Patrice de Mac-Mahon

Marie Esme Patrice Maurice, Conde de Mac-Mahon, Duque de Magenta (Sully, 13 de junho de 1808Montcresson, 17 de outubro de 1893) foi um militar e político francês que alcançou a patente de Marechal e foi o Presidente da França de 1873 até 1879 na Terceira República Francesa.[1][2]

O Duque de Magenta
Patrice de Mac-Mahon
Presidente da França
Período 24 de maio de 1873
a 30 de janeiro de 1879
Primeiro-ministro
Antecessor(a) Adolphe Thiers
Sucessor(a) Jules Grévy
Co-Príncipe de Andorra
Período 24 de maio de 1873
a 30 de janeiro de 1879
Co-Príncipe Josep Caixal i Estradé
Antecessor(a) Adolphe Thiers
Josep Caixal i Estradé
Sucessor(a) Jules Grévy
Salvador Casañas y Pagés
Governador-Geral da Argélia
Período 1 de setembro de 1864
a 27 de julho de 1870
Monarca Napoleão III
Antecessor(a) Édouard de Martimprey
Sucessor(a) Louis Durrieu
Senador da França
Período 24 de junho de 1864
a 4 de setembro de 1870
Nomeador por Napoleão III
Dados pessoais
Nome completo Marie Esme Patrice Maurice de Mac-Mahon
Nascimento 13 de junho de 1808
Sully, Borgonha, França
Morte 17 de outubro de 1893 (85 anos)
Montcresson, Orleanês,
França
Alma mater Escola Especial Imperial Militar de Saint-Cyr
Esposa Elisabeth de Castries (1854–1893)
Partido Direita miscelânea (Legitimista)
Profissão Catolicismo
Serviço militar
Serviço/ramo Exército de Terra Francês
Anos de serviço 1827–1873
Graduação Marechal
Conflitos Conquista da Argélia
Guerra da Crimeia
Guerra Franco-Austríaca
Guerra Franco-Prussiana
Condecorações Legião de Honra
Medalha Militar

Carreira

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Sai de Saint-Cyr (1827) e participa nas campanhas da Argélia. Legitimista por natureza, serve lealmente os diferentes regimes, distinguindo-se durante as guerras da Criméia (tomada de Malakoff - 8 de Setembro de 1855) e da Itália (vitória de Magenta). Após a vitória de Magenta (4 de Junho de 1859), recebe a patente de marechal e o título de duque.[1]

Foi governador-geral da Argélia de 1864 a 1870, onde foi encarregado de aplicar a política do "reino árabe". Na guerra de 1870, foi colocado à cabeça do primeiro corpo da armada do Reno, tendo sido esmagado pela superioridade numérica das forças inimigas em Wissembourg (4 de Agosto) e em Froeschwiller (6 de Agosto). Após ter organizado o seu exército, o governo impõe-lhe que vá em socorro de Bazaine, sendo cercado em Sedan (1 de Setembro), onde foi ferido e feito prisioneiro. Mac-Mahon acaba por ser libertado a pedido de Thiers, que lhe confia o exército de Versalhes contra a Comuna.

Apesar de monarquista, aceitou a presidência da República (1873), esperando que as condições para a Restauração fossem realizadas. As eleições de 20 de Fevereiro de 1876 elegeram uma maioria republicana, tendo Mac-Mahon aceite os presidentes do Conselho eleitos. A Assembleia é dissolvida em 25 de Junho de 1877 e o governo prepara novas eleições. Estas dão a maioria ao republicanos (Outubro de 1877). O marechal acaba por renunciar em 1879 devido a problemas com o governo.

A Constituição de 1875, três leis orgânicas adotadas nesse ano, restringiu a influência do Presidente em assuntos internos, embora a mantivesse em temas exteriores. Seus atos deviam ser subscritos por um membro do gabinete.[2]

Enquanto presidente de França, Mac-Mahon decidiu em 24 de julho de 1875 a favor de Portugal numa disputa com a Grã-Bretanha relativamente à posse da região sul de Moçambique.

Referências

  1. a b «Marie-Edme-Patrice-Maurice, count de Mac-Mahon | president of France». Encyclopedia Britannica (em inglês). Consultado em 28 de julho de 2019 
  2. a b «Patrice de Mac Mahon». elysee.fr (em francês). Consultado em 28 de julho de 2019 
 
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Precedido por
Adolphe Thiers
Presidente da França
1873 - 1879
Sucedido por
Jules Grévy