365 (banda)

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O 365 é uma banda brasileira de rock, formada em São Paulo em 1983.

365
Informação geral
Origem São Paulo (SP)
País  Brasil
Gênero(s) Pós-punk
Punk Rock
Período em atividade 1985-presente
Gravadora(s) Baratos Afins
Continental
Unimar Music
Radar Records
Afiliação(ões) Lixomania
Inocentes
Ratos de Porão
Fogo Cruzado
Integrantes Miro de Melo
Ari Baltazar
M.N. Júnior
Bart Silva
Ex-integrantes
  • Adauto
  • André Góis
  • Callegari
  • Carlos Finho
  • Henrique Ferraz
  • Mingau
  • Nilson Rizada
  • Oclinhos
  • Robertinho Pallares
  • Tiquinho
  • Valter Muniz
Página oficial instagram.com/banda365official

Desde a formação do grupo, os músicos fizeram inúmeros shows em todo o Estado de São Paulo e outras importantes cidades brasileiras, além de antológicas apresentações em programas de TV, como o Cassino do Chacrinha, Raul Gil, Bolinha, Boca Livre, Viva a Noite, Vitrine, Fábrica do Som, Turma da Cultura, Metrópolis, Perdidos na Noite, Verão Vivo da Bandeirantes, Programa Livre, entre outros.[1]

História editar

Fundada em 1983, com os ex-integrantes da primogênita banda punk paulistana Lixomania e um ex-integrante do Psykóze, com influências do punk rock e new wave, a banda contava com Miro de Melo na bateria (ex-Lixomania e Guerrilha Urbana), Tiquinho (guitarra) e Adauto (baixo), também ex-integrantes do Lixomania, e o ex-vocalista do Psykóze, Oclinhos. Nesse mesmo período, o 365 se apresenta no festival de Juiz de Fora, ao lado de Erasmo Carlos, entre outros grandes nomes. A banda, porém, não se parecia nem um pouco com o 365 que hoje se conhece. O projeto é abandonado depois de poucas apresentações.

Em 1985, já com Mingau (ex-Ratos de Porão) no baixo, entram para banda o vocalista Carlos Finho e o guitarrista Ari Baltazar, que junto com Miro, constituem a formação definitiva da banda.[1] Todo o repertório anterior é descartado. Finho e Ari assumem as composições da banda com um estilo voltado para o pós-punk. Sua música foi intitulada por alguns críticos como rock de combate.

Em 1986, é lançado o disco-mix contendo as músicas "São Paulo" e "Canção para Marchar".[1][2][3] A canção "São Paulo" (Carlos Finho/Ari Baltazar) torna-se um grande sucesso e posteriormente um clássico do rock nacional.[1][3][4] Com a repercussão positiva, em 1987 lançam seu primeiro álbum homônimo, contendo entre outras músicas, uma versão de "Grândola, Vila Morena"[2], música do cantor e compositor português Zeca Afonso.[3] A música original foi utilizada, na década de 70, como senha de sinalização durante a Revolução dos Cravos, em Portugal.[2]

No ano de 1989, com o baixista Callegari (ex-Inocentes) substituindo Mingau, lançam seu segundo álbum, Cenas de um Novo País, com destaque para as músicas "Berço Esplêndido!", "Cegos Movimentos", "Anos 70" e a agregação de novos elementos ao som do grupo.

Voltaram a gravar em 1995, participando da coletânea inglesa Oi! It's a World Invasion, vol. 2, com as músicas "Pamela" (Finho e Ari) e uma versão de "Violência e Sobrevivência" do Lixomania. Após esta gravação, o baterista Miro de Melo lançou com a banda Fogo Cruzado um álbum homônimo, o vocalista Finho e o guitarrista Ari Baltazar formaram a banda M.M.D.C., participando da coletânea Urbanoise e lançando o álbum Non Ducor Duco.[5]

Em 1998, sai a coletânea 365 - 1987/1997, organizada por Miro de Melo contendo sucessos do grupo com materiais de fitas e gravações ao vivo.

Em 2003, fez show de comemoração aos 20 anos de banda no Centro Cultural São Paulo.com Miro (bateria), Ari Baltazar, (guitarra), André Góis (vocal), Nilson Rizada (percussão e metais) e Robertinho Pallares (baixo).[1]

Em 2005, lançam o álbum Do Outro Lado do Rio, gravado no Estúdio Midas em São Paulo. No CD contém a música "Manhã de Domingo", feita em homenagem à banda Mamonas Assassinas. O CD que contou com a participação de Mingau no contrabaixo.

Em 2012, Finho inicia carreira solo. Após pouco mais de dois anos, em agosto de 2014, Finho retorna à banda, retomando o trabalho iniciado na década de 80. Finho lança Paramita, disco solo onde ficam expostas as raízes da sonoridade e da poética do 365.

Em 2016, Finho sai novamente do grupo, que interrompe as atividades. Com isso, o baterista Miro de Melo passa a se dedicar ao seu novo projeto, intitulado Os Bregapunks e ao Lixomania.[6] A banda retorna no ano seguinte com Miro nos vocais e com a entrada do baterista Valter Muniz.

Formação editar

Atual editar

  • Miro de Melo - Voz
  • Ari Baltazar - Guitarra
  • Bart Silva - Bateria
  • Milton Nunes Junior - Baixo

Discografia editar

Álbuns de Estúdio editar

  • "São Paulo"/"Canção para Marchar" (Disco-mix, 1986, Continental)
  • 365 (LP, 1987, Continental)
  • Cenas de um Novo País (LP, 1990, Continental)
  • Do Outro Lado do Rio (CD, 2005, Unimar Music)
  • O Destino (CD, 2013, Radar Records)

Coletâneas editar

  • Não São Paulo II (LP, 1986, Baratos Afins)
  • 365 - 1987/1997 (CD, 1998)
  • 365 - 1987/2001 (CD, 2001)
  • 365 - 1987/2007 (CD, 2008)
  • Sucessos em Dose Dupla: 365/Cenas de um Novo País (CD, 2011, Warner Music Brasil)[7]

Compilações editar

  • Oi! It's a World Invasion, vol. 2 (CD, 1995, Step-1 Music)

Referências

  1. a b c d e «Folha Online - Ilustrada - Banda 365 comemora 20 anos de carreira no CCSP - 30/05/2003». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 13 de julho de 2023 
  2. a b c Veloso, Luck (25 de novembro de 2021). «Banda 365 celebra retorno aos palcos com muitos shows em São Paulo». Radiocultfm. Consultado em 13 de julho de 2023 
  3. a b c «Banda 365 faz show para homenagear a cidade e celebra 30 anos do hit que deu fama ao grupo». Estadão. Consultado em 13 de julho de 2023 
  4. Santos, Robson (5 de janeiro de 2021). «A canção São Paulo da banda 365». CBN Campinas 99,1 FM. Consultado em 13 de julho de 2023 
  5. «Combate Rock - Finho, do 365, lança livro e CD em evento alternativo em São Paulo». combaterock.blogosfera.uol.com.br. Consultado em 13 de julho de 2023 
  6. «Bregapunks revisitam clássicos do brega no estilo rock'n'roll - ISTOÉ Independente». ISTOÉ Independente. 15 de dezembro de 2016 
  7. [1]

Ligações externas editar

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