A Cor do Som - Ao vivo no Montreux International Jazz Festival é o segundo álbum musical do grupo A Cor do Som. Lançado em 1978, o álbum traz a gravação do primeiro show de um grupo brasileiro na história deste tradicional festival de jazz[1][2]. A banda entrou no line-up do evento após ser convidada pelo seu idelizador, Claude Nobs, que os conheceu numa festa promovida pela gravadora Warner[3].
Com um virtuosismo exacerbado, o grupo apresentou material quase todo inédito. Uma característica que destaca este disco do anterior é o maior uso de instrumentos elétricos e sintetizadores, como na versão de "Espírito Infantil".
Apesar da qualidade musical estupenda e da grande criatividade da banda, o disco, assim como seu antecessor, teve vendas baixíssimas, levando a gravadora WEA a pressionar os integrantes do grupo para que passassem a apresentar, além das peças instrumentais habituais, números cantados. Esta fórmula foi adotada, com alguma relutância, no álbum seguinte, "Frutificar", e revelou-se extraordinariamente bem-sucedida, fazendo o conjunto alcançar grande sucesso comercial no final da década de 1970 e nos anos 1980. Ainda sim, Ao Vivo Em Montreux é considerado por muitos críticos um dos discos pós-tropicalistas mais importantes do Brasil e da banda.
Créditos Musicais
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Referências
Ligações externas
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