A Free Soul
A Free Soul (bra Uma Alma Livre[1][2]) é um filme norte-americano de 1931, do gênero drama romântico-policial, dirigido por Clarence Brown, com roteiro de John Meehan e Becky Gardiner baseado no romance autobiográfico A Free Soul, de Adela Rogers St. Johns, e na peça teatral homônima de Willard Mack.[3]
A Free Soul | |
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Cartaz original do filme | |
No Brasil | Uma Alma Livre |
Estados Unidos 1931 • p&b • 93 min | |
Gênero | drama romântico-policial |
Direção | Clarence Brown |
Produção |
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Roteiro |
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Baseado em | A Free Soul, de Adela Rogers St. Johns A Free Soul, de |
Elenco | |
Música | William Axt |
Diretor de fotografia | William H. Daniels |
Direção de arte | Cedric Gibbons |
Figurino | Adrian |
Edição | Hugh Wynn |
Companhia(s) produtora(s) | MGM |
Distribuição | MGM |
Lançamento | 20 de junho de 1931 28 de março de 1933 |
Idioma | inglês |
Sinopse
editarStephen Ashe, criminalista famoso, cujo único defeito é ser alcoólatra, livra o gângster Ace Wilfong da prisão e o convida para uma festa em casa. Com seu charme e boas maneiras, Ace acaba por conquistar o coração de Jan, a filha desabusada de Stephen. Os dois fogem juntos, para desespero do advogado e de Dwight Winthrop, jogador de polo que ia casar-se com a moça. Dwight mata Ace e Stephen tenta inocentá-lo.
Premiações
editarPrêmio | Categoria | Recipientes | Situação |
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Oscar 1932 | Melhor direção | Clarence Brown | Indicado[4] |
Melhor atriz | Norma Shearer | Indicada[4] | |
Melhor ator | Lionel Barrymore | Venceu[4] |
Elenco
editarAtor/Atriz | Personagem |
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Norma Shearer | Jan Ashe |
Leslie Howard | Dwight Winthrop |
Lionel Barrymore | Stephen Ashe |
James Gleason | Eddie |
Clark Gable | Ace Wilfong |
Lucy Beaumont | Mamãe Ashe |
Produção
editarO diretor Clarence Brown preferia Neil Hamilton para o papel de Ace Wilfong, mas Norma Shearer insistiu para que Clark Gable fosse contratado.[5] A Free Soul acabou catapultando a carreira de Gable,[6] ainda coadjuvante mas no papel fundamental de um gângster por quem a protagonista se apaixona. É também um dos maiores entre a cadeia de sucessos que Norma Shearer experimentou após The Trial of Mary Dugan.[7]
O roteiro é baseado em livro de Adela Rogers St. Johns, publicado em 1927, e que trata de seu pai, um importante advogado criminal de Los Angeles. Lionel Barrymore desistiu de dirigir o filme para interpretar esse papel.[7] Entre os grandes momentos da película, está a sequência no tribunal em que o causídico defende o ex-noivo da filha, acusado de assassinato. Ele o faz com tanta veemência que cai morto perante o júri! A cena deu a Barrymore o Oscar de Melhor Ator, além de um contrato eterno com a MGM.[7][8]
Segundo Ken Wlaschin, este é um dos dez melhores filmes de Norma Shearer.[9]
Ver também
editar- The Girl Who Had Everything versão da mesma história, com Elizabeth Taylor
Referências
- ↑ «Uma Alma Livre». Brasil: AdoroCinema. Consultado em 24 de julho de 2021
- ↑ «Uma Alma Livre». Brasil: CinePlayers. Consultado em 24 de julho de 2021
- ↑ «A Free Soul (1931)». American Film Institute. Consultado em 24 de julho de 2021
- ↑ a b c «The 4th Academy Awards (1932)». Oscars.org. Consultado em 24 de julho de 2021
- ↑ «Alguma coisa sobre Clark Gable». O Cruzeiro (Ano IV, n.º 25). Rio de Janeiro. 23 de abril de 1932. p. 29. Consultado em 24 de julho de 2021
- ↑ FINLER, Joel W., The Movie Directors Story, Nova Iorque: Crescent Books, 1985 (em inglês)
- ↑ a b c EAMES, John Douglas, The MGM Story, Londres: Octopus Books, 1982 (em inglês)
- ↑ MALTIN, Leonard, Classic Movie Guide, segunda edição, Nova Iorque: Plume, 2010 (em inglês)
- ↑ WLASCHIN, Ken, The World's Great Movie Stars and Their Films, Londres: Peerage Books, 1985 (em inglês)