Academia Militar das Agulhas Negras
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A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) é uma escola de ensino superior do Exército Brasileiro, situada na cidade fluminense de Resende.[2] É a única escola formadora de Oficiais de carreira das Armas de Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Comunicações, do Quadro de Material Bélico e do Serviço de Intendência do Exército.[3]
Academia Militar das Agulhas Negras | |
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O portão da AMAN | |
País | Brasil |
Estado | Rio de Janeiro |
Corporação | Exército Brasileiro |
Subordinação | Diretoria de Educação Superior Militar |
Missão | Ensino militar |
Sigla | AMAN |
Criação | 17 de dezembro de 1792 (231 anos) (Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho) |
Insígnias | |
Brasão da Escola | |
Comando | |
Comandante | General de Brigada Marcus Vinicius Gomes Bonifacio[1] |
Comandantes notáveis |
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Sede | |
Sede | Resende |
Página oficial | Página oficial da AMAN na internet |
Para ingressar na Academia, é necessário prestar um concurso público, que ocorre anualmente para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), situada na cidade paulista de Campinas. Nessa escola, ao ingressar sob o título de Aluno, os jovens militares entre os 17 e os 22 anos realizam um curso de um ano, após o qual ingressam na AMAN sem necessidade de prestar novo concurso público.[4][5]
História
editarAntecedentes
editarNo fim do século XVIII, mais precisamente em 1790, a rainha D. Maria I de Portugal instituiu em Lisboa a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho e 2 anos mais tarde autorizou a implantação na cidade brasileira do Rio de Janeiro, então a capital do Estado do Brasil, de uma instituição nos mesmos moldes: a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho.
Diante da transferência da Corte para o Rio de Janeiro em 1808, a instituição foi sucedida pela Real Academia Militar do Rio de Janeiro, criada pelo Príncipe-Regente em 1810. Seu primeiro comandante foi o Tenente-General Carlos Napion, atual patrono do Quadro de Material Bélico do Exército Brasileiro.
Após a independência (1822), a Academia passou a ser denominada de Imperial Academia Militar. Em 1832, o seu nome mudou uma vez mais para Academia Militar da Corte. Em 1840, passou a denominar-se Escola Militar, e a partir de 1858, Escola Central, sendo transferida para as dependências do Forte da Praia Vermelha.
Os engenheiros formados na Escola Central eram civis, por ser a única escola de Engenharia no país à época. Em 1874, a escola transitou para a Secretaria do Império passando a formar exclusivamente engenheiros civis, enquanto a formação dos oficiais de Engenharia e de Artilharia continuou a ser realizada na Escola Militar da Praia Vermelha até 1904. A Escola foi fechada porque seus alunos aderiram à Revolta da Vacina. Os oficiais de Infantaria e de Cavalaria passaram então a ser formados na Escola de Guerra, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Em 1913, objetivando unificar todas as escolas de Guerra e de Aplicação, foi criada a Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, que formou os oficiais do Exército por quase quarenta anos. Atualmente, as dependências de Realengo abrigam o Grupamento de Unidades-Escola/9ª Brigada de Infantaria Motorizada.
