Embraer EMB-314 Super Tucano

aeronave turboélice de ataque leve e treinamento avançado
(Redirecionado de AT-29 Super Tucano)
 Nota: Este artigo é sobre o avião Embraer EMB-314 Super Tucano. Para outros significados, veja Tucano (desambiguação).

O Embraer EMB-314 "Super Tucano" é uma aeronave turboélice de ataque leve e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços em aviônicos e armamentos. Concebido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB) para uma aeronave de ataque tático, capaz de operar na Amazônia brasileira em proveito do projeto Sipam/Sivam, e de treinador inicial para pilotos de caça.

EMB-314 Super Tucano
Embraer EMB-314 Super Tucano
A-29 Super Tucano da Força Aérea Afegã
Descrição
Tipo / Missão Aeronave de ataque leve e treinamento avançado,[1] com motor turboélice, monomotor monoplano
País de origem  Brasil
Fabricante Embraer Defesa e Segurança
Período de produção 2004-atualmente
Quantidade produzida 247
Desenvolvido de Embraer EMB-312 Tucano
Primeiro voo em 2 de junho de 1999 (24 anos)
Introduzido em 6 de agosto de 2004 (oficial)[2]
Tripulação 1 (monoposto) ou 2 (biposto)[1]
Notas
Dados: Ver seção "Ficha técnica"

O Super Tucano foi desenvolvido no Brasil pela Embraer e encontra-se em produção em duas linhas de montagem, no Brasil e nos Estados Unidos. Está certificado de acordo com os padrões militares mais atuais pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).[3]

Histórico de desenvolvimento editar

 
Protótipo modelo EMB-312H

Partindo de seu modelo de treinamento EMB-312G1, inicialmente projetado para a Real Força Aérea britânica (RAF), que conta com uma série de modificações em relação ao Tucano básico, a Embraer começou a estudar uma nova aeronave turboélice, que atendesse ao interesse crescente de um mercado de treinadores de alto desempenho, no qual veio a culminar no modelo EMB-312H ou Tucano H (H de Helicopter Killer ou caça-helicópteros, denominado assim por poder operar a baixa altura, caçando helicópteros).

A partir do começo dos anos de 1990, esse trabalho ganhou um novo impulso quando os norte-americanos lançam o programa JPATS (Joint Primary Aircraft Training System, Sistema Primário de Aeronave de Treinamento Conjunto), um requerimento conjunto da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e Marinha dos Estados Unidos (US Navy), visando substituir seus treinadores em uso. Para isso, a Embraer se associou à Northrop Grumman, sendo desenvolvido um protótipo demonstrador de conceito, o Tucano PoC (Proof of Concept, prova de conceito), mas o Raytheon T-6 Texan II, versão fabricada sob licença do Pilatus PC-9, o superou.

Na mesma época, outro programa do qual participou foi o canadense NFTC (NATO Flight Training in Canada, Plano da Otan de Formação Aérea no Canadá), um programa que buscava selecionar uma aeronave turboélice, e uma a jato, para a formação dos novos pilotos da Otan. Novamente confrontado com o T-6 Texan II, foi desclassificado no final, sendo declarados vencedores o Raytheon T-6 Texan II e o jato BAe Hawk.

Apesar dos reveses sofridos nos programas do qual participou, a Embraer continuou desenvolvendo a sua aeronave — até então, essencialmente, um treinador – para a aeronave de ataque da qual se tornaria mais tarde.[4]

Programa ALX editar

Com a implantação do projeto Sipam/Sivam pelo Governo brasileiro, foi identificado a necessidade de uma aeronave de ataque, que em conjunto com as aeronaves E-99[5] e R-99,[5] irá compor o segmento aéreo deste projeto, responsável pela interceptação de aeronaves ilícitas na região Amazônica e pelo patrulhamento de fronteiras.

 
Primeiro ALX Super Tucano da FAB

Coube à Força Aérea Brasileira (FAB) elaborar os requisitos operacionais da nova aeronave, que na época também buscava um substituto para seus jatos de treinamento AT-26 Xavante, utilizados na instrução dos futuros pilotos de caça. A união destes dois requisitos, deu origem ao programa AL-X (Aeronave Leve de Ataque), o Super Tucano.

Pelas características da região Amazônica (extensa área de floresta fechada, com alta incidência de chuvas, altas temperaturas e umidade elevada) e de ameaça (baixa intensidade) na qual iria atuar, foi definido pela Força Aérea Brasileira que a aeronave deveria ser um turboélice, de ataque, com grande autonomia e raio de ação, capaz de operar tanto de dia como a noite, em qualquer condição meteorológica, a partir de pistas curtas e desprovidas de infraestrutura, entre outras.

Também ficou definido que haveria duas versões da aeronave:

  • Monoposto (designado A-29A) - para ataque e reconhecimento armado, dentro da tarefa de interdição; para ataque e cobertura, dentro da tarefa de apoio aéreo aproximado e para interceptação e destruição de aeronaves de baixo desempenho.
  • Biposto (designado A-29B) - além das mesmas atribuições do monoposto; para treinamento e para controle aéreo avançado, na tarefa de ligação e observação.

O contrato de desenvolvimento do ALX Super Tucano foi firmado com a Embraer em 18 agosto de 1995.[6] A Força Aérea Brasileira pretendia comprar 76 aeronaves, com opções para mais 23. Posteriormente, em 2005, a FAB exerceu a sua opção de compra, elevando o total a ser operado para 99 aeronaves (49 monopostos e 50 bipostos).[7]

O primeiro voo do ALX Super Tucano aconteceu em 2 de junho de 1999, com o protótipo monoposto YA-29 - matrícula FAB 5700, seguido do voo do protótipo biposto YAT-29 - matrícula FAB 5900, ocorrido em 22 de outubro de 1999.

A Força Aérea Brasileira recebeu as primeiras aeronaves ALX (A-29B) em 6 de agosto de 2004, que foram alocadas ao 2º/5º GAv (2º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação), com sede na Base Aérea de Natal, onde substituirão gradativamente os AT-26 Xavante utilizados no Curso de Formação de Pilotos de Caça (CFPC).

