Wikipédia Discussão:Convenção de nomenclatura/Tradução de nomes próprios e topónimos

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Tradução de nomes próprios e topónimos

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Caros: tenho assistido ultimamente à tradução de nomes próprios e topónimos das suas línguas originais para o português, com a justificativa de que têm equivalente na nossa língua. O exemplo mais recente é Bocas do Ródano do francês Bouches-de-Rhône (a ver se na wiki:en não mudam Rio de Janeiro por January River). Certo é que tanto quanto pude averiguar não existe uma definição do procedimento a seguir nestes casos. Assim, creio que era relevante discuti-lo e defini-lo. Permitam-me uma primeira proposta: Exceptuando casos claramente consagrados pelo uso, ou devidamente suportados por fontes credíveis e corroboráveis, os títulos de verbetes referentes a pessoas e topónimos, deverão ser grafados segundo a sua língua de origem. Aqui caberia uma nota para os títulos com caracteres esquisitos como Tromsø que a grande maioria dos usuários não consegue reproduzir com os seus teclados. Mas esta já é outra história. Fico a aguardar as vossas opiniões, João Sousa DC 09h25min de 3 de Dezembro de 2007 (UTC)

Vou dar o meu pitaco: Concordo que devamos usar, sempre que possível, o nome original. E, quando já for consagrado o nome em Português, daí sim, usamos a versão traduzida. Na Galipédia, caso único entre as Wikis, eles usam ambos os nomes (o traduzido e o original). Não precisamos de tanto, mas acho de bom senso usarmos o nome original. Quanto ao uso dos caracteres especiais, julgo que fazer um redirect com um nome semi-traduzido bastaria. No seu exemplo acima, João, poderia ter um redirect Tromso e um Tromsoe, para o original. Não prejudica a busca e mantem o nome correto. É essa a minha opinião. Alex Pereirafalaê 13h55min de 3 de Dezembro de 2007 (UTC)
  Concordo com o Alex. EuTugamsg 18h00min de 3 de Dezembro de 2007 (UTC)
  Concordo--João Carvalho deixar mensagem 22h33min de 3 de Dezembro de 2007 (UTC)
  Concordo com os 2. --Pedro Spoladore 12h16min de 4 de Dezembro de 2007 (UTC)
  Concordo Fábio (discussão) 02h34min de 5 de Dezembro de 2007 (UTC)
  Concordo --Jurema Oliveira (discussão) 05h10min de 5 de Dezembro de 2007 (UTC)
  Concordo Carlos MSG 19h12min de 11 de Dezembro de 2007 (UTC)
  Concordo Charley (discussão) 22h14min de 11 de Dezembro de 2007 (UTC). Creio que seria interessante também transformar a sugestão em recomendação de estilo (seria necessária votação?) e centralizar as discussões em torno do assunto.
A discussão que referiu insere-se nesta outra proposta.. Quanto à votação, não me parece que seja necessária havendo consenso aqui (e até agora parece haver).João Sousa DC 22h49min de 11 de Dezembro de 2007 (UTC)
Já fiz uma chamada lá para cá, mas sumiu diante de tantos dizeres por lá... Alex Pereirafalaê 10h43min de 12 de Dezembro de 2007 (UTC)

Senhores,

Assunto importantíssimo mas altamente controverso na língua portuguesa, que já foi comparado a uma "grande selva" (Aires Graça). Ninguém duvida que a capital do Reino Unido se chama Londres em português, mas qualquer um hesita diante de Kuwait (Kuwait? Kuweit? Coveite? Acreditem, todas as 3 formas já foram oficialmente usadas em português). Penso que seguir as regras das fontes fiáveis e da vedação à pesquisa original ajuda neste caso, mas até certo ponto, porque as fontes (inclusive grandes nomes da onomástica) divergem muito, por vezes radicalmente, sobre que formas toponímicas são realmente consagradas em nossa língua. Para ficar só num exemplo, Rebelo Gonçalves registra Sascachevão para a província canadense de Saskatchewan, aportuguesamento que J.P. Machado rejeita ("uma das fantasias do Voc."). Por outro lado, acho errado adotarmos cegamente o original em certos casos, como a voivodia polonesa de Świętokrzyskie, que simplesmente significa "Santa Cruz" em português, mas que ainda conta com poucas fontes vernáculas devido à recenticidade (criada em 1999). Trocando em miúdos: recomendo extremo cuidado com o assunto.

Quanto a Bouches do Rhône, nunca vi fonte vernácula para a forma "Bocas do Ródano", mas vale notar as formas neolatinas Bocas de Ròse (occitano), Boques del Roine (catalão), Bocche del Rodano (italiano) e Bocas del Ródano (espanhol). Pois é, o tema não é nada fácil... Abraços, Gabbhh (discussão) 18h41min de 12 de Dezembro de 2007 (UTC)

Proposta final

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Tendo em conta as opiniões aqui expressadas e aproveitando as apresentadas aqui, e uma vez que o consenso parece ser geral, colocarei nas convenções de nomenclatura o seguinte texto:

João Sousa DC 19h20min de 16 de Dezembro de 2007 (UTC)

Não seria melhor português do Brasil ou português europeu? Mateus Hidalgo quê? 02h33min de 18 de Dezembro de 2007 (UTC)

E essa página não deveria estar no domínio discussão? Mateus Hidalgo quê? 02h36min de 18 de Dezembro de 2007 (UTC)

Tradução crescente dos nomes das cidades

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Cada vez mais este assunto é pertinente, dado que começa a existir um sem número de traduções "livres" de nomes de cidades (algumas tão ridículas que são de bradar aos céus). E o pior é que depois as Marias vão atrás e o nome "automaticamente" é adotado pelos Google Maps e amigos. Já tentei muitas vezes editar estes artigos mas alguém faz sempre questão de reverter as alterações... Danicsking (discussão) 12h14min de 28 de janeiro de 2019 (UTC)Responder

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