Vivo Fibra

(Redirecionado de Vivo Speedy)

A Vivo Fibra é um serviço de acesso a Internet, que usa a tecnologia de fibra óptica e é oferecido pela empresa Vivo. Anteriormente usava a tecnologia ADSL de banda larga.[1]

O serviço Vivo Fibra está disponível atualmente nas velocidades de 1 Mbps, 2 Mbps, 4 Mbps, 8 Mbps, 10 Mbps, 15 Mbps, 20 Mbps, 25 Mbps, 40 Mbps, 50 Mbps, 100 Mbps e 200 Mbps (na tecnologia de fibra óptica a velocidade de upload pode chegar a até 100 Mbps dependendo do plano contratado).[2][3]

Na época da Telefônica, o Speedy foi campeão em reclamações de consumidores no PROCON em 2006. Totalizou 2.262 reclamações naquele ano, representando 11% do total de reclamações da fundação.

Devido à unificação dos produtos Telefônica com a Vivo, a partir de abril de 2012 o Speedy passa a se chamar Vivo Speedy.[1]

Ajato editar

Ajato foi um serviço de acesso a Internet banda larga provido pela empresa TVA. Em 15 de abril de 2012 ocorreu a consolidação dos serviços Telefônica e TVA sob a marca Vivo. Desde então, o serviço passa a se chamar Vivo Speedy juntamente com o antigo Speedy da Telefônica.[4][5]

Em (2006) o serviço Ajato estava disponível nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.[6]

Controvérsia sobre provedores de acesso editar

Por decisão judicial,[7][8] a partir de 26 de Setembro de 2007 a Telefônica oferece conexão à internet pelo serviço Speedy sem a necessidade da contratação de um provedor de acesso a internet (ISP). Esta decisão judicial também obriga a Telefônica a ressarcir os gastos de seus clientes com provedores de acesso a partir do ano de 2003, mas esta obrigação está sendo questionada pela Telefônica em recurso.

Antes desta decisão judicial, todos os clientes que desejavam obter acesso a internet através do serviço Speedy eram obrigados a contratar um provedor de acesso à internet. Esta obrigatoriedade foi questionada na justiça por usuários como Daniel Fraga[9][10][11] pois, de um ponto de vista técnico, todo o acesso a internet é feito através da rede IP da Telefônica.

Sobre esta questão, a Telefônica alegava que estava apenas cumprindo uma norma da Anatel. A Anatel alega que uma empresa de telecomunicações não possui autorização para oferecer o acesso a internet, e que somente os provedores de internet (ISPs) é que possuem tal autorização.

Proibição de venda editar

Devido as falhas ocorridas na prestação do serviço durante o ano de 2009, a Agência Nacional de Telecomunicações determinou a suspensão da comercialização do serviço de banda larga Speedy , fornecido pela Telefônica. O motivo da suspensão foram as "interrupções reiteradas" na prestação do serviço que teriam atingido "número expressivo de usuários" do Speedy, segundo texto da decisão, publicada no Diário Oficial da União. Também foi exigido que a empresa apresentasse no prazo de 30 dias um plano para resolver os problemas que têm provocado o transtorno aos usuários do Speedy. Foi pedido ainda que a Telefonica informe aos interessados em contratar o serviço o motivo da proibição para a contratação determinada pela Anatel.[12] As falhas ocorreram nos meses de fevereiro, março, abril, maio e junho.[13]

 
Wikinotícias

Em 25 de junho, a Telefônica fez um pedido pela suspensão da decisão que proíbe a comercialização do Speedy. No entanto, a Anatel rejeitou o pedido pois a suspensão da comercialização do Speedy teve como objetivo preservar os atuais usuários do serviço. A ampliação da base de assinantes aumentaria o volume de tráfego, com riscos de ampliar a vulnerabilidade e instabilidade da rede.[14]

Ver também editar

Referências

  1. a b «Speedy Telefônica vira Vivo Speedy». Terra. 15 de abril de 2012. Consultado em 1 de março de 2012 
  2. Novos bairros de SP terão Speedy de 30 Mbps
  3. Telefônica amplia rede de fibra ótica em SP
  4. «Vivo encerrará serviços da TVA e Ajato, que eram da Abril». Minha Operadora. 24 de agosto de 2018. Consultado em 31 de agosto de 2023 
  5. Reuters (12 de abril de 2012). «Telefônica consolida serviços no Brasil sob marca Vivo». Tecnologia e Games. Consultado em 31 de agosto de 2023 
  6. «Nossa história». Telefônica. Consultado em 31 de agosto de 2023 
  7. "Telesp não pode exigir provedor para uso do Speedy"
  8. Íntegra da decisão
  9. "Processo Contra Telefônica"
  10. "Internauta de SP se livra de provedor no Speedy"
  11. AGRAVO DE INSTRUMENTO
  12. Jungmann, Mariana (22 de junho de 2009). «Anatel proíbe Telefonica de vender Speedy por causa de interrupções no serviço». Agência Brasil. Consultado em 22 de junho de 2009 
  13. «Acompanhe a cronologia de panes nos serviços prestados pela Telefônica». Folha Online. 22 de junho de 2009. Consultado em 22 de junho de 2009 
  14. Craide, Sabrina (25 de junho de 2009). «Anatel mantém a suspensão da venda do serviço Speedy pela Telefônica». Agência Brasil. Consultado em 25 de junho de 2009 

Ligações externas editar

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