Ziraldo

cartunista e escritor brasileiro

Ziraldo Alves Pinto (Caratinga, 24 de outubro de 1932) é um cartunista, chargista, pintor, escritor, dramaturgo, cartazista, caricaturista, poeta, cronista, desenhista, apresentador, humorista e jornalista brasileiro. É o criador de personagens famosos, como o Menino Maluquinho, e é, atualmente, um dos mais conhecidos e aclamados escritores infantis do Brasil.[1] Ziraldo é pai da cineasta Daniela Thomas e do compositor Antonio Pinto.

Ziraldo
Ziraldo
Ziraldo em 2015
Nome completo Ziraldo Alves Pinto
Pseudônimo(s) Zap
Nascimento 24 de outubro de 1932 (91 anos)
Caratinga, MG
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge Vilma Gontijo (1958-2000)
Marcia Martins (desde 2002)
Filho(a)(s) Daniela Thomas
Antonio Alves Pinto
Fabrízia Alves Pinto
Ocupação cartunista, chargista, pintor, escritor, dramaturgo, cartazista, caricaturista, poeta, cronista, desenhista, apresentador, humorista e jornalista
Principais trabalhos O Menino Maluquinho
Flicts
Turma do Pererê
Prêmios Prêmio Jabuti (1982 e 1990)
Prêmio ABL de Literatura Infantojuvenil (2003) (ver mais)
Gênero literário Infantil, Humor
Magnum opus O Menino Maluquinho
Influências Monteiro Lobato
Página oficial
ziraldo.com

Infância editar

Ziraldo Alves Pinto passou toda a infância em Caratinga. É irmão do também desenhista, cartunista, jornalista e escritor Zélio Alves Pinto e também de Ziralzi Alves Pinto.[2] Estudou dois anos no Rio de Janeiro e voltou a Caratinga, tendo concluído o módulo científico (atual ensino médio). Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1957.[1] Seu talento no desenho já se manifestava desde essa época, tendo publicado um desenho no jornal Folha de Minas com apenas 6 anos de idade. Ziraldo começou a falar com 3 a 4 anos.[3]

Carreira editar

 
Em 1971

Começou a trabalhar no jornal Folha da Manhã (atual Folha de S.Paulo), em 1954, com uma coluna dedicada ao humor. Ganhou notoriedade nacional ao se estabelecer na revista O Cruzeiro em 1957 e, posteriormente, no Jornal do Brasil, em 1963.[4] Seus personagens (entre eles Jeremias, o Bom; a Supermãe e o Mirinho) conquistaram os leitores.[5]

Em 1960 lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor, Turma do Pererê, que também foi a primeira história em quadrinhos a cores totalmente produzida no Brasil.[1] Embora tenha alcançado uma das maiores tiragens da época, Turma do Pererê foi cancelada em 1964, logo após o início do regime militar no Brasil.[6] Nos anos 1970, a Editora Abril relançou a revista, desta vez, porém, sem o sucesso inicial.[6] A revista da Turma do Pererê teve outras passagens pelas bancas numa edição encadernada pela Editora Primor no ano de 1986 e em formato de almanaque pela Editora Abril na década de 1990.[carece de fontes?]

Em 1960 recebeu o "Nobel" Internacional de Humor no 32º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e também o prêmio Merghantealler, principal premiação da imprensa livre da América Latina.[7]

Foi fundador e posteriormente diretor do periódico O Pasquim, tabloide de oposição ao regime militar, uma das prováveis razões de sua prisão, ocorrida um dia após a promulgação do AI-5.[8]

Em 1980 lançou o livro "O Menino Maluquinho",[1] seu maior sucesso editorial, o qual foi mais tarde adaptado na televisão e no cinema. Para televisão, foi adaptado em 2006 pela TV Brasil, chamada Um Menino muito Maluquinho, que durou uma temporada com vinte e seis episódios sob a direção de Anna Muylaert e Cao Hamburger.[9] No cinema, foi adaptado três vezes, a primeira em Menino Maluquinho - O Filme em 1995 e uma sequência em 1998 dirigida por Fernando Meirelles, Menino Maluquinho 2 - A Aventura.[10][11] A adaptação mais recente da série é Uma Professora Muito Maluquinha de 2010, estrelado por Paolla Oliveira.[12]

