A notação Z (pronunciada zɛd), nomeada dos Axiomas de Zermelo-Fränkel, é uma linguagem de especificação formal usada para descrever e modelar sistemas computacionais. É direcionado à especificação direta de programas de computador e na formulação de testes sobre o comportamento específico do programa.[1]

Z foi originalmente proposta por Jean-Raymond Abrial em 1977 com a ajuda de Steve Schuman e Bertrand Meyer. Z foi mais desenvolvida no Programming Research Group (Grupo de Pesquisa de Programação) em Oxford University (Universidade de Oxford), onde Abrial trabalhou no começo dos anos 80.

Z é baseada na notação matemática padrão usada no axioma da teoria dos conjuntos, cálculos lambda, e lógica predicada de primeira ordem. Todas as expressões na notação Z são tipadas, conseqüentemente desviando alguns dos paradoxos da Teoria Ingênua dos Conjuntos. Z contém um catálogo padronizado (chamado de caixa de ferramentas matemáticas) de funções matemáticas mais freqüentemente usadas e predicados.

Apesar da notação Z usar muitos símbolos não-ASCII, a especificação inclui sugestões para renderizar os símbolos da notação Z em ASCII e em Látex. Uma fonte ttf de Z também está disponível para download.

Padronização A ISO completou a padronização de Z em 2002. Esta padronização pode ser obtida diretamente da ISO.

Ver também editar

Referências

  1. «Z notation». Biblioteca Nacional da Alemanha (em alemão). Consultado em 26 de agosto de 2020 

Bibliografia editar

Ligações externas editar

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