Transferência para Resende
editarDiante da necessidade de aperfeiçoar a formação de oficiais para um exército que crescia e se operacionalizava, foi criada em Resende, em janeiro de 1944, a Escola Militar de Resende. Na época, houve também a intenção de afastar a juventude militar da efervescência política da capital do país, que ainda era o Rio de Janeiro. Seu idealizador foi o marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. Em 1951, a instituição passou definitivamente a denominar-se Academia Militar das Agulhas Negras.[6]
Ex-Cadetes que se destacaram
editarDesde que a AMAN chegou a Resende, formou diversos militares importantes como:
- O 38º Presidente da República: Jair Bolsonaro, turma de 1977;[7]
- O 25º Vice-Presidente da República: Hamilton Mourão, turma de 1975;
- O 64º Governador do Estado de São Paulo: Tarcísio Gomes de Freitas, turma de 1996;[8]
- os Ministros da Defesa: Joaquim Silva e Luna, turma de 1972; Fernando Azevedo e Silva, turma de 1976; Walter Braga Netto, turma de 1978 e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, turma de 1980;
- os Ministros e Comandantes do Exército: Carlos Tinoco Ribeiro Gomes, turma de 1948; Zenildo Gonzaga Zoroastro de Lucena, turma de 1950; Gleuber Vieira, turma de 1954; Francisco Roberto de Albuquerque, turma de 1958; Enzo Martins Peri, turma de 1962; Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, turma de 1973; Edson Leal Pujol, turma de 1977; Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, turma de 1980; Marco Antônio Freire Gomes, turma de 1980; Júlio Cesar de Arruda, turma de 1981 e Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, turma de 1981;
- os Ministros do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República: Rubens Bayma Denys, turma de 1949; Jorge Armando Felix, turma de 1959; Alberto Mendes Cardoso, turma de 1962; José Elito Carvalho Siqueira, turma de 1969; Augusto Heleno Ribeiro Pereira, turma de 1969; Sérgio Westphalen Etchegoyen, turma de 1974 e Marcos Antonio Amaro dos Santos, turma de 1980;
- os presidentes do Superior Tribunal Militar: Antonio Joaquim Soares Moreira, turma de 1948, e Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, turma de 1967.
Atualidade
editarA Academia Militar das Agulhas Negras ocupa uma área total de 67 km². Possui vários conjuntos construídos, destacando-se o Conjunto Principal (CP1/CP2) - que abriga dois pátios de formaturas, o Pátio Tenente Moura (PTM) e o Pátio Marechal Mascarenhas de Moraes (P3M), além do Estado-Maior, de refeitórios, de alojamentos estudantis e do Teatro General Leônidas (TGL). O Conjunto Principal sofreu uma ampliação em 1988, dentro do projeto FT/90, de autoria do então Ministro do Exército, General Leônidas Pires Gonçalves, que dobrou as suas dimensões, principalmente em relação a refeitórios e alojamentos. O atual comandante, desde dezembro de 2018, é o General de Brigada Dutra de Menezes.
No entorno do Conjunto Principal, a AMAN possui a Seção de Educação Física, a Seção de Equitação, a Seção de Instrução Especial (SIEsp), o Polígono de Tiro e os Parques de Instrução dos diversos cursos. A academia utiliza o sistema de internato, sistema através do qual o cadete sai apenas aos fins de semanas e nas férias.
O Portão Monumental da academia constitui-se no cartão postal dela, que situa-se na cidade de Resende ao pé da Serra da Mantiqueira – cuja maior montanha, o Pico das Agulhas Negras a 2 792 metros acima do nível do mar – deu nome à academia.
A academia possui, em apoio às suas atividades, o Batalhão Agulhas Negras (BAN), organizado da seguinte forma:
- 1 Companhia de Comando;
- 1 Companhia de Serviços;
- 1 Companhia de Polícia do Exército;
- 1 Companhia de Guardas;
- 1 Companhia de Fuzileiros; e
- 2 Companhias Auxiliares do Corpo de Cadetes.
Em efetivo é o maior Batalhão do Exército Brasileiro.
Estrutura
editarO Corpo de Cadetes é constituído por um comandante, um subcomandante, um Estado-Maior e pelos Cursos e Seções, compostos por oficiais e cadetes com as diversas missões e características pessoais a cada um.
Aos cursos, cabe formar os futuros oficiais nas diversas Armas, Serviço de Intendência e Quadro de Material Bélico:
- Curso de Infantaria da AMAN;
- Curso de Cavalaria da AMAN;
- Curso de Artilharia da AMAN;
- Curso de Engenharia da AMAN;
- Curso de Intendência da AMAN;
- Curso de Comunicações da AMAN; e
- Curso de Material Bélico da AMAN.
As 5 seções do Corpo de Cadetes complementam a formação militar do cadete, atuando no desenvolvimento de atributos das áreas cognitiva, psicomotora e afetiva:
- Seção de Educação Física (SEF), responsável por planejar, conduzir e orientar o Treinamento Físico Militar;
- Seção de Equitação, responsável pelas instruções de Equitação;
- Seção de Instrução Especial (SIEsp), destinada à condução dos estágios de instrução especial;
- Seção de Tiro (Sec Tiro), responsável pelas instruções de tiro de fuzil e de pistola; e
- Seção de Doutrina e Liderança (SDL), cuja missão é aperfeiçoar a capacidade de liderança dos cadetes.
