Academia Nacional de Belas-Artes

instituição cultural portuguesa

A Academia Nacional de Belas-Artes[1] foi criada em Lisboa, a 25 de Outubro de 1836, por decreto da rainha D. Maria II, publicado quatro dias depois em “Diário do Governo”. Atualmente é uma instituição de utilidade pública, tutelada pela Secretaria de Estado da Cultura.[2]

Academia Nacional de Belas-Artes

Organização
Natureza jurídica Instituição científica de utilidade pública, dotada de personalidade jurídica e de autonomia administrativa
Chefia Natália Correia Guedes, presidente
Localização
Jurisdição territorial Portugal Portugal
Sede Largo da Academia Nacional de Belas Artes, Lisboa
Histórico
Antecessor Academia de Belas-Artes de Lisboa
Criação 25 de Outubro de 1836 [1]
Sítio na internet
Página oficial da Academia Nacional de Belas-Artes

História editar

 
Norberto José Ribeiro, Alegoria à Instituição da Academia das Belas Artes, 1840

Segundo o “Dicionário de História de Portugal” foi Passos Manuel quem fundou a Academia de Belas-Artes, referendando três decretos de Outubro de 1836, todos relativos a essa instituição. "O primeiro decreto teve por fim criar a Academia, o segundo, colocá-la numa parte do edifício do extinto convento de São Francisco da Cidade, onde ainda hoje existe, e criou uma biblioteca de Belas Artes no mesmo edifício, por último nomeou para os diversos empregos da academia as pessoas constantes duma relação que acompanhava o mesmo decreto. [...] A Academia tinha funções honoríficas, culturais e pedagógicas". Mais tarde, já no reinado de D. Luís, a Academia de Belas-Artes passa a ser designada por Academia Real de Belas-Artes. Em 1881 foi efetivada uma reforma no ensino artístico, que veio ratificar algumas inovações curriculares já antes introduzidas, dando-se a separação entre a Escola de Belas-Artes de Lisboa (atual Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa), com fins didáticos, e a Academia Real de Belas-Artes propriamente dita, com fins culturais. Na sequência da implantação da Reública, em 1911 a Academia Real de Belas-Artes é extinta, sucedendo-lhe o Conselho de Arte e Arqueologia (1.ª Circunscrição), com objetivos semelhantes. Com o Decreto n.º 20 977 de 1932, a Academia é restaurada sob o nome de Academia Nacional de Belas-Artes.[3]

Ligações externas editar

Referências

  1. Governo de Portugal. «Academia Nacional de Belas Artes». Portal do Governo de Portugal. Consultado em 2 de Julho de 2012. Arquivado do original em 1 de outubro de 2009 
  2. «Academia Nacional de Belas Artes: História». Academia Nacional de Belas Artes. Consultado em 24 de fevereiro de 2018 
  3. «Academia Nacional de Belas-Artes de Lisboa». Arquivo Nacional Torre do Tombo. Consultado em 24 de fevereiro de 2018. Arquivado do original em 4 de setembro de 2018 
  Este artigo sobre Portugal é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.