Os A-29A/B substituíram os AT-27 Tucano operados no patrulhamento de fronteiras nas regiões Amazônica e Centro-Oeste que atendem ao CINDACTA IV, e distribuídos ao 1º/3º GAv, com sede na Base Aérea de Boa Vista; ao 2º/3º GAv, na Base Aérea de Porto Velho e ao 3º/3º GAv, na Base Aérea de Campo Grande. Além disso, são utilizados pela Esquadrilha da Fumaça, sediada na Academia da Força Aérea (Brasil), na cidade de Pirassununga, interior de São Paulo (estado).

Logística editar

 
Dois A-29 Super Tucano da FAB sobrevoando a Floresta Amazônica.

O ALX Super Tucano foi idealizado para atender a rígidos requisitos operacionais e logísticos exigidos pela Força Aérea Brasileira, com vistas à sua operação. Os seguintes dados de confiabilidade foram considerados durante a fase de desenvolvimento:

  • Probabilidade de executar a missão: 98,5 % (mínimo);
  • Falhas por cada 1 000 horas de voo: 150 (máximo);
  • Remoções do motor: 1 a cada 4 000 horas de voo (máximo); e
  • Paradas do motor: 1 a cada 40 000 horas de voo (máximo).

O conceito norteador logístico foi de possibilitar a operação na Amazônia brasileira com o mínimo de infraestrutura, sendo que várias melhorias com relação ao projeto inicial foram adotadas pela Embraer, entre elas:

  • Abastecimento de combustível por pressão;
  • Capota do motor com painéis de acesso;
  • OBOGS (sistema gerador de oxigênio de bordo);
  • HSI (indicador de situação horizontal) executado na aeronave;
  • Extensão do overhaul (revisão geral e reparos) do motor;
  • Extensão da vida útil da aeronave;
  • Conceito built in test (auto teste) para os equipamentos aviônicos;
  • Registro automático dos dados de voo;
  • Ar condicionado com ciclo de ar; e
  • Acessibilidade garantida.

Os seguintes parâmetros de carga de trabalho da manutenção foram assumidos para a aeronave:

  • Taxa homem hora / hora de voo: 1,5 h (máximo);
  • Tempo de pré-voo: 10 minutos (máximo);
  • Tempo necessário entre voos: 10 minutos (máximo); e
  • Tempo necessário para o pós-voo (final da jornada diária): inferior a 30 minutos.[8]

Aviônicos e armamentos editar

 
Simulador de voo do Super Tucano

O EMB-314 Super Tucano conta com moderna aviônica digital,[9] painel composto por duas telas – com opção de uma terceira tela[10][11] – CMFD (Colored Multi-Function Display, tela multi-função em cores), um HUD (Head up Display, apresentação visível com a cabeça erguida) e um UFCP (Up-Front Control Panel, painel de entrada de dados à frente), além da tecnologia HOTAS (Hands on Throttle and Stick, mãos no manete e manche), que permite ao piloto conduzir todas as fases de voo sem retirar as mãos dos comandos da aeronave.

Iluminação da cabina compatível com o emprego de NVG (Night Vision Goggles, óculos de visão noturna); sensor FLIR (Forward-Looking Infrared, infravermelho de visão à frente); sistema de navegação integrado INS/GPS; sistema de comunicações de rádio com criptografia de enlace de dados, que possibilita o envio e o recebimento de dados entre aeronaves e equipamentos em terra, em modo seguro.

A cabine do piloto tem resistência a projéteis de até 12,7 mm; duas metralhadoras de 12,7 mm instaladas internamente nas asas; cinco pontos para até 1 550 kg de cargas externas, capazes de reconhecer o tipo de armamento colocado nessas estações; provisões para amplo leque de armamentos alojados em pods, bombas convencionais e inteligentes, mísseis ar-superfície e ar-ar de curto alcance, podendo este, ser apontado pelo HMD (Helmet Mounted Display, sistema de apresentação instalado no capacete).[12]

Histórico operacional editar

Batismo de fogo editar

Em 18 de janeiro de 2007, uma esquadrilha de Super Tucano da Força Aérea Colombiana, usando bombas Mk 82, atacou posições das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em localidade de selva. Esta ação, que marca o batismo de fogo do Super Tucano, foi conduzida no modo CCIP (Continuously Computed Impact Point, ponto de impacto continuamente calculado), sendo relatado êxito na ação.[13]

Operação Fênix editar

 
Super Tucano da Força Aérea Colombiana

Na madrugada de 1º de março de 2008, uma operação combinada envolvendo vários modelos de aeronaves da Força Aérea Colombiana, atacaram acampamento das FARC situado cerca de 2 km dentro do país vizinho Equador. A operação contou com o apoio da CIA com aeronaves A-37 Dragonfly, voando a 6 000 metros de altura, começando o ataque com bombas Paveway II guiadas por GPS para atingir o número 2 das FARC, Raúl Reyes — apesar de os Super Tucano colombianos serem capazes de empregar bombas guiadas, os norte-americanos optaram por integrar a Paveway II nos Dragonfly, por estarem mais familiarizados com esta aeronave, e pelo caráter sigiloso que envolveu toda a operação. Em sequência, várias aeronaves Super Tucano voando a baixa altura bombardearam maciçamente o acampamento, lançando bombas Mk 82 próximas ao impacto das bombas guiadas, para abrir clareiras na floresta e abater outros guerrilheiros, enquanto aeronaves AC-47 Gunship saturavam a área com metralhadoras. Tropas do Exército Colombiano empreenderam o ataque final, desembarcando de helicópteros Black Hawk e Mi-17. A Operação Fênix teve consolidados todos os seus objetivos, dentre os quais a captura de Raúl Reyes, morto durante a operação, e especialmente, equipamentos eletrônicos, como celulares e computadores, contendo informações valiosas da guerrilha.[14][15]

Interceptação de aeronave civil editar

Em 3 de junho de 2009, duas aeronaves Super Tucano da Força Aérea Brasileira vetoradas por uma aeronave E-99, usaram suas metralhadoras de 12,7 mm contra um Cessna U206G de narcotraficantes procedente da fronteira entre a Bolívia e o Brasil. Interceptada na região de Alta Floresta D'Oeste, RO, e após esgotados todos os trâmites legais antes desta ação, uma rajada de munição traçante foi disparada em paralelo a trajetória do Cessna como tiro de aviso, forçando essa aeronave a seguir os Super Tucano até o aeroporto de Cacoal, RO. Essa foi a primeira vez, desde que entrou em vigor a Lei do Abate em 17 de outubro de 2004 legalizando o tiro de destruição no Brasil, que se utilizou esse recurso no combate a aeronaves ilícitas. A bordo do Cessna, que antecipou seu pouso em Izidrolândia, distrito de Alta Floresta D'Oeste, encontraram-se 176 kg de pasta base de cocaína pura que poderiam se transformar em quase uma tonelada de cocaína. Os dois ocupantes da aeronave foram presos pela Polícia Federal em Pimenta Bueno, RO, após tentativa de fuga.[16]