Incansável, Ziraldo ainda hoje colabora em diversas publicações, e está sempre envolvido em novas iniciativas. Uma das mais recentes foi a "Revista Bundas", uma publicação de humor sobre o cotidiano que faz uma brincadeira com a revista "Caras", esta, voltada para o dia a dia de festas e ostentação da elite brasileira. Ziraldo foi também o fundador da revista "A Palavra" em 1999.[13][14]

Ilustrações de Ziraldo já figuraram em publicações internacionais como as revistas "Private Eye" da Inglaterra, "Plexus" da França e "Mad", dos Estados Unidos.[15][16]

Desde o ano de 2000 participa da "Oficina do Texto", maior iniciativa de coautoria de livros do Mundo, criada por Samuel Ferrari Lago então diretor do Portal Educacional, onde já ilustrou histórias que ganharam textos de alunos de escolas do Brasil todo, totalizando aproximadamente 1 milhão de diferentes obras editadas em coautoria com igual número de crianças.[17][18]

No dia 3 de outubro de 2016 recebeu a Medalha de Honra da Universidade Federal de Minas Gerais em cerimônia presidida pelo reitor Jaime Arturo Ramírez no auditório da reitoria da universidade.[19]

Posições políticas editar

Ziraldo é uma figura pública ligada a esquerda. Foi membro do Partido Comunista Brasileiro (PCB) juntamente com amigos como o arquiteto Oscar Niemeyer.[20] Após o fim da Ditadura, em 1989, o grupo liderado por Roberto Freire no PCB transferiu a estrutura partidária para uma nova legenda, o Partido Popular Socialista (PPS), como uma forma de enfrentar o desgaste com a experiência socialista soviética e o a queda do muro de Berlim.[21][22]

Em 2005, o cartunista filiou-se ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), de quem desenhou o logo partidário.[23][24] No ano seguinte, apoiou no primeiro turno a candidata Heloísa Helena para a presidência república, e ao segundo turno fez apoio para reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).[25]

No ano de 2010, participou de atos em prol da eleição de Dilma Rousseff (PT) para o cargo de Presidente da República.[26][27] Em 2014, apoiou novamente a candidatura de Dilma para reeleição.[28] Durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, Ziraldo posicionou-se de maneira contrária ao processo participando de comícios e fazendo elogios a presidente.[29][30] Em 2018, também declarou voto ao candidato do Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad.[31]

 
Ziraldo, Roger Mello e Marta Suplicy

Controvérsias editar

Em 5 de abril de 2008, Ziraldo — e mais vinte jornalistas que foram perseguidos durante a ditadura militar brasileira — teve seu processo de anistia aprovado pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, e foi indenizado em mais de 1 milhão de reais, além de receber uma pensão vitalícia de cerca de 4,3 mil reais.[32] Ele e o cartunista Jaguar receberam as maiores indenizações.[33] À época, Ziraldo afirmou que "o Brasil lhe devia" a indenização declarando:[32]

Eu quero que morra quem está me criticando. Porque é tudo cagão e não botou o dedo na seringa. Enquanto eu estava xingando o Figueiredo e fazendo charge contra todo mundo, eles estavam servindo à ditadura e tomando cafezinho com o Golbery. Então, qualquer crítica que se fizer em relação ao que está acontecendo conosco eu estou me lixando.

