Xenocentrismo

preferência pelas práticas culturais de outras sociedades que não seja a sua

Xenocentrismo é um neologismo politico, conhecido como o antônimo de etnocentrismo. Xenocentrismo é a preferência por idéias,valores, estilos e produtos de outras culturas, em vez de sua própria.[1] O conceito é considerado uma visão subjetiva de relativismo cultural.[2] Um exemplo é a romantização do nobre selvagem entre os Séculos XV, XVI, XVII, XVIII e XIX e início do Século XX e o movimento primitivismo na arte, na filosofia e na etnografia durante as décadas de 1890, 1900, 1910, 1920, 1930, 1940 e 1950, décadas amplamente ligadas a uma forte voga do movimento Modernista nas artes ocidentais e ocidentalizadas.[3]

Origens do termo editar

Xenocentrismo tem recentemente sido usando na filosofia social para descrever uma disposição ética particular. O etnocentrismo, como cunhado pelo professor William Graham Sumner, da Universidade Yale, descreve as tendências naturais de um indivíduo em colocar um valor desproporcional sobre os valores e crenças de uma cultura própria em relação a outras.[2]

Ver também editar

Referências

  1. Allan G. Johnson. The Blackwell Dictionary of Sociology: A User's Guide to Sociological Language. Wiley; 22 June 2000. ISBN 978-0-631-21681-0. p. 351.
  2. a b Kent, Donald P. and Burnight, Robert G. "Group centrism in complex societies". American Journal of Sociology (1951): 256–259.
  3. Ellingson, Terry Jay. The Myth of the Noble Savage. University of California Press, 2001.