Guerra no Afeganistão editar

Em 2011, o Super Tucano foi declarado o vencedor do contrato da Light Air Support sobre o americano Hawker Beechcraft AT-6B Texan II.[17] O contrato foi cancelado em 2012 citando o recurso da Hawker Beechcraft quando sua proposta foi desqualificada durante o processo de aquisição,[18] mas foi feito válido novamente em 2013. Cerca de vinte Super Tucanos A-29 foram então comprados para a Força Aérea Afegã.[19]

 
Aeronaves A-29 afegãos

Os primeiros trinta pilotos afegãos do A-29 foram treinados pelo 81º Esquadrão de Voo americano na Base Aérea de Moody, na Geórgia (Estados Unidos) e retornaram para o Afeganistão em 2016. Uma frota de vinte A-29s foi preparada para voo até 2018, de acordo com uma autoridade americana. O Pentágono encomendou os Super Tucanos da Sierra Nevada Corporation e da Embraer por um valor de US$ 427 milhões de dólares, com as aeronaves sendo montadas na fábrica da Embraer no Aeroporto Internacional de Jacksonville, na Flórida.[20]

As primeiras quatro aeronaves chegaram no Aeroporto Internacional de Cabul em 15 de janeiro de 2016.[21] Em 2017, a força aérea afegã realizou mais de duas mil surtidas aéreas, a uma média de quarenta por semana. Os afegãos chegaram a conduzir até 80 missões com o A-29 numa semana, que foi um recorde para o país. Em março de 2018, os afegãos tinham doze A-29s no serviço ativo. Em 22 de março de 2018, a força aérea do Afeganistão introduziu no A-29 Super Tucano uma salva de bombas GBU-58 Paveway II de 113,4 kg para uso em combate, marcando a primeira vez que os militares afegãos lançaram uma arma guiada a laser contra o Talibã.[22]

Em agosto de 2021, durante a ofensiva talibã, o governo afegão virtualmente entrou em colapso após a queda de Cabul. A força aérea afegã deixou de existir para fins práticos naquele momento, com vários pilotos fugindo do país, levando com eles um número desconhecido de aeronaves, incluindo, possivelmente, alguns A-29s.[23] Militares do Uzbequistão abateram um Super Tucano afegão após este cruzar seu espaço aéreo, provavelmente guiado por um piloto que buscava fugir do avanço talibã.[24][25] Não é sabido quantas destas aeronaves ficaram para trás, com pelo menos um Super Tucano que confirmadamente foi capturado por militantes do Talibã quando estes se apoderaram da Aeroporto Internacional de Mazar-i-Sharif.[26]

Certificação da Administração Federal de Aviação (FAA) editar

A aeronave Super Tucano recebeu em outubro de 2011 a certificação da Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos. A certificação pelo principal órgão regulador aeronáutico daquele país permitirá o início de uma turnê de demonstração em bases militares norte-americanas. Um exemplar do Super Tucano está sendo operado nos Estados Unidos pela Tactical Air Defense Services, Inc., empresa que atua nos setores de defesa e aeroespacial, especializada em prover treinamento militar, operações de reabastecimento em voo e manutenção de aeronaves para as Forças Armadas dos Estados Unidos. A aeronave foi adquirida da empresa Tactical Air Support, Inc. (TacAir), por meio de um contrato de arrendamento (leasing). A TacAir é uma empresa formada em 2005 por instrutores veteranos das Escolas de Armas da Marinha, dos Fuzileiros Navais e da Força Aérea dos Estados Unidos, pilotos de teste e profissionais de manutenção, que oferece consultoria para treinamento de táticas militares e já prestou diversos serviços para o Departamento de Defesa norte-americano.[27]

Embraer A-29N Super Tucano na configuração Otan editar

A Embraer anunciou em 12 de abril de 2023, durante a feira LAAD Defence & Security, no Brasil, o lançamento da aeronave A-29 Super Tucano, na configuração da Otan, com foco inicial no atendimento às necessidades de nações da Europa. A nova versão da aeronave, denominada A-29N, incluirá equipamentos e funcionalidades para atender aos requisitos operacionais da Otan, tais como um novo datalink, single-pilot operation, entre outras modificações.[28]

Principais aeronaves concorrentes editar

Ficha técnica (EMB-314 Super Tucano) editar

 
Super Tucano adquirido pelos EUA para o programa LAS[29]

Especificações[1][12][30]

Dimensões editar

  • Envergadura: 11,14 m
  • Comprimento: 11,30 m
  • Altura: 3,97 m

Pesos editar

  • Vazio: 3 200 kg
  • Máximo de decolagem: 5 400 kg
  • Carga de combate máxima: 1 550 kg (cargas externas/munições)
  • Tripulação: 1 piloto no monoposto ou 2 (1 piloto + 1 operador de sistemas/aluno) no biposto

Desempenho editar

  • Velocidade máxima nivelada: 590 km/h (limpo)
  • Velocidade de cruzeiro: 520 km/h
  • Velocidade de estol: 148 km/h
  • Alcance de traslado: 1 445 km (combustível interno) e 2 855 km (com tanques externos)
  • Teto de serviço: 10 665 m
  • Autonomia: 3,4 h (combustível interno) e 8,4 h (com tanques externos)
  • Raio de combate: 550 km (Hi-Lo-Hi)
  • Distância de decolagem/pouso: 900 m/860 m

Estrutura editar

  • Fatores de carga: +7 G / −3,5 G
  • Pressurização: 5 psi
  • Vida de fadiga: 12 000 h (combate típico) e 18 000 h (treinamento típico)
  • Para-brisa: Resistente ao impacto de pássaros de 1,8 kg a 555 km/h

Armamentos editar

 
Metralhadora FN Herstal M3P de 12,7x99mm NATO

Propulsão editar

  • Motor: 1 turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68C de 1 600 shp de potência, que incorpora FADEC (controle digital de motor com autoridade total) e EICAS (sistema de indicação de motor e alerta da tripulação)[12]
  • Hélice: 1 Hartzell pentapá de 2,38 m de diâmetro

