Wikipédia Discussão:Projetos/Ciências sociais

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Conflito de edição em Violência doméstica editar

Olá, estou a procura de uma mediação de conflito (o processo antigo de mediação não está mais ativo e foi sugerido aqui que em caso de novas disputadas fosse procurado o Wikiprojeto relacionado ao tema para mediação), eu e o usuário JMagalhães estamos em desacordo sobre uma afirmação do artigo supra, mas especificamente essa: Citação: Estatisticamente a violência contra a mulher é muito maior do que a contra o homem. Ele é a favor da permanência deste conteúdo, e eu sou a favor da mudança do conteúdo para Citação: Estatisticamente não há consenso na academia sobre que gênero (homem ou mulher) é o maior perpetrador ou vítima em casos de violência doméstica, com os resultados variando de acordo com a metodologia adotada e amostragem coletada. Eu argumento que a mudança que fiz no conteúdo do texto é suportada pela fonte que eu trouxe, e reforço meu argumento apontando o fato de que o conteúdo atual não é corroborado por nenhuma das duas fontes atualmente usadas para sustenta-lo. JMagalhães afirma que na página de discussão do artigo (Onde a fonte que eu utilizo para sustentar minha sugestão de mudança pode ser encontrada na íntegra) que a ONU corrobora a afirmação por ele defendida, mas eu reitero que as duas fontes atualmente usada para sustentar esta afirmação (incluindo a da ONU) não a corrobora. Ele afirma que amostras representativas a nível global dão suporte a tal afirmação, mas ele não trouxe nenhum estudo com amostragem representativa a nível global sobre esse assunto. Ele aponta o fato dos estudos que discordam da afirmação de que mulheres são mais vitimadas do que homens foram feitos em países desenvolvidos e que tiveram sua metodologia de coleta de amostra criticados, e eu reitero que, no artigo que cito como fonte, os dois pontos de vista dominante sobre o assunto, incluindo o que defende a afirmação que ele deseja manter no artigo, tem sua metodologia e forma de coleta de amostra criticados, e por este motivo a minha sugestão de mudança me parece ser a mais coerente em relação a realidade encontrada na academia, que é a de ausência de consenso sobre que gênero é mais perpetrador ou vítima de violência doméstica. --Skeptikós (discussão) 21h32min de 13 de setembro de 2017 (UTC)Responder