O episódio foi comentado por seu antigo colega Millôr Fernandes, que se negou a exigir indenização, questionando: "Quer dizer que aquilo não era ideologia, era investimento?".[34]

Em 31 de março de 2011, Ziraldo, seu irmão Zélio Alves Pinto e mais 9 pessoas foram condenados por improbidade administrativa na realização, em 2003, do primeiro Festival Internacional do Humor Gráfico das Cataratas do Iguaçu (Festhumor) e no “Fantur - Iguaçu dê uma volta por aqui”, em ação movida em 2006 pelo Ministério Público Federal. A ação relata que o dinheiro público municipal e federal foi mal utilizado porque, segundo a sentença, para o primeiro Festhumor, houve contratações sem licitação e pagamentos em duplicidade, que corresponde a remuneração dupla pelo serviço prestado uma vez. O processo relata ainda desvio de verba no Fantur, que foi uma ação promovida pela Secretaria de Turismo de Foz do Iguaçu para levar jornalistas e cartunistas para cidade, com todas as despesas custeadas pela prefeitura. Além disso, Ziraldo registrou indevidamente a marca do festival em seu nome no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), contrariando o edital (que previa a cessão perpétua do desenho), e caracterizando assim a intenção de utilizar a marca comercialmente. Em 24 de novembro de 2011, a pena de Ziraldo foi fixada em dois anos, dois meses e 20 dias de reclusão, além do pagamento de multa de cerca de 87,3 mil reais. O juiz substituiu a prisão por prestação de serviço à comunidade ou entidades públicas, e o pagamento de um salário-mínimo mensal pelo mesmo período da pena. Ziraldo e os demais réus podem recorrer da decisão.[35][36][37]

Declaração sobre homossexuais editar

Em uma entrevista dada em maio de 2015 ao site Hoje em Dia, hospedado pelo portal R7, Ziraldo fez uma série de declarações consideradas homofóbicas.[38][39] Ziraldo disse que "aceitar a homossexualidade em Ipanema é uma coisa", mas "aceitar a homossexualidade em Caratinga é outra". Também criticou a Rede Globo por abordar os relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo na novela Babilônia ao dizer: "O problema da homossexualidade é que ela está hiperdimensionada. A TV Globo acha que está fazendo um grande serviço ao ‘modus vivendi’, ao dar chance aos homossexuais de assumirem a sexualidade deles". Além disso, Ziraldo também atacou a atriz Fernanda Montenegro, dizendo que ela "não tem direito de fazer apologia do afeto homossexual". "Grandes fãs dela estão estarrecidos com isso. E mesmo que ela estivesse pensando em ajudar as mães dos homossexuais... Mas qual é a porcentagem de mães de homossexuais?", afirmou. Ele ainda fez uma comparação com a obra Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa (1908-1967) ao alegar que o escritor "não teve coragem de fazer Riobaldo assumir a homossexualidade dele" e que "inventou que Diadorim era uma mulher vestida de homem", concluindo que manter a sexualidade dos homossexuais escondida seria "uma coisa mineira".[40]

Vida pessoal editar

O cartunista foi casado com Vilma Gontijo Alves Pinto de 1958 a 2000, quando Vilma sofreu um enfarte enquanto dormia aos 66 anos.[41] Ziraldo casou-se novamente, dessa vez com Márcia Martins da Silva.[42][43]

Ziraldo foi fumante durante quarenta anos, porém conseguiu abandonar o vício.[44] Em 2013, passou mal num evento literário em Frankfurt na Alemanha, onde teve que passar por um procedimento de cateterismo.[45] Em 2018, sofreu um Acidente vascular cerebral e chegou a ficar em estado grave na UTI.[46] Após um mês internado no Rio de Janeiro, Ziraldo recuperou-se e recebeu alta hospitalar.[47][48][49]

Em 2013, Ziraldo concedeu entrevista para o Museu da Pessoa, na qual comentou sobre a sua vida e, principalmente, sobre a sua infância. Descobriu que tinha tino para o humor ainda muito novo em meio a uma epidemia de esquistossomose, em Caratinga, onde nasceu.[50]

 
Relatos de histórias de vida de Ziraldo no Museu da Pessoa

Prêmios editar

 
Ziraldo concedendo autógrafos de seus livros na 20ª Bienal do Livro de São Paulo que aconteceu em 2008 no Complexo do Anhembi na cidade de São Paulo

[51]