Sistemas e equipamentos editar

  • Blindagem para a cabina e o motor (opcional)[1]
  • CMFD/HUD/UFCP/HOTAS
  • OBOGS (sistema gerador de oxigênio de bordo)
  • Rádio V/UHF M3AR Série 6000 (sistema datalink de transmissão e recepção de dados seguro)
  • FLIR Star SAFIRE III ou BRITE Star DP (sensor eletro-óptico e infravermelho de visão à frente)[1]
  • NVG ANVIS-9 (óculos de visão noturna)
  • CCIP/CCRP/CCIL/DTOS (modos de ataque computadorizados)
  • HMD (sistema de apresentação instalado no capacete) (opcional)
  • Laser Range Finder (telêmetro laser) (opcional)
  • MAWS (sistema de alerta de aproximação de míssil) (opcional)[12]
  • RWR (receptor de alerta de radar) (opcional)[12]
 
Super Tucano da Força Aérea Colombiana liberando flares em Rionegro
  • Chaff & flare (sistema de dispensadores para autodefesa) (opcional)[12]
  • Sistema de treinamento virtual de armamentos e sensores
  • TOSS (sistema de treinamento e suporte operacional)[42]
  • Câmara e gravador de vídeo digital
  • Stormscope WX-1000E (sistema de mapeamento meteorológico)
  • INS/GPS (sistema integrado de navegação)
  • Piloto automático
  • Assento ejetável Martin-Baker Mk 10LCX zero/zero
  • Freio de mergulho
  • Ar condicionado
  • Farol de busca

Operadores editar

 
Operadores de A-29 Super Tucano
  •   Afeganistão – 26 aeronaves pelo programa LAS
    • 20 aeronaves encomendadas em 2011[43][44][45]
    • 6 aeronaves encomendadas em 2017[46][47]
    • 1 aeronave perdida em acidente
      • Fuga Após a queda do Governo Afegão para o Talibã
        • 1 aeronave colidiu com um Mig-29 no Uzbequistão[48]
        • 8 aeronaves capturadas pelo talibã (1 em Mazar-i-Sharif e 7 em Cabul)[49][50]
        • 11 aeronaves se evadiram para o Uzbequistão
  •   Angola – 6 aeronaves encomendadas[51][52]
  •   Brasil – 99 aeronaves.[53] Dessas, 6 foram perdidas em acidentes, 7 transferidas para a esquadrilha da fumaça e 3 vendidas à Nigéria, restando 83 nas missões de combate e treinamento.
  •   Burquina Fasso – 3 aeronaves[51]
  •   Chile – 18 aeronaves[54]
  •   Colômbia – 25 aeronaves
  •   Equador – 18 aeronaves[55]
  •   Filipinas – 6 aeronaves[56][57]
  •   Estados Unidos
    • Tactical Air Defense Services – 1 aeronave (leasing)[58]
    • Programa LAS (Light Air Support) ou Apoio Aéreo Leve – 20 aeronaves encomendadas pelo Governo norte-americano, dessas 12 já foram entregues e repassadas para a aviação do Afeganistão. As outras 8 unidades encomendadas irão permanecer em território americano servindo ao treinamento de pilotos na base de Moodys.[59][60][61][62][63][64]
    • 6 aeronaves encomendadas, para utilização pela Força Aérea do Afeganistão.[46][47]
  •   Gana – 5 aeronaves encomendadas[65][66]
  •   Honduras – 2 aeronaves encomendadas[67]
  •   Indonésia – 16 aeronaves[68][69]
  •   Líbano – 6 aeronaves encomendadas[70][71][72]
  •   Mali – 4 aeronaves[73]
  •   Mauritânia – 3 aeronaves encomendadas[74][75]
  •   Nigéria – 12 aeronaves encomendadas[76][77]
  •   República Dominicana – 8 aeronaves
  •   Senegal – 3 aeronaves encomendadas[78]
  •   Turquemenistão – Quantidade total encomendada não divulgada.
    • 2 aeronaves já entregues em 2020.[79]
    • 3 aeronaves entregues em 2021.[80]

Operadores potenciais editar

Países que manifestaram interesse na compra, ainda não formalizada:

Vendas frustradas editar

  •   Argentina – 24 aeronaves (desistiu). Ao longo de 2016, o governo argentino negociou com o governo brasileiro a compra de 24 aeronaves. Por razões políticas, diplomáticas e orçamentárias, a Argentina escolheu comprar 12 T-6C Texan II, dos Estados Unidos, via FMS no dia 8 de fevereiro de 2017.[96][97]
  •   Emirados Árabes Unidos – 24 aeronaves (desistiu). Em 2015, os Emirados Árabes Unidos iniciaram a negociação para comprar 24 aeronaves, que seriam repassadas aos iraquianos para combater os terroristas do Estado Islâmico. No entanto, a proximidade do governo iraquiano de militares iranianos frustrou a negociação.[98]
  •   Guatemala – 6 aeronaves (cancelado). Em outubro de 2013, o governo da Guatemala comprou 6 aeronaves, mas acabou cancelando a compra em 2015 devido ao aumento de preço dos aviões. Pelo rompimento unilateral do contrato, o governo da Guatemala teve que pagar US$ 600 mil à Embraer.[99][100]
  •   Venezuela – 24 aeronaves (vetado). Em 11 de janeiro de 2006, o Governo norte-americano vetou a venda de 24 unidades do Super Tucano à Venezuela. O Governo dos EUA tem o poder de veto nas vendas de qualquer equipamento militar que conte com tecnologia norte-americana. Neste caso, o Super Tucano conta com sistema inercial de voo, computador de bordo, motor e hélice, além de outros sistemas de origem norte-americana.[101]

Vendas adicionais editar

Alguns dos atuais operadores anunciaram a intenção de adquirir mais aeronaves.

  •   Estados Unidos - 200 a 300 aeronaves. O Programa OA-X visa analisar a aquisição de aeronaves de ataque leve, para serem operadas pela USAF como complemento ou substituição dos A-10 Thunderboldt II. O Super Tucano é um dos concorrentes mais fortes.[102][103]

Aeronaves perdidas editar

Algumas das aeronaves listadas abaixo podem ter sido recuperadas, após manutenção e reparos, em ordem cronológica.