Ou então as pessoas podem simplesmente ler a discussão. As vítimas de violência doméstica são na sua esmagadora maioria mulheres e é isto que a esmagadora maioria das fontes e dos dados vai afirmar. Os estudos citados na fonte que indicou são estudos isolados que usam uma metodologia controversa. Aliás, se lesse a fonte que indicou até ao fim, em vez de escolher a dedo parágrafos descontextualizados, veria que a própria fonte expõe o problema. Não tenho nada contra citar esses estudos, desde que o faça de forma contextualizada e com o devido WP:PESO. O que não pode é substituir afirmações evidentes ou inventar que "não há consenso". JMagalhães (discussão) 21h39min de 13 de setembro de 2017 (UTC)Responder
Discordo, nenhuma fonte que aponte as mulheres como a maioria esmagadora das vítimas está presente no trecho do artigo que você deseja manter. A fonte da ONU por exemplo versa sobre a quantidade de mulheres vitimadas, mas sem comparar este número com a quantidade de vítima masculina. Na verdade, o artigo da ONU se quer menciona algo sobre vítimas masculinas em seu texto. O artigo que eu trouxe, cita o resultado de diversos estudos, um deles inclusive com mostragem representativa a nível nacional nos EUA. E como eu disse, assim como críticas são feitas aos artigos e estudos que defendem a simetria de gênero ou prevalência de homens como vítimas e mulheres como agressoras, ou seja, aqueles que discordam da afirmação que você deseja manter no artigo, críticas também são feitas aos estudos e artigos que apresentam resultados com mulheres representando a maioria esmagadora das vítimas e homens como a maioria esmagadora dos agressores. Estes artigos são criticados por partirem de um pressuposto enviesado de que os homens são o problema, por ignorarem a opinião masculina, ao realizarem entrevistas somente com mulheres, e por coletarem a sua amostragem em ambientes viciados (como casas de abrigo de violência doméstica para mulheres), ou seja, estes estudos e artigos são criticados por darem peso indevido a opinião feminina, partir de pressuposto enviesado e conter amostra viciada. --Skeptikós (discussão) 22h21min de 13 de setembro de 2017 (UTC)Responder
Se tem dúvidas, consulte o texto da Wikipédia em inglês, que tem fontes, tanto na introdução como na secção "demographics". Além disso, a violência doméstica é quantificável com dados. Só para dar um exemplo, em 2016 em Portugal 81,9% das vítimas de violência doméstica foram do sexo feminino. JMagalhães (discussão) 22h36min de 13 de setembro de 2017 (UTC)Responder
Já consultei, e está perspectiva entra em conflito com a perspectiva também recheada de fontes que defendem a existência de uma simetria de gênero nos casos de violência doméstica. O artigo que você deu como exemplo versa sobre as vítimas que procuram assistência a uma associação de ajuda a vítimas de violência doméstica, sendo que uma das criticas aos dados coletados esta forma é a de que produzem uma amostra viciada, já que neste caso mulheres são muito mais encorajadas do que homens a procurarem ajuda nestes serviços. Além disso, estes serviços são criados pensando nas mulheres, não nos homens. A maioria dos abrigos de violência doméstica, por exemplo, não aceitam se quer a receber homens. Nos EUA, até 2014, em um universo de mais de dois mil abrigos para vítimas de violência doméstica, apenas um aceitava receber homens que se apresentavam como vítimas de violência doméstica, nos outros eles eram simplesmente impedidos de receberem assistência. --Skeptikós (discussão) 23h23min de 13 de setembro de 2017 (UTC)Responder
Eu proponho que o conteúdo fruto da disputa seja apresentado desta forma (com a fonte usada por mim para sustentação apresentada juntamente ao mesmo para confronto): Citação: Atualmente dois pontos de vista dominam o estudo dos casos de violência doméstica entre parceiros, o ponto de vista feminista e a perspectiva da sociologia da família. Estudos feministas apontam os homens como sendo significativamente mais agressivos do que as mulheres, enquanto os estudos de sociólogos da família apontam para uma simetria de gênero (homens e mulheres seriam igualmente violentos contra seus parceiros) nos casos de violência doméstica. A diferença nos resultados se dá na diferença de metodologia utilizada por essas duas correntes, como a metodologia adotada na coleta de dados amostrais. Enquanto feministas entrevistam em profundidade mulheres vítimas, sociólogos da família realizam sondagens aleatórias porta a porta ou através de ligações telefônicas á população em geral. A perspectiva feminista é criticada por concentrar-se em mulheres vítimas já identificadas ou em contato com serviços de atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica, o que poderia inflar os números. Já os sociólogos da família são criticados com o fato de muitas das pessoas se recusarem a responder seus inquéritos e pelo fato dos entrevistados pelo telefone poderem mentir caso o parceiro esteja por perto. Outra crítica a este sistema é a de que ele ignora o contexto, as motivações o significado e as consequências dos atos violentos.
Se você discorda da forma como fora apresentado, que mudanças sugere serem realizadas no conteúdo? --Skeptikós (discussão) 23h30min de 13 de setembro de 2017 (UTC)Responder
No fenómeno da violência doméstica existem dados e existe especulação. Os dados são os números oficiais e não têm qualquer ideologia ou corrente de pensamento por trás. Por exemplo, em 2016 em Portugal houve 20400 agentes de violência homens contra apenas 3510 mulheres. Isto são factos inquestionáveis e têm por base a atuação da polícia. A proporção M/F é relativamente semelhante em todo o mundo. Isto são dados reais. Não é nenhuma "perspetiva".
Obviamente, os cientistas sociais podem especular e apresentar hipóteses ou teorias que expliquem ou interpretem estes dados oficiais. E é apenas aqui que surgem as perspetivas que você vê mencionadas na fonte que indicou. É na forma de estudar e interpretar os dados e o fenómeno da violência. Você está a querer pegar numa das perspetivas de estudo e problematização do fenómeno para se sobrepor aos dados oficiais. Não pode. Ou pode, desde que isso fique claro.
O que tem que ficar claro no artigo é que as mulheres são a esmagadora maioria das vítimas porque são esses os dados e os factos. Depois é que pode citar que existem estudos que defendem que os números oficiais podem não ser representativos da realidade. É simples. JMagalhães (discussão) 00h06min de 14 de setembro de 2017 (UTC)Responder
Se este é o seu ponto, pode ser adicionado a proposta de mudança minha, no início do texto, que Citação: Em Portugal, segundo o Instituto Nacional de Estatística, agentes/ suspeitas/os identificadas/os em crimes de violência doméstica contra o cônjuge ou análogo registados pela PSP e GNR são em sua maioria homens. E logo depois vem o texto que indiquei como sugestão, concorda com esses termos? --Skeptikós (discussão) 02h04min de 14 de setembro de 2017 (UTC)Responder
O ponto não é Portugal nem dados específicos de qualquer país. Favor ler novamente. JMagalhães (discussão) 07h54min de 14 de setembro de 2017 (UTC)Responder
Se você trazer alguma fonte que fale sobre dados de países em geral eu estou disposto a iniciar o texto dizendo que segundo estes dados os registros de violência doméstica entre parceiros apontam os homens como constituindo a maioria dos agressores. E depois adiciono o conteúdo sugerido por mim. Neste caso seria até bom adicionar este conteúdo em uma nova seção intitulada "Violência doméstica entre parceiros íntimos". --Skeptikós (discussão) 16h09min de 14 de setembro de 2017 (UTC)Responder
Há todo um artigo na en.wiki apenas sobre os números... en:Epidemiology of domestic violence. JMagalhães (discussão) 16h15min de 14 de setembro de 2017 (UTC)Responder
No artigo sugerido por você, apenas em dois países (Estados Unidos e Reino Unido) foi afirmado que o número de mulheres que relatavam serem vítimas de violência doméstica superava o dos homens (Na maior parte da demografia descrita apenas o número de vítimas femininas era informado, e em outros onde houve comparação de gênero, foi encontrado simetria de gênero, como no caso do Canada, por exemplo). Mas como você trouxe o exemplo de Portugal, poderíamos adiciona-lo a mudança sugerida a iniciando desta forma (tudo referenciado, evidentemente): Citação: Nos Estados Unidos, na Inglaterra, e em Portugal registros apontaram as mulheres como significativamente mais vitimadas do que os homens em casos de violência doméstica. No entanto, estudos descobriram que os homens são muito menos propensos a reportar a vitimização nessas situações. Atualmente dois pontos de vista dominam o estudo dos casos de violência doméstica entre parceiros, o ponto de vista feminista e a perspectiva da sociologia da família. Estudos feministas apontam os homens como sendo significativamente mais agressivos do que as mulheres, enquanto os estudos de sociólogos da família apontam para uma simetria de gênero (homens e mulheres seriam igualmente violentos contra seus parceiros) nos casos de violência doméstica. A diferença nos resultados se dá na diferença de metodologia utilizada por essas duas correntes, como a metodologia adotada na coleta de dados amostrais. Enquanto feministas entrevistam em profundidade mulheres vítimas, sociólogos da família realizam sondagens aleatórias porta a porta ou através de ligações telefônicas á população em geral. A perspectiva feminista é criticada por concentrar-se em mulheres vítimas já identificadas ou em contato com serviços de atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica, o que poderia inflar os números. Já os sociólogos da família são criticados com o fato de muitas das pessoas se recusarem a responder seus inquéritos e pelo fato dos entrevistados pelo telefone poderem mentir caso o parceiro esteja por perto. Outra crítica a este sistema é a de que ele ignora o contexto, as motivações o significado e as consequências dos atos violentos. O que acha do texto descrito desta forma?--Skeptikós (discussão) 17h26min de 14 de setembro de 2017 (UTC)Responder

