Wikipédia Discussão:Escolha do artigo em destaque/Economia da Índia

O artigo Economia da Índia possui o seguinte parágrafo:

Até a liberalização de 1991, a Índia foi em grande parte e intencionalmente isolado do mercado mundial, para proteger sua economia e alcançar a auto-suficiência. O comércio exterior foi sujeita a tarifas de importação, impostos de exportação e de restrições quantitativas, enquanto investimento estrangeiro direto (IED) foi restringida pelo superior limitar a participação de capital, restrições à transferência de tecnologia, compromissos de exportação e aprovações governamentais; essas aprovações foram necessários para quase 60% dos novos IED no setor industrial. As restrições assegurado que o IED em média apenas cerca de US$ 200 milhões por ano entre 1985 e 1991, uma grande porcentagem dos fluxos de capital consistia em ajuda externa, empréstimos comerciais e depósitos de estrangeiros.[71]As exportações da Índia eram estagnada nos primeiros 15 anos após a independência , devido à negligência geral da política comercial do governo desse período. As importações no mesmo período, devido à industrialização nascente sendo, consistiu predominantemente de máquinas, matérias-primas e bens de consumo.[72]
Desde a liberalização, o valor do comércio internacional da Índia aumentou acentuadamente,[73] >, com a contribuição do comércio total de bens e serviços para o PIB passando de 16% em 1990-91 para 43% em 2005-06.[74]Os principais parceiros comerciais da Índia são a União Europeia, a China,os Estados Unidos e os Emirados Árabes Unidos .[75]Em 2006-07, as principais produtos de exportação de mercadorias incluídas engenharia, produtos petrolíferos, produtos químicos e farmacêuticos, gemas e jóias, têxteis e vestuário, produtos agrícolas, minério de ferro e outros minerais. Têm também a importação de commodities importantes incluem petróleo bruto e seus derivados, máquinas, produtos eletrônicos, ouro e prata.[76]Em novembro de 2010, as exportações aumentaram 22,3% ano-a-ano para 85,063 crore (US$18.97 bilhões),, enquanto as importações subiram 7,5% em 125,133 crore (US$27.9 bilhões). O defícit comercial entre os meses são de 46,865 crore (US$10.45 bilhões) em 2009 para 40,070 crore (US$8.94 bilhões) em 2010.
A Índia é um membro fundador do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT) desde 1947 e seu sucessor, a OMC. Ao participar activamente nas suas reuniões do conselho geral, a Índia tem sido crucial para manifestar as preocupações do mundo em desenvolvimento. Por exemplo, a Índia tem continuado a sua oposição à inclusão de questões como trabalho e questões ambientais e outros barreiras não-tarifárias ao comércio nas políticas da OMC.[77]

Agora pergunto: o que faria um professor que encontrasse em um texto acadêmico coisas como "a Índia foi isolado", "o comércio foi sujeita", "investimento estrangeiro direto foi restringida", "eram estagnada", "defícit", "essas aprovações foram necessários"? Que tivesse caracteres estranhos, pontuação posicionada fora de lugar ou repetida, vocábulos sem tradução ou explicação (duvido que alguém saiba o que é "crore" sem olhar na en.wiki...)? Com textos pouco inteligíveis (falhas de tradução, provavelmente), como por exemplo "As restrições assegurado que o IED em média apenas cerca de US$ 200 milhões por ano entre 1985 e 1991", ou "Têm também a importação de commodities importantes incluem petróleo bruto"?

Antes de mais nada quero parabenizar quem o editou e tentou oferecer à Wikipédia um artigo da mais alta qualidade possível. Esse é o espírito wiki que precisamos. Minha preocupação não é com o autor do texto (que, pra ser sincero, nem sei quem é/foi). O que me preocupa é que:

  • Seis pessoas consideraram o artigo digno de destaque.
  • Oito pessoas que não o consideraram como tal, o fizeram sem manifestar em momento algum incômodo com estes problemas, mas sim como coisas secundárias (isto que falo é uma mera opinião - nada contra quem acha alguma destas coisas fundamental): passagens sem fontes, links quebrados, posicionamento de imagem, ligações vermelhas etc. Alguns até votariam para AB ou AD se estes problemas menores fossem corrigidos.
  • Uma única pessoa (uns 8% do total de votantes) pareceu ter percebido os problemas de tradução.