  •   Brasil – 1 aeronave da Força Aérea Brasileira colidiu com uma torre de celular em Boa Vista, Roraima, durante voo de treinamento. O mau tempo e a carta de voo desatualizada causaram o acidente. Um militar morreu (4 de abril de 2007).[104]
  •   Brasil – 1 aeronave da Força Aérea Brasileira caiu a 300 metros do aeroporto de Porto Velho, Rondônia, após uma missão de patrulha na fronteira com o Peru. O piloto conseguiu se ejetar e não se feriu (26 de fevereiro de 2011).[105]
  •   Brasil – 1 aeronave da Força Aérea Brasileira caiu em Natal, Rio Grande do Norte, durante uma missão de treinamento, matando o piloto (12 de maio de 2011).[106]
  •   Brasil – 1 aeronave caiu na região em Campo Grande, a 10 km do Aeroporto Internacional da cidade, matando o piloto (7 de julho de 2012).[107]
  •   Colômbia – 1 aeronave caiu na região de Cauca, no sudoeste da Colômbia, durante missão de combate às FARC, matando 2 militares. O governo colombiano nega que ela tenha sido abatida (12 de julho de 2012).[108]
  •   Equador – 1 aeronave caiu em Manta, do sudoeste no Equador durante um voo de treinamento. Os 2 militares se ejetaram e saíram ilesos (19 de março de 2012).[109]
  •   Brasil – 1 aeronave da Esquadrilha da Fumaça caiu em Pirassununga durante treinamento, matando 2 militares (12 de agosto de 2013).[110]
  •   Brasil – 1 aeronave caiu na região em Campo Grande, a 50 km do Aeroporto Internacional da cidade. O piloto ejetou e sobreviveu (12 de março de 2014).[111]
  •   Indonésia – 1 aeronave caiu em Malang (Indonésia) durante um voo de treinamento, matando 2 militares e uma mulher (10 de fevereiro de 2016).[112]
  •   Estados Unidos – 1 aeronave pertencente à USAF, do lote que será repassado ao Afeganistão, caiu em Homerville (EUA) durante um voo de treinamento. Os 2 militares se ejetaram e saíram ilesos (7 de março de 2017).[113]
  •   Estados Unidos – 1 aeronave que participava do Experimento de ataque leve da USAF caiu no Red Rio Bombing Range, localizado a cerca de 105 quilômetros ao norte da Base Aérea Holloman, no Novo México. Os 2 tripulantes se ejetaram, sendo que o primeiro foi resgatado com ferimentos leves e o Tenente Christopher Carey Short faleceu. (23 de junho de 2018).[114][115]
  •   Mali- 1 aeronave perdida em acidente nas cercanias da cidade de Sévaré. Os dois tripulantes não conseguiram ejetar e morreram. (8 de abril de 2020).[116]
  •   Afeganistão - 1 A-29B Super Tucano da Força Aérea Afegã (AAF) caiu após falhas técnicas. A aeronave caiu no vale de Aska, no distrito de Doshi, na província de Baghlan, no nordeste do Afeganistão. Os dois tripulantes a bordo se ejetaram e foram resgatados, sendo que o piloto teve ferimentos enquanto o segundo tripulante não teve ferimentos (9 de julho de 2020) [117]
  •   Afeganistão - 1 A-29B Super Tucano da Força Aérea Afegã (AAF) colidiu com um Mig-29 da Força Aérea do Uzbequistão durante a fuga das tripulações após a queda do governo afegão e caiu ao sul do Uzbequistão, na província de Surzondaryo. Os dois tripulantes do Super Tucano se ejetaram e foram resgatados com vida.[48]
  •   Brasil – 1 aeronave caiu na região em Campo Grande (MS), a 5 km do Aeroporto Internacional da cidade. O piloto conseguiu se ejetar e sobreviveu sem ferimentos. O local da queda, nas proximidades do bairro Coophavilla II, registrou incêndio que consumiu aproximadamente 10 hectares de pastagem, causando interdição do aeroporto da cidade no dia. (13 de setembro de 2021) [118][119]