──────────────────────────────JMagalhães, você aprova o conteúdo como sugerido acima ou tem alguma sugestão de alteração ou crítica a fazer? --Skeptikós (discussão) 14h04min de 18 de setembro de 2017 (UTC)Responder

Devido a aparente desistência do usuário JMagalhães em encontrar uma solução em que nós dois concorde sobre o nosso conflito, peço para que os usuários Leon saudanha, Luizengmec e Luan opinem sobre a sugestão de mudança feita por mim e as considerações feitas pelo usuário JMagalhães. Escolhi vocês por terem sido os últimos três usuários que participaram de discussões aqui neste projeto, e espero que este critério de escolha seja considerado neutro. --Skeptikós (discussão) 16h52min de 19 de setembro de 2017 (UTC)Responder
Pessoal, em especial JMagalhães, eu vim aqui a procura de orientação e mediação em busca de um consenso sobre a mudança que desejo fazer no artigo supra, pois houve conflito de edição no mesmo com o usuário JMagalhães e eu desejo que este conflito seja resolvido da forma correta, mas estou vendo esforço apenas de minha parte, já que ninguém se ofereceu ou respondeu aos chamados para mediar o conflito (Leon saudanha, Luizengmec e Luan), e o usuário com o qual eu estava em conflito (Jmagalhães) não mais respondeu os meus comentários. Se eu não receber nenhuma resposta até amanhã vou entender que não há mais contestações em relação as alterações que fiz no conteúdo que desejo adicionar ao verbete, e por tanto farei a alteração caso ninguém se oponha até amanhã, gostaria de deixar isso registrado para evitar acusações posteriores de que eu esteja violando regras ou forçando meu ponto de vista sobre os dos outros. --Skeptikós (discussão) 18h03min de 21 de setembro de 2017 (UTC)Responder
Caro, já respondi extensamente na página de discussão. Não sei o que mais pretende que diga... JMagalhães (discussão) 18h34min de 21 de setembro de 2017 (UTC)Responder
Gostaria de saber se você concorda com este conteúdo para substituir o que você inicialmente deseja manter: Citação: Nos Estados Unidos, na Inglaterra, e em Portugal registros apontaram as mulheres como significativamente mais vitimadas do que os homens em casos de violência doméstica. No entanto, estudos descobriram que os homens são muito menos propensos a reportar a vitimização nessas situações. Atualmente dois pontos de vista dominam o estudo dos casos de violência doméstica entre parceiros, o ponto de vista feminista e a perspectiva da sociologia da família. Estudos feministas apontam os homens como sendo significativamente mais agressivos do que as mulheres, enquanto os estudos de sociólogos da família apontam para uma simetria de gênero (homens e mulheres seriam igualmente violentos contra seus parceiros) nos casos de violência doméstica. A diferença nos resultados se dá na diferença de metodologia utilizada por essas duas correntes, como a metodologia adotada na coleta de dados amostrais. Enquanto feministas entrevistam em profundidade mulheres vítimas, sociólogos da família realizam sondagens aleatórias porta a porta ou através de ligações telefônicas á população em geral. A perspectiva feminista é criticada por concentrar-se em mulheres vítimas já identificadas ou em contato com serviços de atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica, o que poderia inflar os números. Já os sociólogos da família são criticados com o fato de muitas das pessoas se recusarem a responder seus inquéritos e pelo fato dos entrevistados pelo telefone poderem mentir caso o parceiro esteja por perto. Outra crítica a este sistema é a de que ele ignora o contexto, as motivações o significado e as consequências dos atos violentos. Eu não posso iniciar dizendo que no geral ou globalmente os registros apontam as mulheres como significativamente as maiores vítimas como você deseja, pois isso não é suportado por nenhuma fonte indicada por você, por isso iniciei enumerando os países onde algum registro ou fonte apontou as mulheres como as maiores vítimas e depois segui com o conteúdo que apresenta as duas perspectivas dominantes sobre o assunto. --Skeptikós (discussão) 20h40min de 21 de setembro de 2017 (UTC)Responder
  Concordo com o trecho apresentado. Não acompanhei em detalhes a discussão, mas me parece equilibrado o texto proposto. De resto, sugiro mudar o início da última frase para "Outra crítica a este sistema é ignorar o contexto […]" e apenas pergunto se realmente está nas fontes esses denominações das correntes opostas (feministas X sociólogos de família), isso porque são várias as correntes do feminismo. --Luan (discussão) 15h11min de 23 de setembro de 2017 (UTC)Responder
Se não leu a fonte, como pode concordar? JMagalhães (discussão) 15h14min de 23 de setembro de 2017 (UTC)Responder
Porque está mais esmiuçado, o que dilui questões de parcialidade e generalizações problemáticas. --Luan (discussão) 21h02min de 23 de setembro de 2017 (UTC)Responder
Não percebi. Leu a fonte ou não? Como sabe se dilui se não leu? JMagalhães (discussão) 21h05min de 23 de setembro de 2017 (UTC)Responder
Luan, a parte que pretendo incluir no artigo pode ser corroborada a partir da página 9 até a 13 do artigo citado abaixo, as demais informações, como os números relativos a Inglaterra, EUA e Portugal mais a informação de que homens são menos propensos a denunciarem, são corroborados pelas fontes indicadas pelo JMagalhães, pelo Instituto Nacional de Estatística de Portugal e no artigo da wiki anglofônica.
--Skeptikós (discussão) 14h05min de 24 de setembro de 2017 (UTC)Responder
JMagalhães, vou ser honesto com você, eu procurei bastante mas não encontrei uma fonte se quer que corroborasse a afirmação que você deseja manter no texto de que de modo geral ou global as mulheres são mais vitimadas do que os homens em casos de violência doméstica. Mesmo me limitando a dados referentes a denuncias apenas, não consegui encontrar uma fonte que desse suporte a esta afirmação. Logo, caso você não tenha conhecimento de uma fonte assim, não vejo motivos para não fazer as alterações sugeridas por mim na citação acima, que está perfeitamente corroborada pelas fontes e apresenta o assunto de maneira equilibrada, descrevendo dos dois pontos de vista dominantes na academia a respeito deste fenômeno que é a violência doméstica entre parceiros. --Skeptikós (discussão) 18h11min de 27 de setembro de 2017 (UTC)Responder

