Usuário:JMagalhães/Notepad89
Medicina alternativa ou pseudomedicina é o uso e promoção de práticas não comprovadas, refutadas, impossíveis de serem provadas ou com mais melefícios do que benefícios para tentar obter os efeitos terapêuticos da medicina.[n 1][n 2][n 3][1][2][3][4][5][6][7] O consenso científico é de que as terapias alternativas não funcionam ou é impossível que funcionem. Em alguns casos, as alegações dos proponentes violam as leis da natureza. As práticas, produtos e terapias variam desde as que são apenas inócuas e ineficazes até às que apresentam efeitos nocivos e tóxicos.[n 4][2][8][9][10][11]
A medicina alternativa é diferente da medicina experimental, no sentido em que esta última recorre a investigação ética e aceita os resultados quando mostram ser ineficaz.
Os tratamentos e métodos de diagnóstico alternativos não são medicina,[n 1][n 4][n 5][n 6] não fazem parte dos currículos académicos nas faculdades de medicina nem são usados em qualquer prática baseada em evidências científicas.[12][13][14][15] As terapias alternativas baseiam-se em crenças religiosas, tradições, superstições, crenças em energias sobrenaturais, erros de raciocínio, propaganda, fraudes ou mentiras.[2][8][3][16] A medicina alternativa é baseada em afirmações enganosas, charlatanismo, pseudociência, anticiência e má metodologia científica.[17][18] Apesar do elevado financiamento e número de estudos sobre a eficácia das terapias alternativas, praticamente nenhum estudo mostra a existência de qualquer efeito para além do placebo.[19][20] Nos poucos estudos em que ocorre algum efeito, esse efeito deve-se a meros acasos estatísticos.
Quando usadas em conjunto com o tratamento médico, as terapias alternativas nem aumentam a eficácia nem diminuem os efeitos adversos desse tratamento.[n 7][3][22][23][24] Pelo contrário, as interações medicamentosas causadas pelas terapias alternativas podem ter um impacto negativo no tratamento, fazendo com que seja menos eficaz, principalmene no caso do tratamento do cancro.[25][26]
A promoção de medicina alternativa tem sido descrita como perigosa e antiética,[17][18] sendo criticada por explorar as pessoas mais vulneráveis e por criar uma falsa compreensão do corpo e da ciência.[27][6] A crença por parte do paciente de que a medicina alternativa melhora a sua condição de saúde tem origem em diversas falácias, como o efeito placebo, efeito nocebo, na diminuição dos efeitos adversos ao interromper tratamentos médicos ou na evolução natural da doença.[25] A medicina alternativa ou complementar é perigosa porque pode levar as pessoas a desistir de procurar tratamento médico adequado e eficaz.[27][28]
A medicina alternativa é praticada por um número significativo de pessoas, embora estas geralmente exagerem a sua popularidade.[6] A terminologia associada à medicina alternativa altera-se frequentemente em função do mercado.[29] Os praticantes enquadram frequentemente as terapias alternativas como "naturais" ou "holísticas", em aparente oposição à medicina, que retratam incorretamente como "artificial" ou de "âmbito reduzido".[6][30] A medicina alternativa é uma indústria de elevada rentabilidade e associada a um influente lobby, que tem conseguido com que esteja sujeita a muito menor regulamentação do que a medicina e com que seja possível a sua promoção sem que haja provas de eficácia. Este facto é muitas vezes ignorado ou oculto por vários media, que muitas vezes retratam a medicina alternativa de forma positiva ao mesmo tempo que enquadram a medicina baseada em evidências na teoria da conspiração da Big Pharma.[6] Os estudos de medicina alternativa que não apresentam base científica têm sido descritos como desperdício de recursos científicos.[31][32] Os críticos do termo alegam que não existe nada que possa ser chamado de "medicina alternativa", apenas medicina que funciona e medicina que não funciona,[33] e que a própria noção de tratamentos "alternativos" é paradoxal, dado que qualquer tratamento que comprovadamente funcione é, por definição, medicina.[34]
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Science-based medicine, with its emphasis on controlled study, proof, evidence, statistical significance and safety is being rejected in favour of 'alternative medicine' – an atavistic portmanteau of anecdote, hearsay, rumour and hokum.... Probably the most commercially successful and widely used branch of alternative or complementary medicine is 'phytotherapy'. These are the tablets, powders and elixirs, otherwise known as herbal medicine, that are sold in most countries, through health shops and pharmacies as 'nutritional supplements'.... Only a tiny minority of these remedies have been shown to have mild-to moderately beneficial health effects... So why are affluent, otherwise rational, highly educated people (for this is the average user profile) so hungry for phytotherapy?... people still believe that 'natural' equals good and safe despite plenty of evidence to the contrary." ... as far as the human body is concerned, 'natural' is meaningless... Equally, what's so safe about consuming substances that need meet no standards of contents? ...
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