Ver também editar

Referências

  1. a b c d e f g «Folder Super Tucano Português» (PDF). Embraer Defesa e Segurança. Consultado em 11 de outubro de 2017. Arquivado do original (PDF) em 12 de outubro de 2017 
  2. «FAB recebe os primeiros ALX». Revista Força Aérea. 36. Setembro de 2004. p. 22 
  3. «Embraer Super Tucano». Embraer Defesa e Segurança. Consultado em 7 de abril de 2019 
  4. Lorch, Carlos (dezembro de 2003). «Tucanão Operacional – Entra em serviço na FAB o A-29». Revista Força Aérea. 33. pp. 24–45 
  5. a b «História do Esquadrão Guardião – nova designação». Spotter. Consultado em 14 de novembro de 2009 
  6. Moralez, João (2018). EMB-314 SUper Tucano: Brazil's Turboprop Success Story Continues. República Checa: Harpia Publishing. 23 páginas 
  7. Forecast International (setembro de 2010). «The Market for Military Fixed-Wing Trainer Aircraft» (PDF) (em inglês). Consultado em 1 de abril de 2012 
  8. Potengy, Silvio (junho de 2002). «O Braço Armado do SIVAM – Um voo no AT-29 sobre o Vale do Paraíba». Revista Força Aérea. 27. pp. 64–71 
  9. «A-29» (foto). AEL 
  10. «Missão Cumprida — A bem-sucedida turnê de demonstração pela Ásia-Oriente Médio» (PDF). Revista Bandeirante Edição Especial. Embraer. Julho de 2006. Consultado em 10 de fevereiro de 2017 
  11. «Cockpit ao gosto do freguês». Poder Aéreo. 23 de abril de 2010. Consultado em 14 de abril de 2019 
  12. a b c d e f g h «Embraer Super Tucano». Embraer Defesa e Segurança. Consultado em 8 de abril de 2019 
  13. «Super Tucano tem seu batismo de fogo». Revista Força Aérea. 46. Março de 2007. p. 18 
  14. «Post: CIA ajudou Colômbia a matar líderes das FARC». DefesaNet. 23 de dezembro de 2013. Consultado em 22 de janeiro de 2014 
  15. «Covert action in Colombia». The Washington Post (em inglês). 21 de dezembro de 2013. Consultado em 22 de janeiro de 2014 
  16. Casella, José Leandro P. (agosto de 2009). «A FAB abre fogo contra o crime». Revista Força Aérea. 59. pp. 56–63 
  17. «A-29 Wins Air Force Bid Light Air Support». Sierra Nevada Corporation. 30 de dezembro de 2011. Consultado em 24 de junho de 2018. Cópia arquivada em 24 de junho de 2018 
  18. Warwick, Graham. «USAF Cancels Super Tucanos; Investigates». Aviation Week 
  19. «Super Tucano beats out AT-6 for Afghan Light Air Support tender», Flight Global, consultado em 28 de fevereiro de 2013, cópia arquivada em 1 de outubro de 2015 
  20. «Afghan air force awaits arrival of first fixed-wing attack aircraft». Military Times. Consultado em 22 de dezembro de 2015. Cópia arquivada em 16 de janeiro de 2016 
  21. «First of 20 A-29 Super Tucanos arrive in Afghanistan». 19 de janeiro de 2016. Consultado em 27 de fevereiro de 2016. Cópia arquivada em 3 de julho de 2017 
  22. "Afghan A-29 Drops First Laser-Guided Bomb on Taliban" Arquivado em 2018-03-29 no Wayback Machine Military.com, 27 de março de 2018
  23. Kramer, Andrew E. (16 de agosto de 2021). «Afghan Military Pilots Fled, Keeping Aircraft, and Themselves, From the Taliban». The Seattle Times (em inglês). Consultado em 18 de agosto de 2021 
  24. Meier, Richard (16 de agosto de 2021). «Afghan A-29 Super Tucano aircraft shot down by Uzbekistan». Air Data News. Consultado em 18 de agosto de 2021 
  25. Trevithick, Joseph (16 de agosto de 2021). «U.S. Troops Kill Two Armed Afghans At Unsecured Kabul Airport, Thousands More Being Sent». The Drive. Consultado em 18 de agosto de 2021 
  26. Insinna, Valerie (17 de agosto de 2021). «The Taliban has access to US military aircraft. Now what happens?». Defense News (em inglês). Consultado em 20 de agosto de 2021 
  27. DefesaNet (26 de outubro de 2011). «Super Tucano é certificado pela FAA nos Estados Unidos». Consultado em 29 de fevereiro de 2012 
  28. «Embraer lança o A-29N Super Tucano na configuração OTAN». Defesa Brasil Notícias. 12 de abril de 2023. Consultado em 12 de abril de 2023 
  29. «Super Tucanos fazem parte da frota da Força Aérea Afegã». Agência Força Aérea. 21 de janeiro de 2016. Consultado em 21 de janeiro de 2016 
  30. «Brochura Super Tucano Português» (PDF). Embraer Defesa e Segurança. Consultado em 8 de abril de 2019 
  31. Flight global, ed. (26 de março de 2002). «Tougher tucano: Weapons systems». Flight International (em inglês). Consultado em 6 de novembro de 2009 
  32. Jordão, Márcio Brisolla (dezembro de 2003). «Entrevista: Pilotos de Ensaio do ALX da Embraer». Revista Força Aérea. 33. pp. 12–18 
  33. «Testes em voo aprovam emprego de bomba mais leve no caça A-29 Super Tucano». Agência Força Aérea. 13 de novembro de 2016. Consultado em 13 de novembro de 2016 
  34. «Lizard – Kit de guiagem a laser para bombas». AEL Sistemas. Consultado em 11 de outubro de 2017 
  35. «Embraer destaca qualidades do Super Tucano na convenção da Air Force Association» (informe à imprensa). Embraer. 20 de setembro de 2012. Consultado em 25 de setembro de 2012 
  36. «Embraer destaca qualidades do Super Tucano na convenção da Air Force Association» (informe à imprensa). Embraer. 20 de setembro de 2012. Consultado em 25 de setembro de 2012 
  37. «Dubai 2011: Paveway WiPak-ing a punch by WiFi». Arabian Aerospace (em inglês). 14 de novembro de 2011. Consultado em 23 de janeiro de 2014 
  38. «Mectron apresenta parte de sua linha tecnológica de defesa na LAAD». Info defensa. 15 de abril de 2013. Consultado em 15 de abril de 2013 
  39. «A-29 da FACH armado com mísseis AGM-65 Maverick». Revista Força Aérea. 31 de março de 2022. Consultado em 31 de março de 2022 
  40. «Embraer caminha entrega do primeiro Super Tucano ao Líbano». Tecnodefesa. 15 de julho de 2016. Consultado em 16 de julho de 2016 
  41. «Configurações armadas do Super Tucano». Poder Aéreo. 5 de abril de 2013. Consultado em 8 de abril de 2019 
  42. «Embraer oferece novo Suporte Operacional ao Super Tucano» (PDF) (informe à imprensa). Embraer. 1 de abril de 2008. Consultado em 9 de março de 2012. Arquivado do original (PDF) em 30 de dezembro de 2013 
  43. «EUA cancelam contrato com Embraer sobre Super Tucano». Notícias. UOL. 28 de fevereiro de 2012. Consultado em 29 de fevereiro de 2012 