Nome da página de Violência doméstica no Brasil editar

Olá a todos! Estamos precisando de outras opiniões, pois estamos em dúvida a respeito do título da página. Por favor, verifique o caso e dê sua opinião. Comuna de Paris (discussão) 14h11min de 7 de outubro de 2017 (UTC)Responder

@Comuna de Paris: Discussão extremamente longa, com alterações decorridas desde o início. Duvido que alguém vá acompanhar. Pode indicar um resumo do problema em poucas linhas? JMagalhães (discussão) 14h17min de 7 de outubro de 2017 (UTC)Responder
Vou tentar ser o mais breve e completo possível. Um dos editores traduziu do artigo en:Domestic violence in Brasil para Violência contra a mulher, pendendo o artigo para uma perspectiva exclusivamente brasileira. Percebendo isso, começo a discussão que citei, sem perceber que houve tradução, mas sim, que o artigo tinha uma visão exclusivamente brasileira e movi a página para violência contra a mulher no Brasil. Após perceber a tradução, achei melhor mover para violência doméstica no Brasil, conforme a interwiki e porque verifiquei que seria mais adequado, pois o conceito "violência contra a mulher" engloba outros tipos de violência também, como estupros, casamentos forçados, etc. Mas os editores em geral alegam que mesmo com esse título, ficaria inadequado, pois não trata outros tipos de violência doméstica, como por exemplo, contra crianças, idosos, etc. Por isso toda a discussão, que é confusa, pois começou desde o tempo em que o conteúdo estava em violência contra a mulher. Comuna de Paris (discussão) 14h31min de 7 de outubro de 2017 (UTC)Responder
A mim a questão parece-me muito simples. Não percebo o dilema. Deve haver dois artigos: Violência doméstica no Brasil e Violência contra a mulher no Brasil. São conceitos diferentes, embora seja evidente que entre os dois existe um elemento comum: a violência doméstica contra mulheres é simultaneamente um tópico de violência doméstica e violência contra mulheres.
Parece-me que a discussão se deve focar em organizar e distribuir o conteúdo corretamente entre os dois artigos, e não em títulos. JMagalhães (discussão) 14h52min de 7 de outubro de 2017 (UTC)Responder
Sim, esse é o maior problema e que esqueci de comentar anteriormente. Não se sabe como distribuir as informações entre os artigos. Comuna de Paris (discussão) 14h57min de 7 de outubro de 2017 (UTC)Responder
@Comuna de Paris: Mencionou que houve uma tradução de en:Domestic violence in Brazil. Onde está atualmente essa tradução inicial? Pergunto isto porque o artigo inglês é praticamente todo sobre violência doméstica, incluindo violência conjugal, violência sobre os filhos, parentes, etc. Portanto, suponho que a origem do problema tenha estado em conteúdo que foi posteriormente acrescentado a essa tradução inicial e que, isso sim, misturou violência doméstica com violência sobre a mulher. JMagalhães (discussão) 15h07min de 7 de outubro de 2017 (UTC)Responder
A tradução encontra-se atualmente em Violência doméstica no Brasil e que originalmente, foi traduzido para violência contra a mulher, que nesse momento, encontra-se no estado anterior da tradução. Comuna de Paris (discussão) 15h17min de 7 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Pessoal, fui convidado a participar desta discussão, mas não o farei, pois a discussão sobre a organização de seis dos artigos sobre este complexo tema, está correndo aqui, e é onde tenho dado minhas sugestões. Sendo assim, não vejo porque repetir aqui, as opiniões e sugestões que lá coloquei. PauloMSimoes (discussão) 17h36min de 7 de outubro de 2017 (UTC)Responder

Nomeação de "irlandês arcaico" a artigo em destaque editar

Nomeei uma página relacionada ao projeto, irlandês arcaico, a artigo em destaque. Leefeniaures audiendi audiat 04h57min de 15 de março de 2018 (UTC)Responder

Fusão Problemas econômicos do Brasil; Custo Brasil

Fusão Viés político; Alienação (filosofia)

Criação do artigo "Teoria do Valor" editar

Olá, wikipedistas do projeto!