É bom frisar que sou contra tentar estabelecer critérios objetivos que dispensem a análise subjetiva. Acho muito natural que uma pessoa exija fontes em cada parágrafo, e que outra pessoa tenha uma preocupação maior com um layout agradável, ou que outro já não faça mais questão de nenhum dos dois. Penso que cada um deve decidir o que considera bom ou ruim. E mais: que tenha o direito de manifestar sua opinião sem ser excluído/calado/censurado/[substitua pelo termo que achar melhor] por causa disso. Ou seja, não estou aqui nem concordando nem discordando que os problemas apontados na votação existem ou não.

O que me incomoda é ver o desleixo com o que me parece ser o mais importante para qualquer enciclopédia: informação correta e com clareza. Aparentemente, hoje na pt.wiki, é mais importante que o artigo esteja bonito, grande e cheio de [1][2][3][4][5] (que muitas e muitas vezes nada significam) do que com um texto inteligível e verdadeiramente útil (não excluindo as preocupações secundárias, apenas acho que deveriam vir depois - por serem secundárias). O que eu imagino é que 90% dos leitores (leitores: pessoas que realmente irão ler este artigo e tentar aprender algo com ele) preferirão este parágrafo corrigido e clarificado, mesmo que isso o faça perder as fontes e ficar cheio de links vermelhos (não que isto seja necessário para corrigi-lo: é apenas um exemplo).

É por votações como essa que penso que 80% dos votantes não leem os artigos em EAD. E podem colocar nestes 80% também os que costumam votar contra.

Meu post foi mais para reflexão do que uma proposta de mudança de algo. Se ao menos uma única pessoa aparecer aqui concordando comigo, já me dou por satisfeito. Portanto, fiquem à vontade para me achar "feio", "chato" ou o que quiserem. Não vou responder este tópico novamente, seja lá que for dito. Se realmente quiserem alguma resposta minha a algo, favor usar minha página de discussão. Kleiner msg 22h52min de 15 de setembro de 2011 (UTC)Responder

Para ser breve, eu Concordo com o que disse acima. Helder 00h41min de 16 de setembro de 2011 (UTC)Responder

O Kleiner teve a paciência para escrever tão largamente sobre o assunto que não posso deixar de dizer que concordo. Aliás, a maioria dos meus votos contra em EAD são geralmente por este motivo, e geralmente sinto-me quase um anormal por o fazer, pois raramente alguém faz o mesmo. João Sousa DC 18h14min de 16 de setembro de 2011 (UTC)Responder

Às vezes os usuários leem o conteúdo da escrita, entretanto têm problemas de leitura e interpretação. Os textos do artigos geralmente não ficam tão bons porque eles não leem o que escreveram. Essa é uma prática muito importante.
Outro motivo é que às vezes o artigo é muito grande e os usuários têm preguiça de ler aquele conteúdo. Geralmente costumo candidatar para AB os verbetes sobre municípios do Rio Grande do Norte e peço aos usuários que leiam o conteúdo antes de votar, mas a maioria ignora e vota mesmo sabendo que deveria ler o artigo. Um outro motivo é a falta de tempo. Alguns usuários são tão ocupados que nem sequer querem ler o conteúdo, só querem votar e pronto. Chego a uma conclusão que a maioria do usuários analisam o artigo só pela sua qualidade - se ele está bem organizado, com uma grande quantidade de texto ou devidamente referenciado -, mas esquecem de verificar a qualidade da escrita. Marcos fala! 18h28min de 16 de setembro de 2011 (UTC)Responder
Parei de votar me EADs pelos dois motivos apontados pelo Marcos, falta de tempo e de paciência quando o conteúdo é muito grande. RmSilva msg 00h35min de 17 de setembro de 2011 (UTC)Responder
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