  44. «Força Aérea dos EUA seleciona o A-29 Super Tucano para o programa LAS» (informe à imprensa). Embraer. 26 de fevereiro de 2013. Consultado em 27 de fevereiro de 2013 
  45. «Super Tucanos fazem parte da frota da Força Aérea Afegã». Agência Força Aérea. 21 de janeiro de 2016. Consultado em 21 de janeiro de 2016 
  46. a b «USAF encomenda mais seis A-29 Super Tucano para o Afeganistão - Poder Aéreo - Forças Aéreas e Indústria Aeronáutica». Poder Aéreo - Forças Aéreas e Indústria Aeronáutica. 25 de outubro de 2017 
  47. a b Ltda., Inner Editora. «Embraer pode fornecer mais quatro Super Tucanos ao Afeganistão · AERO Magazine». AERO Magazine. Consultado em 25 de outubro de 2017 
  48. a b «Atualização – A-29 Super Tucano do Afeganistão caiu no Uzbekistão». Defesa Aérea & Naval. 16 de agosto de 2021. Consultado em 17 de setembro de 2021 
  49. «Avião brasileiro Super Tucano é capturado por extremistas no Afeganistão». AEROIN. 15 de agosto de 2021. Consultado em 17 de setembro de 2021 
  50. «Hangar lotado de aviões Embraer Super Tucanos é capturado pelo Talibã». AEROIN. 1 de setembro de 2021. Consultado em 17 de setembro de 2021 
  51. a b «Embraer fecha venda de Super Tucano para três países da África». Valor Econônico. 28 de março de 2012. Consultado em 28 de março de 2012 
  52. «Embraer Defesa e Segurança entrega os três primeiros A-29 Super Tucano à Força Aérea Nacional de Angola» (informe à imprensa). Embraer. 31 de janeiro de 2013. Consultado em 31 de janeiro de 2013 
  53. «Embraer realiza primeiro voo do A-1M e entrega últimas unidades do A-29 Super Tucano e do F-5M para a FAB» (informe à imprensa). Embraer. 18 de junho de 2012. Consultado em 19 de junho de 2012 
  54. «Mais A-29 Super Tucano para o Chile». Poder Aéreo. 26 de março de 2018. Consultado em 26 de março de 2018 
  55. «Equador reduz encomenda de Super Tucanos da Embraer». G1. Globo. 27 de maio de 2010. Consultado em 21 de junho de 2010 
  56. «Força Aérea das Filipinas seleciona o Embraer A-29 Super Tucano». Tecnodefesa. 30 de novembro de 2017. Consultado em 2 de dezembro de 2017 
  57. «Embraer entrega seis A-29 Super Tucano para a Força Aérea das Filipinas». Defesa Brasil Notícias. 14 de outubro de 2020. Consultado em 14 de outubro de 2020 
  58. «Embraer obtém certificação para Super Tucano nos EUA». Terra Economia. 26 de outubro de 2011. Consultado em 29 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 31 de dezembro de 2013 
  59. «Sierra Nevada e Embraer apresentam o primeiro A-29 Super Tucano feito nos Estados Unidos para o Programa de Apoio Aéreo Leve (LAS) da USAF» (informe à imprensa). Embraer. 25 de setembro de 2014. Consultado em 25 de setembro de 2014 
  60. «Primeiro A-29 fabricado nos EUA chega à Base Aérea de Moody». C&R Editorial. 29 de setembro de 2014. Consultado em 30 de setembro de 2014. Arquivado do original em 6 de outubro de 2014 
  61. «Pilotos afegãos iniciam treinamento no A-29 Super Tucano nos EUA». C&R Editorial. 9 de março de 2015. Consultado em 10 de março de 2015. Arquivado do original em 2 de abril de 2015 
  62. «Primeiros pilotos afegãos de A-29 prontos para o combate». Tecnodefesa. 22 de dezembro de 2015. Consultado em 23 de dezembro de 2015 
  63. «USAF entrega A-29 para a Força Aérea do Afeganistão». Tecnodefesa. 18 de janeiro de 2016. Consultado em 19 de janeiro de 2016 
  64. «EUA avaliam Super Tucano da Embraer». www.aviacaonoticias.com. 20 de junho de 2017. Consultado em 23 de junho de 2017 
  65. «Ghana confirma la compra a Embraer de 5 aviones Súper Tucano». Defensa (em espanhol). 20 de fevereiro de 2015. Consultado em 22 de fevereiro de 2015 
  66. «Embraer Defesa & Segurança vende c*inco A-29 Super Tucano para a Força Aérea de Gana» (informe à imprensa). Embraer. 19 de junho de 2015. Consultado em 19 de junho de 2015 
  67. «Honduras boosts air force in fight against drug smugglers» (em inglês). Reuters. 17 de outubro de 2014. Consultado em 18 de outubro de 2014 
  68. «Negociação do Super Tucano, da Embraer, com a Força Aérea da Indonésia entra em vigor» (informe à imprensa). Embraer. 8 de junho de 2011. Consultado em 30 de maio de 2012 
  69. «Força Aérea da Indonésia assina Contrato Comercial para Segundo Lote de Aviões A-29 Super Tucano» (informe à imprensa). Embraer. 9 de julho de 2012. Consultado em 14 de julho de 2012 
  70. «Por US$ 172,5 milhões, seis A-29 para o Líbano». Tecnodefesa. 2 de novembro de 2015. Consultado em 3 de novembro de 2015 
  71. «Primeiros Super Tucano do Líbano devem ser entregues em 2017». C&R Editorial. 14 de julho de 2016. Consultado em 15 de julho de 2016. Arquivado do original em 16 de agosto de 2016 
  72. «Força Aérea do Líbano recebe os dois primeiros A-29 Super Tucano». Cavok Brasil. 11 de outubro de 2017. Consultado em 11 de outubro de 2017 
  73. «Mali receives four Super Tucanos» (em inglês). IHS Jane's Defence Weekly. 13 de julho de 2018. Consultado em 13 de julho de 2018 
  74. «World Air Forces 2013» (PDF). Fight International (em inglês). Flight global. Consultado em 1 de fevereiro de 2013 
  75. «Embraer Defesa e Segurança entrega primeiros A-29 Super Tucano para a Mauritânia» (informe à imprensa). Embraer. 21 de outubro de 2012. Consultado em 22 de outubro de 2012 
  76. «Nigerian Air Force to receive 12 A-29 Super Tucanos» (em inglês). FlightGlobal. 29 de novembro de 2018. Consultado em 1 de dezembro de 2018 
  77. «Primeiro A-29 Super Tucano da Força Aérea da Nigéria completa voo inaugural com sucesso». Defesa Brasil Notícias. 17 de abril de 2020. Consultado em 17 de abril de 2020 
  78. «Embraer Defesa & Segurança assina contrato comercial para venda de Super Tucanos com a Força Aérea do Senegal» (informe à imprensa). Embraer. 10 de abril de 2013. Consultado em 10 de abril de 2013 
  79. Fernando Valduga (9 de dezembro de 2020). «IMAGENS: Tucanos para o Turcomenistão». Cavok Brasil - Notícias de Aviação em Primeira Mão. Consultado em 9 de dezembro de 2020 
  80. «Força Aérea do Turcomenistão receberá mais três A-29B Super Tucanos». Cavok Brasil - Notícias de Aviação em Primeira Mão. 16 de junho de 2021. Consultado em 16 de junho de 2021 