O ensino
editarEste artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2022) |
Na academia, são desenvolvidas as atividades pertinentes ao Ensino Profissional do militar oficial de carreira, de acordo com os seguintes períodos:
1º ano
editarDurante seu 1º ano na academia, o cadete frequenta o Curso Básico (C Bas). O ensino é voltado para a tática individual e a formação do combatente básico, estimulando a dedicação, a persistência e a liderança – atributos considerados indispensáveis para a eficiência do militar, em especial do oficial do Exército.
O currículo dos cadetes do Curso Básico abrange as seguintes disciplinasː
- Idiomas (inglês e espanhol);
- Economia;
- Estatística;
- Filosofia;
- Introdução à Pesquisa Científica (IPC);
- Informática;
- Língua portuguesa;
- Técnicas militares;
- Química;
- Tiro;
- Treinamento físico militar (TFM)
Durante a solenidade de entrega de espadins, que ocorre no primeiro ano, o cadete do Curso Básico, trajando um uniforme histórico, de cor azul-ferrete, recebe uma réplica em miniatura da espada de Duque de Caxias, que representa "o próprio símbolo da Honra Militar".
Ao voltar das férias entre o 1º e 2º anos, o cadete faz a escolha da Arma, Quadro ou Serviço de sua preferência, de acordo com a classificação obtida em função de seu desempenho acadêmico.
2º ano
editarNo 2º ano, o cadete é integrado à sua Arma, Quadro ou Serviço, a saber:
- Infantaria (C Inf);
- Cavalaria (C Cav);
- Artilharia (C Art);
- Engenharia (C Eng);
- Intendência (C Int);
- Comunicações (C Com); ou
- Material Bélico (C MB).
As disciplinas ministradas são:
- Direito;
- Psicologia;
- Idiomas (inglês e espanhol);
- História Militar do Brasil;
- História Militar Geral;
- Técnicas militares;
- Emprego tático;
- Tiro;
- Treinamento físico militar.
3º ano
editarAs disciplinas ministradas durante esse ano são:
- Metodologia do Ensino Superior;
- Direito Penal Militar;
- Idiomas;
- Técnicas militares;
- Emprego tático;
- Tiro; e
- Treinamento físico militar.
4º ano
editarO 4º e último ano apresenta atividades predominantemente militares a fim de concluir a formação do oficial combatente. No currículo é prevista a realização de exercícios conjuntos, que integram as Armas e que são chamados de módulos temáticos, cuja principal finalidade é de permitir ao cadete do quarto ano o exercício das funções de comando nas operações clássicas de ataque e defesa.
Como complementação pedagógica é realizado o Estágio de Preparação Específica (EPE) nos corpos de tropa que permitem um estágio em que o cadete tem a oportunidade de participar do cotidiano de uma Unidade de sua Arma.
No currículo do 4º ano constam disciplinas como:
- Estágio prático supervisionado;
- Práticas militares;
- Direito administrativo;
- Administração;
- Direito penal militar;
- Relações internacionais;
- Emprego tático;
- Tiro; e
- Treinamento físico militar.
São realizados, também, intercâmbios com academias militares de nações amigas, a fim de promover o enriquecimento da cultura geral e militar do futuro oficial.
Ao final do 4º ano, o espadim recebido no primeiro é devolvido em solenidade na qual o cadete é declarado Aspirante a oficial e recebe a espada de oficial do Exército, símbolo do compromisso com a Instituição e com a Pátria.
O Aspirante a oficial é, simultaneamente, graduado Bacharel em Ciências Militares.
O treinamento militar
editarNa Formação Básica, os objetivos são: ajustar a personalidade do cadete aos princípios que regem a vida militar; assegurar os conhecimentos que o habilitem ao prosseguimento de sua formação de oficial; formar o caráter militar, preparar o combatente básico, obtendo reflexos na execução de técnicas e táticas individuais de combate, obter capacitação física, e desenvolver habilidades técnicas.
