unidos e o apartheid na África do Sul.