  81. «Fumaça – Veja imagens inéditas do novo avião da Esquadrilha». DefesaNet. Agência Força Aérea. 18 de dezembro de 2012. Consultado em 18 de outubro de 2014 
  82. «Bolivia tem interesse em adquirir aviões Super Tucano». Tecnodefesa. 17 de novembro de 2016. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  83. «El Salvador anuncia compra de Super Tucanos». Brasil Econômico. AFP. 29 de novembro de 2010. Consultado em 5 de dezembro de 2010 [ligação inativa]
  84. «Força Aérea de El Salvador opta por frota chilena de caças Cessna A-37». Diálogo. 10 de maio de 2013. Consultado em 12 de maio de 2013 
  85. «Philippine Air Force intends to order 18 more A-29 Super Tucano». Air Data News (Airway) (em inglês). 29 de março de 2021. Consultado em 6 de junho de 2021 
  86. «Uruguai negocia com Brasil a compra de 12 aeronaves Super Tucano por 40 milhões de dólares». Defesa Brasil Notícias. 9 de maio de 2022. Consultado em 9 de maio de 2022 
  87. «Hungary considers purchase of Super Tucano: reports». Air Data News (Airway) (em inglês). 4 de março de 2021. Consultado em 6 de junho de 2021 
  88. «Presidente do Brasil cancela doação de três aeronaves a Moçambique». DN. 2 de setembro de 2016. Consultado em 7 de março de 2017 
  89. «Embraer faz exibição do Super Tucano em Montenegro». Defesa Brasil Notícias. 18 de fevereiro de 2022. Consultado em 18 de fevereiro de 2022 
  90. Infodefensa.com, Revista Defensa (4 de abril de 2021). «Portugal negocia com a Embraer compra de dez aeronaves Super Tucano - Noticias Infodefensa América». Infodefensa.com (em espanhol). Consultado em 6 de junho de 2021 
  91. «Brasil negocia venda de Super Tucanos ao Paraguai». Tecnodefesa. 26 de janeiro de 2016. Consultado em 2 de fevereiro de 2016 
  92. «Peru pode comprar 10 super tucanos da Embraer, diz ministro». Exame. Abril. 14 de fevereiro de 2012. Consultado em 29 de fevereiro de 2012 
  93. «Força Aérea do Peru mantem o interesse no Super Tucano do Brasil». Defesaneet. Abril. 25 de setembro de 2013. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  94. «Presidente ucraniano manifesta interesse em comprar Super Tucano e KC-390». Poder Aéreo. 22 de outubro de 2019. Consultado em 22 de outubro de 2019 
  95. «Embraer apresentará o Super Tucano na Ucrânia». Cavok Brasil - Notícias de Aviação em Primeira Mão. 15 de junho de 2021. Consultado em 16 de junho de 2021 
  96. «Argentina concluiu a compra de 12 aeronaves T-6C Texan II junto aos EUA». Defesa Aéreo Naval. 8 de fevereiro de 2017. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  97. «Argentina quer comprar aviões da Embraer com crédito brasileiro». Estadão. 6 de outubro de 2016. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  98. «Super Tucanos – Irã atrapalha venda aos Emirados». Defesanet. 13 de março de 2015. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  99. «Guatemala volta atrás sobre compra de Super Tucano». Terra. 21 de janeiro de 2015. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  100. «Guatemala insiste comprar menos aviones Super Tucano cancelar contrato». Infodefensa. 27 de janeiro de 2015. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  101. «O pouso forçado da Embraer». Isto É Dinheiro. 18 de janeiro de 2006. Consultado em 6 de maio de 2014. Arquivado do original em 7 de maio de 2014 
  102. «OA-X: pilotos americanos começam a treinar no A-29 Super Tucano - Poder Aéreo - Forças Aéreas e Indústria Aeronáutica». Poder Aéreo - Forças Aéreas e Indústria Aeronáutica. 10 de julho de 2017 
  103. «Embraer Super Tucano é um dos candidatos a avião "antiterrorismo" dos EUA - Airway». airway.com.br. Consultado em 17 de outubro de 2017 
  104. «Queda de avião da FAB mata dois militares Original: publicado = G1». Notícias. 4 de abril de 2007. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  105. «Avião da FAB caiu após combater traficantes na Amazônia : publicado = Defesanet». Notícias. 26 de fevereiro de 2011. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  106. «Nota da FAB sobre queda de A-29 em Natal Original: publicado = DefesaNet». Notícias. 12 de maio de 2011. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  107. «Aeronáutica confirma morte de piloto em queda de caça em Campo Grande: publicado =G1». Notícias. 7 de julho de 2012. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  108. «Queda do Super Tucano na Colômbia: comandante acha abate improvável: publicado = DefesaNet». Notícias. 12 de julho de 2012. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  109. «Super Tucano, da Embraer, cai no litoral do Equador Original: publicado = Folha». Notícias. 19 de março de 2012. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  110. «Queda de avião da FAB mata dois militares Original: publicado = Exame». Notícias. 12 de agosto de 2013. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  111. «A-29 da FAB cai em Mato Grosso do Sul e piloto sobrevive: publicado =Poder Aéreo». Notícias. 12 de março de 2014. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  112. «Caça fabricado no Brasil cai na Indonésia e deixa mortos Original: publicado = G1». Notícias. 10 de fevereiro de 2016. Consultado em 23 de fevereiro de 2017 
  113. «Acidente com A29A Super Tucano da USAF da Base Aérea de Moody Original: publicado = Cavok». Notícias. 7 de março de 2017. Consultado em 7 de março de 2017 
  114. Marques, Vinicius. «Acidente com A-29 Super Tucano na Base Aérea de Holloman, nos EUA | Cavok Brasil - Aviação e Fotografia». www.cavok.com.br. Consultado em 24 de junho de 2018 
  115. «Acidente com A-29 Super Tucano nos Estados Unidos - Poder Aéreo - Forças Aéreas, Indústria Aeronáutica e de Defesa». Poder Aéreo - Forças Aéreas, Indústria Aeronáutica e de Defesa. 23 de junho de 2018 
  116. Alexandre Galante (8 de abril de 2020). «Mali perde um dos seus quatro A-29 Super Tucano» 
  117. «Acidente com Super Tucano no Afeganistão». 9 de julho de 2020 
  118. «Piloto consegue se ejetar antes de aeronave cair em MS». 13 de setembro de 2021 
  119. «Aeronave militar cai e fecha espaço aéreo da Capital». 13 de setembro de 2021 

Ligações externas editar

 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Embraer EMB-314 Super Tucano