A Fábrica

Telenovela brasileira
 Nota: Se procura o filme de curta-metragem, veja A Fábrica (filme).

A Fábrica foi uma telenovela brasileira que foi produzida pela extinta Rede Tupi e exibida no horário das 19 horas, de 1 de março de 1971 a 11 de março de 1972, teve 304 capítulos[1]. Teve como missão tirar a TV Tupi de sua má fase em telenovelas, na época. Foi prorrogada por três meses devido a problemas na produção da atração seguinte, Na Idade do Lobo.

A Fábrica
A Fábrica
Informação geral
Formato Telenovela
Duração 50 min, aproximadamente
Criador(es) Geraldo Vietri
Elenco Juca de Oliveira
Aracy Balabanian
Lima Duarte
Lúcia Mello
José Parisi
Geórgia Gomide
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País de origem  Brasil
Idioma original português
Episódios 304
Produção
Diretor(es) Geraldo Vietri
Tema de abertura "Tema da Sinfonia Nº 40 Em Sol Menor de Mozart" - Arranjo e Regência de Léo Peracchi
Exibição
Emissora original Brasil Rede Tupi
Formato de exibição Preto e branco
Transmissão original 1 de março de 1971 - 11 de março de 1972
Cronologia
Simplesmente Maria
Na Idade do Lobo

Foi escrita e dirigida por Geraldo Vietri, juntando temáticas de seus dois trabalhos anteriores, Antônio Maria e Nino, o Italianinho.

Sinopse editar

 
Cena da novela A Fábrica da TV Tupi onde vê-se, da esquerda para a direita, Aracy Balabanian, Lúcia Mello, Lima Duarte e Dina Lisboa.

Há 14 anos, a fábrica de tecelagem Santa Isabel sofreu um incêndio, que resultou na morte do antigo dono da fábrica e deixando apenas dois teares e uma parede, de pé. Isabel, filha do falecido dono da fábrica, irá reconstrui-la e fazer prosperar novamente. E quando as atividades na fábrica parecem está voltando ao normal, o gerente Pádua começa a enfrentar difíceis problemas.

Augusto Barros, antigo operário, é demitido por uma falta que, parece, ter sido cometida pelo seu genro César, para lhe roubar sua função na fábrica. César se mostra de imediato um “mau caráter” ao se oferecer para ocupar a vaga do sogro, após um pedido dele a Pádua. E o pretexto que faltava, para os operários iniciarem uma greve e, Pádua não se compadece com as reivindicações e despede a todos, os envolvidos na greve. Instalada a crise, Isabel tentara contorná-la, prometendo indenizar a todos os operários.

Isabel contara com a ajuda de Fábio, o líder dos operários, com quem sentira um forte envolvimento emocional. Até que Fernando, seu então marido – dado como morto no incêndio da fábrica, há 14 anos –, reaparece para ocupar seu lugar na direção da fábrica.

Na história, ainda temos, a bonita história de amor entre Pepê e Nina. Ele é um operário baiano, de 40 anos, pobre e feio, rústico, mas de bom coração, que estudava por correspondência. Já ela, também pobre e feia, mas com um envolvimento cultural, pois ela é prima de Isabel, e haviam sido criadas juntas.

Elenco editar

 
Aracy Balabanian foi Isabel.
 
Juca de Oliveira foi Fábio.
 
Lima Duarte foi "Pepê".
Ator/Atriz Personagem
Aracy Balabanian Isabel
Juca de Oliveira Fábio
Hélio Souto Pádua
Geórgia Gomide Ângela
Paulo César Pereio Fernando
Lima Duarte Ariovaldo (Pepê)
Lúcia Mello Nina
Otávio Graça Mello Augusto Barros
Dirce Migliaccio Maria
Paulo Figueiredo César
Patrícia Mayo Clara
Dina Lisboa Marta
José Parisi Dr. Aranha
Carmem Marinho Zuleica
Elizabeth Hartmann Adalgisa (Ziza)
Sérgio Galvão Erasmo
Joana Fomm Maria Cecília
Gian Carlo Elói
Nicette Bruno Prof. Leonor
Gilbert Stein Gilbert
Guy Loup Yolanda
Vladimir Nikolaieff Ricardo
Flamínio Fávero Bruno
Bibi Vogel Renata
Xisto Guzzi Alfredo (Alfredinho)
Marina Freire Emília (Emilinha)
Elias Gleizer Ernesto
Marisa Sanches Lúcia
Guiomar Gonçalves Vitória
Felipe Levy Alípio
Clenira Michel Célia
Uccio Gaeta Giane
Myrian Muniz Balbina
Gilda Valença Maria das Graças
Carlos Duval José Maria
Áurea Campos Olinda
Thereza Santos Agripina
Marcos Plonka João Carlos (Joca)
Paulette Bonelli Paulette
José Buck Artur
Rosamaria Seabra Rosinha
Beth Caruso Aurora
João Monteiro Lourenço
Pedro Cassador Filomeno (Filó)
Eleu Salvador
Gianete Franco
Carlos Kohler
Ricardo Baricelli

Trilha sonora[2] editar

  1. "Canção da Alegria" - Arranjo e Regência de Portinho / Arranjo do Coral de Léo Peracchi
  2. "Tema da Sinfonia Nº 40 Em Sol Menor de Mozart" - Arranjo e Regência de Léo Peracchi (tema de abertura)
  3. "Concert For a Lover's Ending" - Francis Lai - Arranjo e Regência de Renato de Oliveira
  4. "Cinismo" - Argonauta e Aarão Bernardo - Arranjo e Regência de Renato de Oliveira
  5. "Tema de Isabel" - Elizabeth
  6. "Nosso Primeiro Amor" - Milton Rodrigues
  7. "Opus Nº 3" - Omar Fontana
  8. "Opus Nº 4" - Omar Fontana
  9. "A Força do Amor" - Uccio Gaeta
  10. "Or-nan" - Yohann Zarai
  11. "A Canção Anti-Tóxico" - Dom & Ravel

Referências

  1. «A Fábrica». Teledramaturgia. 15 de setembro de 2015. Consultado em 24 de abril de 2016 
  2. «A Fábrica - Trilha Sonora». Teledramaturgia. 15 de setembro de 2015. Consultado em 24 de abril de 2016 

Ligações externas editar