Sou um novato por aqui (e também na Academia) e trago uma sugestão. Percebo que já existem artigos sobre a Teoria do valor-trabalho e sobre a Teoria do valor subjetivo. Porém, existem diversos fatores históricos e até mesmo algumas conceituações e teorizações (por exemplo, da Escola Escolástica, da Fisiocracia ou mesmo das Escolas da Antiguidade, gregas) e predecessores/genitores que poderiam ser todas compiladas em um único artigo que viria a ser chamado Teoria do Valor, dando uma explicação interdisciplinar e sintetizada da teoria do valor, fazendo referenciações e sínteses aos/dos artigos já existentes sobre teoria do valor. Poderia também ser enquadrada a relação existente entre a teoria do valor e a metafísica e a epistemologia. Sou capaz de auxiliar nisso.

Porém, não entendo praticamente nada da criação de artigos e também não tenho como prever a aceptabilidade dessa proposta ante os demais usuários da plataforma que também têm algum entendimento sobre a área. Portanto, pergunto: o que acham da proposta?

Grato desde já, Daltro Campanher. comentário não assinado de Daltrocampanher (discussão • contrib) (data/hora não informada)

@Daltrocampanher: o artigo que propõe não parece ser redundante com os referidos Teoria do valor-trabalho e Teoria subjetiva do valor, que já existem. Cite as fontes que comprovem o conteúdo do artigo a ser criado, ótimo! Sua contribuição é superbem-vinda!! Há um assistente para a criação de artigos novos, acesse ele em Wikipédia:Artigos novos. --Luan (discussão) 22h25min de 15 de maio de 2018 (UTC)Responder
@Daltrocampanher: Eu acho uma excelente ideia e adoraria contribuir também! Diogo Ladeira Sales (discussão) 17h02min de 29 de dezembro de 2018 (UTC)Responder

Criação de artigo sobre greve editar

Não sabia muito bem onde escrever esse convite, então faço-o aqui, após tomar conhecimento desse wikiprojeto. Com a greve dos caminhoneiros que se passa atualmente no Brasil, e que vem fazendo a capa dos principais jornais do país, joguei no Google o termo, buscando informações sobre os atos semelhantes que ocorreram há alguns anos e, pelo que pude ver, não temos artigo nem sobre aqueles nem sobre os atuais. Temos um artigo sobre uma greve que ocorreu aqui em 2017, portanto parece-me relevante termos também sobre a atual, que apesar de recente vem tendo grande impacto e recebendo cobertura internacional.[1][2][3][4] Convido, além dos membros do wikiprijeto, alguns editores que lembro de terem trabalhado no artigo sobre aquela greve, @Holy Goo, Comuna de Paris, Chicocvenancio e Ixocactus:, caso tiverem interesse. Pensei em iniciar algo em minha página de testes, mas está meio tarde, e não sei se seria o melhor lugar. Amanhã à noite volto para ver vossa opinião e ajudar nos trabalhos, caso alguém tenha acatado a iniciativa e iniciado-os. Sds Saturnalia0 (discussão) 03h55min de 24 de maio de 2018 (UTC)Responder

Honestamente, não sei se o assunto tem relevância o suficiente para merecer um artigo. Quer dizer, relevância tem (ou seja, não seria eliminado), mas é algo que será esquecido quando a greve acabar. Esse assunto é muito passageiro. Holy Goo (d . c) 11h33min de 24 de maio de 2018 (UTC)Responder

Feito aqui. Saturnalia0 (discussão) 23h09min de 24 de maio de 2018 (UTC)Responder

Fundação de grupo de estudos em direito tributário na Wikiversidade editar

Olá! Peço desculpas se for inapropriado anunciar aqui, mas fundei um grupo de estudos em direito tributário na Wikiversidade e pensei que, talvez, já que não existe mais um wikiprojeto dedicado ao direito e tendo em vista que esse grupo de estudos poderia vir a colaborar um pouco com esse projeto das ciências sociais, como eu expliquei aqui, não haveria problema em convidar aqueles de vocês que tenham interesse em participar. Obrigado. Diogo Ladeira Sales (discussão) 18h57min de 29 de dezembro de 2018 (UTC)Responder

Espectro político editar

Eu já percebi que há diversos artigos de partidos políticos, onde há espectros políticos nos quais não há fontes. Um exemplo que poderia ser dado é o do PROS. O problema é que o espectro político muitas vezes pode ser discutível. Neste caso, o PROS foi definido de centro e de centro-esquerda, dependendo do editor. O problema é que a Wikipédia deve(ria) ser rigorosa nas informações que inserem nos artigos. Vendo nos artigos, noto que este link é bem utilizado. Não acho que este é a melhor fonte, mas é melhor que nada. Proponho aqui primeiro para os interessados discutirem a melhor forma de definir esta questão, além de fontes que podem ser utilizadas. Comuna de Paris (discussão) 12h20min de 5 de fevereiro de 2019 (UTC)Responder

@Comuna de Paris: vide Discussão:Lista de partidos políticos do Brasil#Ideologias e espectro político. --Luan (discussão) 00h30min de 15 de março de 2019 (UTC)Responder

Artigos sobre crimes no Brasil editar

Há diversos artigos sem fontes, com fontes primárias ou poucas fontes independentes sobre crimes definidos no Código Penal brasileiro de 1940. Esses artigos deveriam ser fundidos no artigo do código. E a Predefinição:Crimenav, eliminada. --Luan (discussão) 00h30min de 15 de março de 2019 (UTC)Responder

