A Última Legião

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A Última Legião[1][2] (The Last Legion') é um filme de 2007 dirigido por Doug Lefler e produzido por Dino De Laurentiis e outros. É baseado em um romance italiano de 2003 do mesmo nome escrito por Valerio Massimo Manfredi. É protagonizado por Colin Firth, juntamente com Sir Ben Kingsley e Aishwarya Rai. Estreou em Abu Dhabi, a 6 de abril de 2007.

A Última Legião
The Last Legion
A Última Legião
 França -  Itália -  Reino Unido -  Eslováquia
2007 •  cor •  102 min 
Género aventura
Direção Doug Lefler
Roteiro Jez Butterworth e Tom Butterworth, baseado em história de Carlo Carlei, Valerio Manfredi e Peter Rader
Elenco Colin Firth
Ben Kingsley
Aishwarya Rai
Thomas Sangster
Peter Mullan
Kevin McKidd
Idioma inglês

O filme é vagamente inspirado pelos acontecimentos da história europeia do século V, nomeadamente o colapso do Império Romano do Ocidente sob o seu último imperador Rómulo Augusto. Para além disto, foi também inspirado em outros fatos da história da Grã-Bretanha. Inclui também elementos fantásticos da lenda do Rei Artur, fornecendo uma base significativa para o ciclo Arturiano.

Elenco principal editar

Notas da produção editar

Os produtores do filme incluem Dino De Laurentiis, Martha, sua segunda esposa, e Raffaella, filha de sua primeira esposa e a responsável por sugerir como diretor Doug Lefler devido ao seu trabalho em Dragonheart: A New Beginning, que ela mesma produziu. As filmagens ocorreram na Tunísia e na Eslováquia em 2005.[3]

Valerio Massimo Manfredi ajudou a adaptar o romance para a tela, atuando também como consultor histórico. Numa entrevista, afirma que pelo menos quatro horas de filmagens foram feitas, mas houve reduções ou cortes, incluindo os bastidores da viagem dos heróis através dos Alpes e do Canal Inglês.[4]

Para o papel de Marco Aurélio, o produtor executivo Harvey Weinstein sugeriu Colin Firth, conhecido por interpretar Fitzwilliam Darcy em Pride and Prejudice (1995) e, mais recentemente, Mark Darcy nos filmes de Bridget Jones. Firth viria a aceitar o papel dado a historia que havia o agradado[3].

Thomas Sangster (Romulus) foi um dos últimos a ser lançado. Este já havia trabalhado com Firth em Love Actually (2003) e Nanny McPhee (2006).

Sir Ben Kingsley foi lançado como Ambrosinus/Merlin após uma reunião com Lefler. Kingsley foi atraído para a mística do personagem, cuja história foi descoberta como algo interessante, e que Lefler descreve como um "xamã guerreiro".

Aishwarya Rai foi lançada como Mira, após os cineastas a terem considerado como alguém que tinha uma beleza rara e que poderia encarnar na perfeição o papel, nas palavras de Lefler. Este escolheu Rai pela sua formação em Dança, considerando que seria um trunfo para as suas cenas de luta. Tal como Firth, Rai assumiu este papel como uma mudança de ritmo em relação ao seu trabalho anterior.[3]

Os figurinos do filme foram desenhados por Paolo Scalabrino, que havia trabalhado em Gangues de Nova York e Troy.[3]

Lefler queria que cada personagem tivesse um estilo de luta único. Por exemplo, Richard Ryan atuou como mestre do filme espada, ajudando-o a planejar as cenas de luta que ele tinha trabalhado em Troia e iria trabalhar em Stardust.[3].

A trilha sonora foi composta por Patrick Doyle.

Recepção editar

A partir de 7 de setembro de 2007, o filme teve uma pontuação média de 37 em 100 no Metacritic baseado em 12 Opiniões [5]. No Rotten Tomatoes, 16% dos críticos deram opiniões positivas a este filme, baseado em 52 opiniões (8 "fresca", 44 "podres").[6]

Excalibur editar

Um dos motes do filme é "Antes de King Arthur, existia Excalibur". Uma das intenções deste filme de ficção é estabelecer a espada de César como a lâmina lendária (também a Sword in the Stone, originalmente uma arma diferente).

A palavra Excalibur vem do francês antigo Escalibor que é em si uma corrupção de Caliburnus ou Caliburn. O nome Caliburn é, muitas vezes, considerado por Geoffrey de Monmouth como uma forma latinizada do original galês Caledfwlch, que combina os elementos caled ("batalha dura"), e bwlch ("brecha, lacuna, entalhe").[7] Manfredi aponta, no entanto, para uma outra teoria na qual Caliburn chalybe deriva do latim "chalybe" (aço) que dá nome a uma tribo da Anatólia. [8]

A espada contém a inscrição CAI IVL • • • CAES ENSIS CALIBVRNVS cujos caracteres "CAI. IVL. CAES". são uma forma abreviada de Caius (ou Caio) Júlio César. Manfredi traduz de forma insufuciente ensis caliburnus como espada de aço (em latim "Ensis"),[4] embora, na realidade, a teoria de Geoffrey de Monmouth para a latinização de Caliburn aponte para a forma Excalibur. Portanto, o filme explica a origem do nome Excalibur devido à inscrição obscurecida por musgo e as restantes letras apontarem apenas para E S CALIBVR.

Referências

  1. A Última Legião no AdoroCinema
  2. «A Última Legião». no CineCartaz (Portugal) 
  3. a b c d e The Last Legion — notes. Retrieved 1 de janeiro de 2008.
  4. a b Cavallini, Eleonora. "The Chalybes from Scythia to Britannia: Interview with Valerio Massimo Manfredi about the novel/movie The Last Legion." PDF http://www.mythimedia.org. Retrieved 1 de janeiro de 2008.
  5. Last Legion, The (2007): Reviews. Metacritic. Retrieved 2007-08-22
  6. The Last Legion (em inglês), consultado em 19 de novembro de 2022 
  7. R. Bromwich and D. Simon Evans, Culhwch and Olwen. An Edition and Study of the Oldest Arthurian Tale (Cardiff: University of Wales Press, 1992), pp.64-5
  8. The New Arthurian Encyclopedia, 1995

Ligações externas editar

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