Ano Premiação Categoria Trabalho de Destaque Resultado
1969 Nobel Internacional do Humor Venceu
Prêmio Merghantealler Venceu
1980 Prêmio Jabuti de Literatura Infantil O Menino Maluquinho Venceu
2004 Premio Andersen - Il mondo dell'infanzia[52] Miglior libro mai premiato[52] Flicts, Editori Riuniti Venceu
2005 Ordem do Mérito Cultural Agraciamento anual Venceu
2008 Prêmio Ibero-Americano de Humor Gráfico Venceu
2012 Prêmio Jabuti de Literatura Infantil Os Meninos do Espaço Indicado

Obras e criações editar

Ver também editar

Referências

  1. a b c d «Ziraldo». UOL - Educação. Consultado em 24 de outubro de 2012 
  2. «Ziralzi Alves Pinto (1934-2014) - Ganhou um 'zi' do irmão Ziraldo - 14/09/2014 - Cotidiano - Folha de S.Paulo». Folha de S. Paulo. 14 de setembro de 2014. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  3. «5 clássicos de Ziraldo, o herói da infância | Estante Virtual Blog». Estante Virtual Blog | Livros, cultura e afins. 24 de outubro de 2017. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  4. FONSECA, Rodrigo (3 de outubro de 2019). «Documentário sobre Ziraldo e A Turma do Pererê passa em revista o saldo da cultura moderna no Brasil». Jornal do Brasil. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  5. «Ziraldo». ZAP. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  6. a b «A Turma do Pererê completa 55 anos». UNIVERSO HQ. 1 de outubro de 2015. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  7. Ziraldo | Profissão Cartunista | TV Brasil | Notícias, 6 de abril de 2011, consultado em 1 de agosto de 2020 
  8. Francisco, Luciano Vieira (2010). «Ziraldo: análise de sua produção gráfica n'O Pasquim e no Jornal do Brasil (1969-1977)» (PDF). Universidade de São Paulo. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  9. AdoroCinema, Um Menino Muito Maluquinho, consultado em 1 de agosto de 2020 
  10. Leocádio, Leocádio (18 de julho de 2020). «'Menino Maluquinho', clássico do cinema nacional filmado em BH e Tiradentes, completa 25 anos; veja como estão os atores hoje». G1. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  11. The Nutty Boy 2 (1998) (em inglês), consultado em 1 de agosto de 2020 
  12. AdoroCinema, Uma Professora Muito Maluquinha, consultado em 1 de agosto de 2020 
  13. «Folha de S.Paulo - Humor: "Bundas" chega às bancas para ridicularizar as celebridades - 31/05/1999». Folha de S. Paulo. 31 de maio de 1999. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  14. «Bundas no acervo». Blog da Biblioteca da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de S. Paulo. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  15. «Ziraldo Alves Pinto – COPI | UFMG» (em inglês). Consultado em 1 de agosto de 2020 
  16. Cultural, Instituto Itaú. «Ziraldo». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  17. rosamaria (28 de janeiro de 2016). «Exemplo de uma oficina de texto». Conta uma história. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  18. PublishNews. «Com as bênçãos de Ziraldo, Ilan Brenman e Daniel Cabral, projeto Oficinas do Texto chega ao 16º ano». PublishNews. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  19. «Alunos de destaque recebem nesta segunda-feira Medalha de Honra UFMG - Notícias da UFMG». Consultado em 3 de outubro de 2016 
  20. Madueño, Denise (27 de setembro de 1995). «Folha de S.Paulo - Itamar foi fichado por simpatizar com PCB - 27/9/1995». Folha de S Paulo. Consultado em 3 de agosto de 2020 
  21. Nassif, Maria (17 de abril de 2013). «Colegiado de 62 delegados tira o PPS do mapa partidário». GGN. Consultado em 3 de agosto de 2020 
  22. Caitano, Adriano (24 de novembro de 2012). «PPS sonha com o Planalto». Correio Braziliense. Consultado em 3 de agosto de 2020 
  23. «Ziraldo no PSOL». ISTOÉ Independente. 16 de novembro de 2005. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  24. «Trabalho de Ziraldo para o PT provoca ciúme no PSOL | Notícias». Tribuna PR - Paraná Online. 31 de janeiro de 2006. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  25. Ziraldo (8 de abril de 2013). «Meu caso com o Lula». O tempo. Consultado em 3 de agosto de 2020 