Fontes editar

Não sei se esses artigos são do tema desse projeto, mas ai vai: percebi que Método Paulo Freire e Reformas de base (assuntos que hora ou outra levantam discussão) estão relativamente longos, mas com pouquíssimas fontes. Seria possível juntar muitos editores para trabalhar nestes e - após as fontes serem arrumadas - os traduzirmos para o Inglês e outros idiomas? Erick Soares3 (discussão) 14h23min de 8 de agosto de 2019 (UTC)Responder

Reformulação de Predefinição:Política do Brasil editar

Olá! Eu propus a reformulação da referida navecaixa. A discussão foi aberta em Predefinição Discussão:Política do Brasil#Proposta de reformulação. Saudações, --Luan (discussão) 15h08min de 14 de janeiro de 2021 (UTC)Responder

Títulos de artigos sobre povos e línguas indígenas editar

Olá, não sei se aqui seria o melhor local para isso, mas gostaria de discutir um tema que, penso eu, é de interesse para os artigos de antropologia e de linguística em geral. Na comunidade científica (da qual faço parte), me parece consensual que nomes de povos e línguas indígenas na esfera da Lusofonia (especialmente na África e nas Américas) não deveriam ser desnecessariamente aportuguesados, que se trata de atos coloniais, em muitos casos francamente ofensivos às comunidades em questão. Às vezes isso se reflete em pequenos aportuguesamentos (como Umbundu/Umbundo, Maxakali/Maxacali, Kaingang/Caingangue, Makhuwa/Macua etc.), outras vezes em nomes inteiros, em que há uma tradição de nomear povos de uma maneira que não é reconhecida pelos mesmos (caso de Mebengokre/Caiapó, Kisêdjê/Suiá, Maxakali/Pataxó etc.). Recentemente, tive algumas discordâncias de edição com um administrador a respeito disso; neste caso, penso que seria melhor buscar um consenso dentro do WikiProjeto para um princípio de nomeação das páginas sobre essas línguas e povos. L'Astorina (discussão) 14h12min de 26 de abril de 2021 (UTC)Responder

Como assim "aportuguesados"? Por acaso esses povos têm escrita própria? --Stego (discussão) 14h37min de 26 de abril de 2021 (UTC)Responder
Sim, nas últimas décadas a maioria deles desenvolveu ortografias próprias, que são usadas por exemplo nos materiais didáticos que eles produzem para eles mesmos, em escolas indígenas ou em outros projetos de revitalização das próprias línguas. Com esse movimento de empoderamento da parte deles, a inadequação dos nomes coloniais ficou mais evidente. 15h01min de 26 de abril de 2021 (UTC)
Ok. E daí? Essas ortografias próprias são dessas línguas e não de português, que é a língua aqui usada. Porque razão é que devemos ir contra WP:NPI e usar grafias que não constam em fontes lexicográficas de português? Porque se hão-de usar grafias que são doutras línguas? Por acaso escrevemos London, Sevilla, Москва ou Αθήνα? --Stego (discussão) 15h12min de 26 de abril de 2021 (UTC)Responder
Há casos e casos. Da mesma maneira que seria ofensivo que o artigo lusófono para os árabes se chamasse "mouros" ou que o artigo para povos indígenas se chamasse "bugres". Também não aportuguesamos nomes como maicrossofite ou feissebuque. Mas enfim, meu ponto ao trazer a discussão é que há um consenso acadêmico (nos trabalhos de antropologia, etnologia e linguística), que aparentemente causa polêmica na comunidade dos wikipedistas. Gostaria de ouvir a opinião de outros editores ativos das Ciências Sociais. L'Astorina (discussão) 15h34min de 26 de abril de 2021 (UTC)Responder
Essa conversa é política! Quando o que defendem esses cientistas sociais chegar a fontes lexicográficas terá sentido discutir essas novas ortografias. Até lá, não há forma de usá-las porque existe WP:V e WP:NPI, já que quem alvitrar que "X está dicionarizado" e "Y não está" não vai poder ser contestado com base nas políticas do projeto. Entretanto, há uma forma fácil de responder esses melindres modernos no pior sentido que vêm colonialismo em tudo quanto é detalhe: indicando (com fontes fiáveis, e não uns quantos links caçados ao acaso no Google!) a grafia "nativa" como se faz com quaisquer outros nomes referentes a realidades intimamente ligadas a realidades não lusófonas e que há estudiosos que defendem que se deve preferir o uso dessas grafias. --Stego (discussão) 16h05min de 26 de abril de 2021 (UTC)Responder

Não estou a perceber muito bem qual é o ponto aqui, nem a que se refere exatamente esse 'consenso académico', nem onde está esse alegado colonialismo.

  • Uma coisa é usar denominações completamente estranhas aos povos locais e que são claramente uma referência ao colonizador. Por exemplo, chamar Nova Lisboa à cidade de Huambo, ou chamar Monte McKinley ao Denali. Isso sim, é um exemplo de colonialismo.
  • Outra coisa, completamente diferente, é usar a língua e grafia portuguesa para descrever nomes locais. Isso não tem nada, mas rigorosamente nada, a ver com "colonialismo". É tão "colonialista" como chamar Corunha à Curuña. Na língua local, e na língua desses povos, o topónimo pode ter uma designação, e em português ter outra ligeiramente diferente e adequada à nossa fonética ou costumes.

A questão é que isto é uma enciclopédia de língua portuguesa, pelo que os termos a usar são os de língua portuguesa, se existirem, e não os das línguas locais. Para isso é que existem, ou poderiam existir, Wikipédias nessas línguas. JMagalhães (discussão) 16h32min de 26 de abril de 2021 (UTC)Responder


Olá pessoal, vejo que estamos a discutir duas coisas diferentes aqui.

