Pedra rúnica (em sueco: runsten; em dinamarquês: runesten; em norueguês: runestein) é uma pedra erguida contendo runas (letras características, usadas para escrever nas línguas germânicas, desde o século II ao XI). [1][2][3][4]

Pedra de Gripsholm
(meados do século XI)
Pedra de Bjäresjö 2

São conhecidas cerca de 6000 inscrições com caracteres rúnicos nas regiões habitadas pelos povos germânicos, não só em pedras rúnicas mas também em rochedos, peças de madeira, objetos metálicos, etc... Das pedras rúnicas achadas na Escandinávia, umas 2500 foram encontradas na Suécia (em particular na região da Uppland e do Vale do Mälaren), umas 50 na Noruega, umas 300 na Dinamarca, e nenhuma na Finlândia ou na Islândia. [5][6]

Estas pedras estão datadas principalmente para os séculos X e XI – nos tempos da Era Viquingue, embora haja exemplares do século IV até o XII. [7][8][9] Em geral, as pedras rúnicas eram colocadas em locais bem visíveis, como caminhos, pontes e portos, e assinalavam frequentemente a morte de homens importantes, podendo por vezes ser decoradas com certos motivos típicos. [8]

Entre as pedras rúnicas mais conhecidas estão: [8][10][11]

Referências

  1. «Runsten». Bonniers Compact Lexikon (em sueco). Estocolmo: Bonnier lexikon. 1995–1996. 930 páginas. ISBN 91-632-0067-8 
  2. Magnusson, Thomas; et al. (2004). «Runinsrifter». Vad varje svensk bör veta (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag e Publisher Produktion AB. p. 355. 654 páginas. ISBN 91-0-010680-1 
  3. Stålbom, Göran (1994). «Runstenar (Pedras rúnicas)». Runristningar (em sueco). Estocolmo: Fabel förlag. p. 42-47. 206 páginas. ISBN 91 7842 1705 
  4. Oliveira, Leandro Vilar (2022). «Monumento aos mortos: um estudo sobre a função religiosa em pedras rúnicas no final da Era Viking (séc. XI)». REVISTA M. 7 (14). Rio de Janeiro. p. 485. 491 páginas. ISSN 2525-3050. Consultado em 14 de fevereiro de 2024. As pedras rúnicas recebem esse nome por conterem runas, nome dado às letras que formam o alfabeto rúnico, que teria surgido por volta do século II d.C. em local incerto da Europa, sendo desenvolvido por povos germânicos. 
  5. «Runor» (em sueco). Historiska museet. Consultado em 24 de junho de 2023 
  6. «Runstenar och andra länder» (em sueco). Riksantikvariämbetet (Autoridade Nacional da Herança Cultural). Consultado em 24 de junho de 2023 
  7. Lena Peterson. «Runinskrifter» (em sueco). Nationalencyklopedin – Enciclopédia Nacional Sueca 
  8. a b c Torun Zachrisson. «Runsten» (em sueco). Nationalencyklopedin – Enciclopédia Nacional Sueca 
  9. Miranda, Ulrika Junker; Anne Hallberg (2007). «Runor». Bonniers uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag. p. 833. 1143 páginas. ISBN 91-0-011462-6 
  10. Ole Ventegodt. «Runesten» (em dinamarquês). Grande Enciclopédia Dinamarquesa. Consultado em 25 de junho de 2023 
  11. Atle Omland. «Runestein» (em norueguês). Grande Enciclopédia Norueguesa. Consultado em 25 de junho de 2023 

Ligações externas

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