A Qualificação tem por objetivo principal a capacitação ao exercício do comando das pequenas frações elementares, nas funções inerentes aos graduados. Consolida-se o aperfeiçoamento das técnicas individuais do combatente, o elevado padrão de ordem unida e o contínuo desenvolvimento da capacidade física. A Qualificação e a Intensificação da Instrução Militar têm por objetivo principal, a habilitação ao exercício de cargos e funções inerentes ao Oficial Subalterno e ao Capitão.
São atividades inerentes ao Corpo de Cadetes: Exercícios no campo, peculiares a cada Curso; Estágios de Instrução Especial; Exercícios Combinados de Armas, Serviço e Quadro; Manobra Escolar (ou Manobrão); Olimpíada Acadêmica; Competições Desportivas contra a Escola Naval e a Academia da Força Aérea (NAVAMAER) e o Festival Sul-Americano de Cadetes.
O Corpo de Cadetes tem-se empenhado na busca da dinamização de suas atividades de ensino e na instrução militar, visando a dar ao futuro oficial as condições para enfrentar as exigências contemporâneas. Como exemplo dessas atividades destacamos: Estágio de Preparação de Instrutor de Treinamento Físico Militar; Estágio de Preparação de Instrutor de Tiro; Projeto Liderança; Projeto Lutas; Projeto Comunicação; experimentação, pesquisas e trabalhos em grupo.
O Treinamento Físico Militar é planejado e conduzido com o objetivo de promover o condicionamento necessário ao desempenho nos exercícios de campanha. A Olimpíada Acadêmica é outra atividade, realizada todos os anos, na qual existe uma confraternização entre os Cursos, motivados pela sadia competição.
As instruções de tiro são ministradas em modernas e funcionais instalações da Seção de Tiro e objetivam o adestramento do futuro oficial permitindo-o desenvolver a habilidade nessa que é uma das mais importantes atividades militares.
A Seção de Instrução Especial (SIEsp) ministra diversos estágios especiais que possibilitam ao cadete enfrentar novas situações com o emprego de técnicas especiais simulando operações reais e contínuas, com pressão psicológica controlada e máxima imitação do combate. No primeiro ano, ocorre o treinamento simulando situações em terreno montanhoso (SIEsp de Montanha), que compreende a escalada do Pico das Agulhas Negras e que, se concluído com aproveitamento, permite que o cadete utilize, para o resto da carreira, o brevê de curso básico de montanha. No segundo ano ocorre a SIEsp de Selva, realizada na área da Academia Militar e que procura imitar situações de áreas de selva. No terceiro ocorre a SIEsp de Operações, onde o cadete é avaliado em patrulhas e no quarto ano a SIEsp de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Cada uma das SIEsp premia os mais destacados com distintivo próprio, que traz a figura do Saci e que distingue seus agraciados como "o Saci de Montanha", o "Saci de Selva", o "Saci de Operações" ou "Saci da GLO".
A prática equestre, conduzida pela Seção de Equitação, tem por principal objetivo estimular a iniciativa, a decisão e a coragem, atributos indispensáveis ao combatente.
Ao término de cada ano letivo, é realizada a Manobra Escolar, apelidada de "Manobrão", exercício no qual as Armas cumprem missões integradas. Essa atividade permite ao cadete oportunidade de desempenhar funções de comando em campanha.
Comandantes
editarAqui estão listados os comandantes da AMAN e de suas antecessoras, que eram situadas no Rio de Janeiro, desde 1811. A partir de sua instalação em Resende, ocorrida em 1944, a Academia teve 43 comandantes efetivos.
Dentre os militares desta lista se destacam o Presidente da República Emílio Garrastazu Médici, o Comandante da Força Expedicionária Brasileira João Batista Mascarenhas de Morais, Ministros de Estado e Comandantes do Exército.