Primeira Coisa: usar nomes nativos ou exônimos?

A primeira coisa que estamos discutindo é se devemos usar o nome nativo (mebengokre/mebengocre) ou um exônimo (caiapó), na sua maioria das vezes pejorativo. Por exemplo, nas línguas same está sendo utilizado o termo lapão, embora ele seja pejorativo e os sames prefiram ser chamados pelo endônimo. Leiam, por favor, a seção "etimologia" da língua same do norte. Fica até incoerente usar o termo lapão enquanto no artigo se explica que tal termo é pejorativo... Então, acredito que os nomes das páginas devem mudar de 'lapão' e derivados para same/sami/sámi, enfim, e o mesmo vale para outros povos.

Alguém discorda disso? Alguém acha que devemos usar um termo pejorativo só porque está dicionarizado? Acredito que o termo preconceituoso/exônimo pode vir, então, no parágrafo de introdução como nota histórica, mas não deve ser utilizado como nome de página, nem como o nome usado durante o artigo. Se concordam em utilizar endônimos (podendo ser grafados de qualquer forma) no lugar de exônimos, por favor respondam.

Segunda Coisa: a ortografia dos nomes

Agora, podemos decidir se os nomes devem ser escritos com a grafia portuguesa ou com a grafia nativa, por exemplo, mẽbêngôkre vs mebengôcre. Primeiro, deve-se entender que não há uma única regra aplicável a todos os nomes! Por exemplo, Berlin se escreve Berlim, Москва se escreve Moscou, mas Wikipedia não se escreve Uiquipédia, nem facebook se escreve feicebuque, nem Sri Lanka se escreve Sri Lanca, nem Taiwan se escreve Taiuam.

Sabendo disso, podemos decidir sobre a grafia dos nomes indígenas aqui na Wikipédia.

Na convenção de nomenclatura de nomes próprios da Wikipédia, diz-se que deve usar aportuguesamentos, etc, quando "a) Se baseiem em fontes lexicográficas, linguísticas e/ou académicas fiáveis e b) Tenham uso considerável em alguma das versões da língua portuguesa." Porém, acredito que, na maioria das vezes com os nomes indígenas, acontece isto: fontes lexicográficas (dicionários) apontam um aportuguesamento, enquanto que fontes linguísticas (gramáticas) mantêm a grafia nativa. Dado esse embate, é importante discutir qual dos dois deve ter preferência.

Sobre esta grafia, antropólogos brasileiros se reuniram em 1953 e escreveram a Convenção para a grafia dos nomes tribais.[1] Por exemplo, a FUNAI apoia o uso dessa convenção no seu âmbito.[2] Podemos ver que é necessária uma decisão para isso (não há resposta pronta para todos os casos). Enquanto Melatti parece não apoiar a convenção, Aryon Rodrigues parece apoiá-la.[2] (mas, mesmo Melatti não apoiando, ele explica que usar tanto caiapós quanto Kayapó é pejorativo :-) voltamos ao primeiro ponto)

Segundo a Convenção, por exemplo, não se utiliza nem c nem q, utilizando-se k no lugar.

Por fim, acredito que podemos decidir em consenso (i) se deve-se usar os endônimos (aprovados pela etnia) ou os exônimos (normalmente desaprovados e/ou pejorativos), além de (ii) qual deve ser a grafia dos nomes dos povos indígenas na Wikipédia. arcstur (discussão) 12h27min de 1 de maio de 2021 (UTC)Responder