  26. «Famosos comentam vitória de Dilma nas eleições presidenciais». G1. 1 de novembro de 2010. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  27. Uchôa, Alícia (18 de outubro de 2010). «No Rio, artistas e intelectuais lançam manifesto de apoio a Dilma». G1. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  28. «Veja quem os famosos apoiam na eleição para presidente de 2014». UOL Eleições 2014. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  29. «Sabatella e Ziraldo se unem a milhares, em Brasília, contra o golpe». Partido dos Trabalhadores. 1 de abril de 2016. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  30. «"Não passarão", afirma Ziraldo sobre golpismo». Vermelho. 1 de abril de 2016. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  31. «Após sair do hospital, Ziraldo declara voto em Haddad». Exame. 27 de outubro de 2018. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  32. a b ."Anistia: Ziraldo e Jaguar vão receber indenização e pensão mensal" - O Globo
  33. «Ziraldo e Jaguar serão indenizados por período militar». Consultado em 7 de Abril de 2008 
  34. "Para Ziraldo, 'se é um direito, então está OK'" - Estadão
  35. PR, Bibiana DionísioDo G1; Iguaçu, com informações da RPC TV Foz do (4 de abril de 2011). «Ziraldo é condenado por má administração de dinheiro público». Paraná. Consultado em 24 de outubro de 2022 
  36. Fernando CastroDo G1 PR (24 de novembro de 2011). «Ziraldo é condenado por improbidade e registro indevido de marca». Paraná. Consultado em 24 de outubro de 2022 
  37. «Ziraldo é condenado por estelionato; cartunista nega crime - Política». Estadão. Consultado em 24 de outubro de 2022 
  38. «Ziraldo solta o verbo: "Fernanda Montenegro não pode fazer apologia ao afeto homossexual"». Diário Gaúcho 
  39. «Crítica de Ziraldo a 'excesso' de personagens gays na TV vira polêmica». 8 de maio de 2015 
  40. Hoje em Dia, ed. (3 de maio de 2015). «Aos 82 anos, Ziraldo fala de amores e polêmicas». Consultado em 8 de maio de 2015 
  41. Zanini, Marcelo (28 de junho de 2020). «Tributo». ISTOÉ Gente Online. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  42. VIEIRA, SONIA (17 de dezembro de 2013). «Letícia Sabatella e Fernando Alves Pinto se casam em cerimônia intimista». Quem. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  43. Lacerda, Lula (14 de dezembro de 2018). «Quem não tem uma história com o Oi Casa Grande?». iG. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  44. «Ziraldo abandonou o vício após fazer campanha | BBC Brasil | BBC World Service». BBC. 29 de julho de 2002. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  45. «Ziraldo é submetido a cateterismo na Alemanha». Exame. 11 de outubro de 2013. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  46. «Aos 85 anos, Ziraldo é internado em estado grave após sofrer AVC». Folha de S.Paulo. 26 de setembro de 2018. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  47. «Cartunista Ziraldo recebe alta e deixa hospital no Rio». Folha de S.Paulo. 24 de outubro de 2018. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  48. Brasil, Agência (24 de outubro de 2018). «Ziraldo deixa hospital após quase um mês de internação». O Popular. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  49. «Ziraldo faz 87 anos e ganha homenagem de Mauricio de Sousa: "Meu irmão"». UOL. 25 de outubro de 2019. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  50. Traços cheios de humor; museudapessoa.org/ autoria: Museu da Pessoa
  51. andersen (8 de abril de 2001). «Il Premio Andersen - L'albo d'oro». Andersen (em italiano). Consultado em 15 de março de 2023 
  52. a b andersen (8 de abril de 2001). [hhttps://www.andersen.it/premioandersen/ «Il Premio Andersen - L'albo d'oro»]. Andersen (em italiano). Consultado em 15 de março de 2023 

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