Academia Real Militar (1811-1822)
editarNúmero | Nome |
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1 | Tenente-General Carlos Antônio Napion |
2 | Tenente-General Francisco de Borja Garção Stockler |
3 | Marechal Joaquim de Oliveira Álvares |
4 | Brigadeiro Joaquim Norberto Xavier de Brito |
Imperial Academia Militar (1823-1831)
editarNúmero | Nome |
---|---|
1 | Brigadeiro Manuel da Costa Pinto |
2 | Coronel Manuel José de Oliveira |
Academia Militar da Corte (1832-1838)
editarNúmero | Nome |
---|---|
1 | Coronel José de Souza Corrêa |
2 | Brigadeiro Raimundo José da Cunha |
3 | Coronel Manoel José de Oliveira |
4 | Brigadeiro João Paulo dos Santos |
Escola Militar (1839-1857)
editarEscola de Aplicação do Exército (1855-1858)
editarNúmero | Nome |
---|---|
1 | Brigadeiro Jerônimo Francisco Coelho |
2 | Coronel Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão |
Escola Central (1858-1866)
editarNúmero | Nome |
---|---|
1 | Brigadeiro Antônio Joaquim de Souza |
2 | Brigadeiro Pedro de Alcântara Bellegarde |
3 | Brigadeiro Manoel Felizardo de Souza Melo |
4 | Marechal José Maria da Silva Bittencourt |
Escola Militar (1860-1879)
editarNúmero | Nome |
---|---|
1 | Brigadeiro Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão |
2 | Brigadeiro Severiano Martins da Fonseca |
Escola Militar da Corte (1881-1888)
editarNúmero | Nome |
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1 | Brigadeiro Severiano Martins da Fonseca |
2 | Brigadeiro Agostinho Marques de Sá |
3 | Brigadeiro José Clorindo de Queiroz |
Escola Militar da Capital Federal (1889-1897)
editarEscola Militar do Brasil (1898-1904)
editarNúmero | Nome |
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1 | General-de-Brigada Francisco José Teixeira Júnior |
2 | General-de-Brigada Carlos Eugênio de Andrade Guimarães |
3 | General-de-Brigada Bibiano Sérgio Macedo da Fontoura Costallat |
Escola de Guerra (1906-1911)
editarNúmero | Nome |
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1 | Coronel Carlos Augusto Campos |
2 | Coronel Oscar de Oliveira Miranda |
3 | Coronel Agrícola Ewerton Pinto |
Escola Militar do Realengo (1912-1944)
editarNúmero | Nome | Início | Fim |
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1 | Coronel Antônio De Albuquerque Sousa | 4 de junho de 1912 | 14 de novembro de 1914 |
2 | General-de-Brigada Ildefonso Pires de Morais Castro | 14 de novembro de 1914 | 4 de março de 1915 |
3 | Coronel Augusto Maria Sisson | 4 de março de 1915 | 14 de novembro de 1917 |
4 | General-de-Brigada Eduardo Artur Sócrates | 14 de novembro de 1917 | 10 de maio de 1919 |
5 | General-de-Brigada José Maria Moreira Guimarães | 10 de maio de 1919 | 8 de outubro de 1919 |
6 | General-de-Brigada Eduardo Monteiro de Barros | 8 de outubro de 1919 | 2 de agosto de 1922 |
7 | General-de-Brigada José Joaquim Firmino | 2 de agosto de 1922 | 31 de janeiro de 1923 |
8 | General-de-Brigada Estanislau Vieira Pamplona | 31 de janeiro de 1923 | 17 de julho de 1923 |
9 | General-de-Brigada Marciano de Oliveira Ávila | 17 de julho de 1923 | 30 de novembro de 1927 |
10 | General-de-Brigada Gil Antônio Dias de Almeida | 30 de novembro de 1927 | 5 de maio de 1928 |
11 | General-de-Brigada Constâncio Deschamps Cavalcanti | 5 de maio de 1928 | 1º de novembro de 1930 |
12 | General-de-Brigada José Vitoriano Aranha da Silva | 1º de novembro de 1930 | 19 de novembro de 1930 |