  • Citação: Alguém discorda disso? Alguém acha que devemos usar um termo pejorativo só porque está dicionarizado? Sobre o primeiro caso, acho que estamos todos de acordo.
  • Citação: Agora, podemos decidir se os nomes devem ser escritos com a grafia portuguesa ou com a grafia nativa Não há o que decidir porque já está decidido: isto é uma enciclopédia de língua portuguesa, pelo que tudo deve ser escrito em língua portuguesa. Isto é básico e elementar. Dito isto, é evidente que logo no início do artigo pode ser feita referência à forma como se escreve o termo na língua nativa.
Sobre a última parte, está-se a referir a um caso particular brasileiro e a citar nomes e instituições sem enquadramento, o que torna difícil a quem não é brasileiro acompanhar a discussão ou pronunciar-se sobre. JMagalhães (discussão) 13h01min de 1 de maio de 2021 (UTC)Responder
Citação: Alguém discorda disso? Alguém acha que devemos usar um termo pejorativo só porque está dicionarizado?. Discordo! Dar preferência a grafias não dicionarizadas quando existem grafias dicionarizadas é pesquisa inédita. A Wikipédia é apolítica e desvalorizar fontes lexicográficas face a opiniões politicamente corretas, por muito válidas e maioritárias que elas sejam, neste caso resultantes dessa vaga a que assistimos de tornar a língua politicamente correta, é ir contra WP:NPOV e WP:NPI! Essas polémicas podem simplesmente ser tratadas com uma nota no início dos artigos. A proposta subjacente para usar o que chama grafia nativas tem subjacente que a Wikipédia contribua para a divulgação de grafias ainda não sancionadas por lexicógrafos, o que é inaceitável. De resto, o próprio nome já diz muito: se a grafia é *nativa*, então não é da língua portuguesa!
Dito isto, se os colegas brasileiros decidirem que fontes científicas do tipo das que são citadas acima para grafias de povos indígenas brasileiros são fiáveis ortograficamente (tenho as minhas dúvidas, pois antropólogos não são autoridades em ortografia...), então não vejo problema de maior em se usem tais grafias, embora tivesse reservas mesmo que o Arcstur não tivesse apontado discórdias entre os antropólogos. --Stego (discussão) 13h37min de 1 de maio de 2021 (UTC)Responder
Concordo contigo na questão da imparcialidade. Porém, ao valorizar dicionários ao invés de gramáticas, outras fontes linguísticas ou de antropólogos, também é uma escolha política. Podes achar que colocar os dicionários como prioridade é apolítico, mas não é. E não há nenhum lugar na Wikipédia que diz para priorizar os dicionários, eu acho, né? Dito isso, há o embate que falei: dicionários versus antropólogos/linguistas/nativos.
O que você acha especificamente sobre o debate lapão versus same?
arcstur (discussão) 13h58min de 1 de maio de 2021 (UTC)Responder
Que eu saiba dicionários são a fonte por excelência sobre ortografia, por isso nem sequer é preciso que tal coisa óbvia conste nas políticas do projeto. Há também o Vocabulário ortográfico da língua portuguesa [5] [6]] [7]. Que eu saiba, antropólogos não são mais especialistas em ortografia do que quem redige essas obras e quando os chama à discussão reforça a ideia de que está a confundir grafias indígenas com grafia *em português*. A que gramáticas se refere? Fico com a sensação que se refere a gramáticas de línguas nativas. A discussão da grafia de línguas nativas nada tem que ver com grafia na língua que se usa aqui! Há inúmeros casos em que os etnónimos e topónimos na língua X ou Y pouco ou nada têm que ver com os nomes nativos e querer anular uma grafia estabelecida em nome de critérios políticos em voga na atualidade é absurdo. Berbere deriva de bárbaro, os gregos chamam-se helénicos, o egípcios chamam ao seu país Misr, alemão ou germânico nada tem que ver com deutch, a Turquia é provavelmente o país turco com menos turcos étnicos, os exemplos não têm fim. Quanto aos lapões, a única coisa que me merece reparo é que é o único termo que encontro em dicionários e nos VOC's é lapão ou lapões, por isso qualquer outra grafia é mais que questionável. --Stego (discussão) 15h06min de 1 de maio de 2021 (UTC)Responder
Não estou a falar de como a língua nativa escreve seu próprio nome, mas sim como quem escreveu (em português) a gramática da língua nativa nomeou a tal língua. Por exemplo, a língua caiapó aqui na Wikipédia está como caiapó, porque é assim que está nos dicionários. Porém, basta ver nas fontes, os linguistas que descrevem essa língua a escrevem como mebengokre (ou mebengocre), justamente porque caiapó é pejorativo. O site "Povos Indígenas no Brasil" por exemplo, a escreve como Mebêngôcre. Os dicionários não dão conta de suprir todo o vocabulário da língua, há sempre palavras mais técnicas, que devemos recorrer às fontes técnicas que descrevem essa palavra. Se uma obra linguística, antropológica descreve a língua indígena com um nome e os dicionários com outro, acho que as obras linguísticas/antropológicas devem ter preferência pois entendem melhor do assunto. Da mesma forma, em termos de medicina, a preferência são as obras de medicina, e assim por diante.arcstur (discussão) 19h17min de 1 de maio de 2021 (UTC)Responder
Além disso, existem certas línguas/etnias que nem entrada no dicionário tem! Neste caso, qual deve ser a grafia? Entende o que estou falando? Não dá pra resolver isso só jogando pro dicionário. arcstur (discussão) 19h35min de 1 de maio de 2021 (UTC)Responder
Não misture as coisas. Quando não há nome dicionarizado aí há que recorrer a outras fontes e discussões do tipo das que está a ter têm todo o sentido. Mas quando há termos presentes em várias obras lexicográficas de referência, dar mais peso a outras fontes é ir contra WP:NPI e WP:FF, pois não cabe aos editores da Wikipédia decidir que essas fontes de referência estão errados e quem tem razão é este ou aquele antropólogo ou linguista de línguas indígenas. Dá-se conta que é isso mesmo que está a fazer? Este não é um projeto científico ou uma organização onde os seus membros possam decidir qual é a grafia que deve ser usada. Veja, por exemplo, que numa área com muito barafunda de nomenclatura como é a biologia, o que se decidiu é que devem ser preferidos os nomes comuns/populares quando estes estão muito generalizados; é algo com que eu discordo pois parece-me que na maioria dos casos há mais do que um nome popular, mas ilustra o peso que muitos editores aqui dão ao "nome mais comum". O que você parece defender vai no sentido diametralmente oposto, isto é, argumenta que se usem termos ou grafias que só os estudiosos dos temas usam. Note que se fosse há uns 10 ou 11 anos atrás, quando comecei a editar, numa altura em que ainda não tinha interiorizado e sedimentada a "obsessão" wikipédica pela neutralidade e "nada de pesquisa inédita", era provável que apoiasse os seus argumentos. Depois comecei a perceber melhor o risco imenso de se ter alguma flexibilidade nesses quesitos num projeto em que a ninguém é reconhecido algum tipo de autoridade para terem a última palavra no que é admissível ou não. --Stego (discussão) 20h12min de 1 de maio de 2021 (UTC)Responder
  1. Rosa, Maria Carlota (22 de agosto de 2020). «Revisitando a "Convenção" e "A grafia de nomes tribais brasileiros"». Confluência (0): 25–46. ISSN 2317-4153. doi:10.18364/rc.v1i59.364. Consultado em 28 de abril de 2021 
  2. a b FUNAI (2016). «Manual de Redação Oficial da FUNAI» (PDF). Consultado em 28 de abril de 2021 
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