General Williams Kaliman Romero (nascido em 1963[1]) é um militar boliviano, ex-comandante em chefe (de 24 de dezembro de 2018 a 13 de novembro de 2019) das Forças Armadas da Bolívia.[2][3] Em 10 de novembro de 2019, solicitou a renúncia do presidente Evo Morales após uma eleição disputada, no contexto dos protestos e da crise política boliviana. Morales estava buscando um quarto mandato.[4]

Kaliman nasceu no departamento de Chuquisaca.[5] Frequentou o Instituto do Hemisfério Ocidental para a Cooperação em Segurança (WHINSEC), a escola de treinamento militar em Fort Benning, Geórgia, conhecida no passado como Escola das Américas.[6]

Foi nomeado comandante em chefe das Forças Armadas da Bolívia em dezembro de 2018,[7] declarando-se anticolonialista e soldado do processo de mudança.[8] A presidente interina Jeanine Áñez o substituiu pelo general Carlos Orellana logo depois que Morales renunciou e buscou refúgio no México.[9] Ele foi posteriormente colocado em prisão domiciliar em La Paz em 23 de dezembro de 2019. Mais de um ano depois, em 11 de março de 2021, o Ministério Público sob o novo governo de Luis Arce emitiu um mandado de prisão contra ele sob acusações de golpe de Estado contra Morales (o denominado "Caso Golpe de Estado").[10]

Referências