O Conto de Ölkofri (em islandês: Ölkofra þáttr), também conhecido com a saga Ölkofra, é uma breve história islandesa (þáttr), foi composta na segunda metade do século XIII por um autor desconhecido. Trata-se de uma sátira sobre o sistema judicial medieval do Estado Livre Islandês e relata a história de um fabricante de cerveja que acidentalmente provocou o incêndio de valiosos bosques (Goðaskógr) pertencentes a seis poderosos chefes tribais islandeses: Snorri Goði, Gudmundur Eyjólfsson, Skapti Þóroddsson, Þorkell Geitirsson, Eyjólfur Þórðarson e Þorkell Bjarnason. Todos eles apresentam um processo contra o cervejeiro no Alþingi num esforço de proscrevê-lo, mas graças a Skegg-Broddi Bjarnasson (filho de Bjarni Brodd-Helgason, que aqui aparece como cunhado de Þorsteinn Síðu-Hallsson) que inesperadamente acode em sua ajuda, Ölkofri consegue escapar da condenação.[1] O argumento é semelhante à saga de Bandamanna.[2]

Referências

  1. Sayers, William (1991). «Serial Defamation in Two Medieval Tales: The Icelandic Ölkofra Þáttr and The Irish Scéla Mucce Meic Dathó» (PDF). Oral Traditions. vol. 6 (nº 1): 35-57 
  2. Byock, Jesse (1993), Feud in the Icelandic Saga, University of California Press, ISBN 0520082591 p. 229.

Bibliografia editar

Traduções
  • Olkofri's saga. Traduzido por John Tucker. In: Viðar Hreinsson (editor geral): The Complete Sagas of Icelanders including 59 Tales. Volume V, pp. 231–237. Reykjavík: Leifur Eiríksson Publishing, 1997. ISBN 9979-9293-5-9. (em inglês)
  • Ölkovres saga. I tolkning från fornisländskan, med skaldevers och kommentar av Åke Ohlmarks. Med teckningar av Uno Stallarholm. I: De isländska sagorna. Band 5 (Sagorna från Öst- och Sydisland), s. 17. Stockholm: Steinsviks bokförlag, 1964. (em sueco)

Ligações externas editar