O Hunsrück é uma serra de montanhas baixas, localizada no estado da Renânia-Palatinado, no sudoeste da Alemanha. É cercado pelos vales do rio Moselle, ao norte, do rio Nahe, ao sul, e do Rio Reno, ao leste.

Mapa indicando a região do Hunsrück, no sudoeste da Alemanha.
Uma vista típica do Hunsrück rural.
Ruinas do Burg Balduinseck, entre Mastershausen e Buch.

Muitos de seus montes não passam de 400 metros de altura. Porém, há vários picos notadamente mais elevados na serra do Hunsrück, cada qual possuindo nome próprio. Por exemplo, o monte (Schwarzwälder) Hochwald, o pico Idarwald, o Soonwald, e o Binger Wald. O mais elevado de todos é o pico Erbeskopf, de 816 metros de altura.

Algumas das cidades mais conhecidas da região serrana do Hunsrück são Simmern (oficialmente Simmern/Hunsrück), Kirchberg, Idar-Oberstein, Kastellaun, e Morbach.

O aeroporto de Frankfurt-Hahn Airport também está localizado na região do Hunsrück e contribui em muito à economia regional.

O clima do Hunsrück caracteriza-se, sobretudo, por ser bastante chuvoso.

A região também é conhecida por suas minas de ardósia.

A célebre trilogia Heimat (para televisão), produzida na década de 80, e dirigida por Edgar Reitz, examina a vida de um vilarejo fictício, do século XX, localizado na serra do Hunsrück.

A migração de habitantes do Hunsrück – e de regiões vizinhas – para o sul do Brasil, nas duas últimas centenas de anos, contribuiu muito para a formação sociocultural dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Variantes de seus dialetos regionais – também ainda falados correntemente na Alemanha – continuam sendo praticados em diversas regiões, tanto rurais como urbanas, no Brasil meridional.

Edgar Reitz dirigiu um filme sobre a imigração de alemães do Hunsrück para o Brasil, em 2013: Die andere Heimat – Chronik einer Sehnsucht ("A outra pátria - Crônica de uma saudade") [1][2][3]

Na Alemanha de hoje, a maioria dos falantes do Hunsrückisch é bilingue: pratica o dialeto ancestral nos lares e ao ar livre mas lê e estuda em Hochdeutsch, outro dialeto com gramática formalmente mais organizada, que veio a se tornar oficial em toda a Alemanha. Na época das emigrações, entretanto, poucos eram os agricultores – a maioria dos viajantes – letrados em Hochdeutsch. Levaram para o Sul brasileiro, com raras e notáveis exceções - atribuíveis a professores e profissionais mais graduados que também emigraram -, apenas seus falares locais.

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Referências

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