Escola Portuguesa de Macau

escola privada em Macau

A Escola Portuguesa de Macau (EPM; 澳門葡文學校), fundada em 1998, é atualmente a única escola de Macau que oferece currículos semelhantes aos de Portugal.

Escola Portuguesa de Macau
澳門葡文學校
EPM
Escola Portuguesa de Macau
Porta principal da Escola Portuguesa de Macau
Informação
Localização Freguesia da Sé, Macau, China
Coordenadas 22° 10' N 113° 33' E
Tipo de instituição Escola privada, co-financiada pelo Governo de Portugal
Abertura 1998
Diretor(a) Dr. Manuel Peres Machado [1]
Página oficial
http://www.epmacau.edu.mo/

A EPM é uma escola moderna com salas informáticas equipadas com computadores, laboratórios de química, de física e de biologia, um ginásio e vários campos de jogos. Em 2024, a escola possui 744 alunos, apoiados por 85 professores. Grande parte dos alunos são portugueses e macaenses, havendo também alunos lusófonos de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Brasil e Timor-Leste, e uma quantidade crescente de alunos de língua materna diferente do português, como chineses de Macau, Hong Kong e China continental, alunos de países asiáticos próximos de Macau (ex: Filipinas e Tailândia) e alunos dos Estados Unidos da América, da Rússia, da Espanha e de outros países europeus. A escola localiza-se na Avenida Infante D. Henrique, na Península de Macau.[2][1]

História

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No dia 13 de Abril de 1998, pelo Decreto-Lei n.º 89-B/98, foi instituída a Fundação Escola Portuguesa de Macau (FEPM), que integra o Estado Português (com 51% do capital), a Fundação Oriente (com 49% do capital) e a Associação Promotora da Instrução dos Macaenses, que cedeu o edifício da Escola Comercial Pedro Nolasco, actualmente extinta, para a instalação da Escola Portuguesa de Macau (EPM). A FEPM é uma instituição de direito privado e utilidade pública cujo principal objectivo é garantir condições de funcionamento e desenvolvimento da EPM.[3]

No dia 21 de Agosto de 1998, a EPM passou a fazer parte do sistema educativo de Macau como instituição educativa particular sem fins lucrativos, mediante um alvará concedido pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) e nos termos do n.º 1 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 38/93/M. Assim, nasceu a Escola Portuguesa de Macau, que é a herdeira directa e institucional de dois estabelecimentos de ensino em língua portuguesa: o Liceu de Macau e a Escola Comercial Pedro Nolasco.[3]

Com o aproximar da transferência de soberania de Macau para a República Popular da China (20 de Dezembro de 1999), os estabelecimentos de ensino e secções escolares de língua portuguesa, tais como a secção portuguesa do Colégio de Santa Rosa de Lima, a Escola Primária Oficial Pedro Nolasco da Silva (Central), o Colégio D. Bosco, o Liceu de Macau e a Escola Comercial Pedro Nolasco, foram todas extintas uma a uma, sendo os seus alunos transferidos para a Escola Portuguesa de Macau. Por isso, pode-se dizer que a EPM é a sucessora das referidas instituições educativas que cultivaram a língua portuguesa em Macau.

Ver também

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Referências

  1. a b «Escola Portuguesa de Macau». www.epmacau.edu.mo. Consultado em 9 de junho de 2020 
  2. «Maioria dos alunos que entram na EPM são de língua materna diferente». 4 de maio de 2020. Consultado em 22 de junho de 2020 
  3. a b Fundação da EPM Arquivado em 12 de outubro de 2013, no Wayback Machine., no site da EPM

Ligações externas

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