Vila Antonina é um bairro paulistano pertencente ao distrito de Vila Formosa na cidade de São Paulo. Está localizado próximo à divisa com o distrito de Tatuapé e Carrão.[1] Limita-se com a Vila Santo Estêvão, Jardim Anália Franco, Vila Mafra e Jardim Têxtil.

Vila Antonina
Bairro de São Paulo
Fundação anos 50
Distrito Vila Formosa
Subprefeitura Aricanduva
Região Administrativa Leste

O bairro foi fundado em meados dos anos 50, quando Oscarina Vaz Ferreira, decidiu lotear suas terras naquela região. Foram terrenos em média de 250 m² de área, vendidos de forma parcelada normalmente em 50 vezes através de notas promissórias.

Os primeiros habitantes da vila eram industriários atraídos pelo Cotonificio Guilherme Giorgi, Fibrasil, Indústrias Minerva e outras que estavam se estabelecendo na região.

A vila contava com um serviço de ônibus da Viação Santo Estevan que fazia o trajeto Vila Antonina - Parque Don Pedro, cujo itinerário levava o número 372, e logo teve sua segunda linha, de nº 361 com o mesmo destino porém vinha de Vila Formosa e seguia até o Parque pela Avenida Celso Garcia.

A mesma não possuía escolas, sendo que as mais próximas eram a do bairro vizinho, Vila Mafra e o Ginásio Estadual Federico Stendel.

Como era um bairro basicamente de trabalhadores sem qualificação das indústrias próximas ouve uma demora no seu desenvolvimento. Fato que só ocorreu nos anos 90 com a chegada do boom imobiliário no Tatuapé.

A igreja da Vila Antonina tinha como padroeiros os santos: São Pedro e São Vicente Palotti, porém nos anos 70, São Pedro deixou de ser padroeiro da igreja, ficando apenas São Vicente, daí surgiu o folclore de que passou a chover em todas as quermesses realizadas pela igreja. Esta igreja era uma pequena capela, e foi graças ao empenho dos padres Damião e Alfredo e uma ajuda muito grande da comunidade é que se ergueu a igreja atual, muito bela por sinal, e símbolo da Vila Antonina.

Existia sim uma escola aquando do nascimento da Vila. Era a Escola Antonino da Rocha Marmo, tendo como professora, Emília de Oliveira.

Um dos primeiros armazéns de secos e molhados no bairro foi o Armazém Progresso, de José Batina D’Araujo, que com sua esposa Maria Souza Batina atendiam toda a Vila e que ficava na Rua Guaxupé, número 17.

Ver também editar

Referências

  1. «Cópia arquivada». Consultado em 26 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 24 de dezembro de 2008 

Ligações externas editar


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