13 | General-de-Brigada José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque | 19 de novembro de 1930 | 7 de agosto de 1934 |
14 | General-de-Brigada José Meira de Vasconcelos | 7 de agosto de 1934 | 18 de julho de 1935 |
15 | General-de-Brigada João Batista Mascarenhas de Morais | 18 de julho de 1935 | 5 de agosto de 1937 |
16 | General-de-Brigada Renato Paquet | 5 de agosto de 1937 | 7 de abril de 1938 |
17 | General-de-Brigada Mário José Pinto Guedes | 7 de abril de 1938 | 7 de junho de 1939 |
18 | General-de-Brigada Álvaro Fiúza de Castro | 7 de junho de 1939 | 27 de dezembro de 1940 |
19 | General-de-Brigada Álcio Souto | 27 de dezembro de 1940 | 9 de janeiro de 1943 |
20 | Coronel Mário Travassos | 9 de janeiro de 1943 | 28 de fevereiro de 1944 |
21 | Coronel Professor Augusto da Cunha Duque Estrada; comandou em 1944 os cursos que ficaram em Realengo (2° e 3° anos), enquanto o Coronel Mário Travassos foi para Resende instalar o primeiro ano na nova Escola Militar de Resende. | 1º de março de 1944 | 31 de dezembro de 1944 |
Escola Militar de Resende (1944-1951)
editarNúmero | Nome | Início | Fim |
---|---|---|---|
1 | Coronel Mário Travassos | 1º de março de 1944 | 27 de dezembro de 1945 |
2 | General-de-Brigada Aristóteles de Sousa Dantas | 27 de dezembro de 1945 | 25 de novembro de 1946 |
3 | General-de-Brigada Álvaro Pratti de Aguiar | 25 de novembro de 1946 | 20 de fevereiro de 1948 |
4 | General-de-Brigada Ciro do Espírito Santo Cardoso | 20 de fevereiro de 1948 | 10 de março de 1950 |
5 | General-de-Brigada Manuel de Azambuja Brilhante | 10 de março de 1950 | 31 de março de 1951 |
Academia Militar das Agulhas Negras (1951-atualidade)
editarNúmero | Nome | Início | Fim |
---|---|---|---|
6 | General-de-Brigada Nestor Souto de Oliveira | 31 de março de 1951 | 25 de novembro de 1952 |
7 | General-de-Brigada Jair Dantas Ribeiro | 25 de novembro de 1952 | 20 de maio de 1955 |
8 | General-de-Brigada Júlio Teles de Menezes | 20 de maio de 1955 | 20 de março de 1956 |
9 | General-de-Brigada Hugo Panasco Alvim | 20 de março de 1956 | 30 de janeiro de 1958 |
10 | General-de-Brigada João Punaro Bley | 30 de janeiro de 1958 | 1 de fevereiro de 1960 |
11 | General-de-Brigada Adalberto Pereira dos Santos | 1 de fevereiro de 1960 | 5 de fevereiro de 1962 |
12 | General-de-Brigada Pedro Geraldo de Almeida | 5 de fevereiro de 1962 | 4 de março de 1963 |
13 | General-de-Brigada Emílio Garrastazu Médici | 4 de março de 1963 | 8 de maio de 1964 |
14 | General-de-Brigada Alfredo Souto Malan | 8 de maio de 1964 | 8 de dezembro de 1966 |
15 | General-de-Brigada Ariel Pacca da Fonseca | 8 de dezembro de 1966 | 28 de novembro de 1967 |
16 | General-de-Brigada Adolpho João de Paula Couto | 28 de novembro de 1967 | 2 de maio de 1969 |
17 | General-de-Brigada Carlos de Meira Mattos | 2 de maio de 1969 | 4 de fevereiro de 1971 |
18 | General-de-Brigada José Fragomeni | 4 de fevereiro de 1971 | 19 de fevereiro de 1974 |
19 | General-de-Brigada Túlio Chagas Nogueira | 19 de fevereiro de 1974 | 12 de fevereiro de 1976 |
20 | General-de-Brigada Sylvio Octávio do Espírito Santo | 12 de fevereiro de 1976 | 15 de fevereiro de 1978 |
21 | General-de-Brigada Hyran Ribeiro Arnt | 15 de fevereiro de 1978 | 5 de fevereiro de 1981 |
22 | General-de-Brigada Ramiro Monteiro de Castro | 5 de fevereiro de 1981 | 16 de fevereiro de 1984 |
