A cultura maker se baseia na ideia de que as pessoas devem ser capazes de fabricar, construir, reparar e alterar objetos dos mais variados tipos e com diversas funções.[1] Maker é uma palavra em inglês que significa fazedor, no sentido de criador, realizador, fabricante. Um aspecto importante do universo maker é o espaço físico, sendo famosos os laboratórios de fabricação onde estão disponíveis máquinas e ferramentas como impressoras 3D, cortadoras a laser, equipamentos e acessórios para desenvolver eletrônica.[2] Nesse contexto, são notórios os chamados makerspaces, fab labs ou mesmo os já mais tradicionais hackerspaces, que permitem a disseminação da cultura maker. A educação maker é a introdução dessa cultura nas escolas públicas e privadas, em cursos e em outros projetos educacionais.[3]

A cultura maker tem crescido nas instituições de ensino, primando por deixar os alunos aprenderem com autonomia, utilizando criatividade e curiosidade.[4]

A educação maker contribui para as habilidades trabalhadas na Base Nacional Comum Curricular, documento que norteia a educação básica brasileira. Leva em conta elementos como empatia, responsabilidade, autonomia, curiosidade e reflexão, e trabalha com questões cognitivas, sócio-emocionais num contexto de multidisciplinaridade, proporcionando ao aluno uma educação mais integradora.[5]Predefinição:Ligação morta

História

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No Brasil vemos eventos semelhantes acontecendo com encontros de grupos de pessoas que usam controladores como Arduino day, Campus Party, Flisol. No mundo, o maior evento maker é a Maker Faire, que ocorre em várias cidades pelo mundo com a participação de grandes referências tecnológicas. Há também edições itinerantes. O Rio de Janeiro foi até então a cidade escolhida para a realização deste evento no Brasil.

A realidade é que este tipo de cultura já existia há décadas e foi responsável pela criação e evolução de indústrias inteiras como foi o caso da indústria dos computadores pessoais que teve suas origens no Homebrew Computer Club, ou Clube dos Computadores Caseiros. Foi no Homebrew Computer Clube que Steve Jobs e Steve Wozniak apresentaram pela primeira vez o Apple I.

Hoje em dia, com a chegada e popularização de tecnologias de construção super sofisticadas como a impressão 3D e os microcontroladores como o Arduino, o Movimento Maker pode ser apenas o início de uma revolução industrial de proporções gigantescas e bastantes profundas para nossa sociedade.

Um dos pilares do movimento maker é o compartilhamento de informações e tecnologia. O criador do Arduino - uma das grandes referências para a massificação dos makers - desenvolveu este microcontrolador como open hardware. E assim também se desdobra para qualquer projeto que uma pessoa esteja idealizando ou desenvolvendo.

Ver também

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Referências

  1. Marini, Eduardo (18 de fevereiro de 2019). «A expansão da Cultura Maker nas escolas brasileiras». Revista Educação. Consultado em 24 de setembro de 2019 
  2. «Um guia para se relacionar com a cultura maker». epocanegocios.globo.com. Consultado em 25 de setembro de 2019 
  3. Marini, Eduardo (22 de fevereiro de 2019). «Entenda o que é o Movimento Maker e como ele chegou à educação». Revista Educação. Consultado em 30 de janeiro de 2021 
  4. «Saiba o que é a cultura maker, como ela funciona, que benefícios ela pode gerar e quais são os principais passos para implementá-la em sala de aula». escola da inteligência educação socioemocional. Consultado em 30 de janeiro de 2021 
  5. «POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL, INTEGRADA E INTEGRADORA» 

Ligações externas

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