23 | General-de-Brigada Rubens Bayma Denys | 16 de fevereiro de 1984 | 10 de abril de 1985 |
24 | General-de-Brigada Braz Monteiro Campos | 10 de abril de 1985 | 17 de dezembro de 1985 |
25 | General-de-Brigada Délio de Assis Monteiro | 17 de dezembro de 1985 | 18 de fevereiro de 1989 |
26 | General-de-Brigada Tamoyo Pereira das Neves | 18 de fevereiro de 1989 | 3 de março de 1990 |
27 | General-de-Brigada José Ary Lacombe | 3 de março de 1990 | 7 de fevereiro de 1992 |
28 | General-de-Brigada Rubem Augusto Taveira | 7 de fevereiro de 1992 | 18 de fevereiro de 1994 |
29 | General-de-Brigada Max Hoertel | 18 de fevereiro de 1994 | 5 de maio de 1995 |
30 | General-de-Brigada Ivan de Mendonça Bastos | 5 de maio de 1995 | 22 de fevereiro de 1997 |
31 | General-de-Brigada José Mauro Moreira Cupertino | 22 de fevereiro de 1997 | 11 de fevereiro de 1999 |
32 | General-de-Divisão Domingos Carlos de Campos Curado | 11 de fevereiro de 1999 | 5 de fevereiro de 2001 |
33 | General-de-Brigada Reinaldo Cayres Minati | 5 de fevereiro de 2001 | 8 de fevereiro de 2003 |
34 | General-de-Brigada Claudimar Magalhães Nunes | 8 de fevereiro de 2003 | 12 de fevereiro de 2005 |
35 | General-de-Brigada Marco Antônio de Farias | 12 de fevereiro de 2005 | 10 de fevereiro de 2007 |
36 | General-de-Brigada Gerson Menandro Garcia de Freitas | 10 de fevereiro de 2007 | 25 de abril de 2009 |
37 | General-de-Divisão Edson Leal Pujol | 25 de abril de 2009 | 29 de abril de 2011 |
38 | General-de-Brigada Júlio Cesar de Arruda | 29 de abril de 2011 | 23 de abril de 2013 |
39 | General-de-Divisão Tomás Ribeiro Paiva | 23 de abril de 2013 | 23 de abril de 2015 |
40 | General-de-Divisão André Luis Novaes Miranda | 23 de abril de 2015 | 25 de abril de 2017 |
41 | General-de-Divisão Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves | 25 de abril de 2017 | 12 de dezembro de 2018 |
42 | General-de-Brigada Gustavo Henrique Dutra de Menezes | 12 de dezembro de 2018 | 11 de setembro de 2020 |
43 | General-de-Divisão Paulo Roberto Rodrigues Pimentel | 11 de setembro de 2020 | 12 de abril de 2022 |
44 | General-de-Brigada João Felipe Dias Alves | 12 de abril de 2022 | 23 de janeiro de 2024 |
45 | General-de-Brigada Marcus Vinicius Gomes Bonifacio | 23 de janeiro de 2024 | - |
Ver também
editarBibliografia
editar- Bento, Cláudio Moreira. "Os 60 anos da Academia Militar das Agulhas Negras em Resende – RJ"
- Braga, Gustavo Lisboa. "Da Casa do Trem à AMAN"
Referências
- ↑ «Comandante da AMAN». Visitado em 9 de maio de 2024
- ↑ «Site do Exército Brasileiro». Consultado em 30 de outubro de 2016
- ↑ «Site DefesaBR». Consultado em 31 de maio de 2013. Arquivado do original em 22 de março de 2013
- ↑ «Site Promilitar». Consultado em 31 de maio de 2013. Arquivado do original em 14 de julho de 2014
- ↑ «Site da AMAN». Consultado em 2 de abril de 2016. Arquivado do original em 8 de Dezembro de 2016
- ↑ «Histórico». Academia Militar das Agulhas Negras. 21 de outubro de 2013. Consultado em 9 de maio de 2024
- ↑ «Biografia de Bolsonaro - Estudo Prático». Estudo Prático. 19 de outubro de 2016
- ↑ «Ministério da Infraestrutura». 29 de março de 2020
Ligações externas
editar- «A página oficial da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN)». www.aman.eb.mil.br
- «A página oficial do Exército Brasileiro (EB)». www.eb.mil.br
- «O guia da cidade de Resende (RJ)». www.cidade-brasil.com.br