Acordo Geral de Paz

O Acordo Geral de Paz foi assinado em Roma a 4 de Outubro de 1992, pelos então presidentes de Moçambique, Joaquim Chissano, e da RENAMO, Afonso Dhlakama, e por representantes dos mediadores, a Comunidade de Santo Egídio, da Itália, pondo fim a 16 anos de guerra civil.[1]

História editar

A Guerra Civil de Moçambique terminou em 4 de Outubro de 1992. As negociações começaram em Julho de 1990[2] e foram realizadas por uma equipe de quatro mediadores, dois membros da Comunidade de Santo Egídio, Andrea Riccardi e Matteo Zuppi, além de Dom Jaime Gonçalves, Arcebispo de Beira, e do representante do governo italiano Mario Raffaelli. A delegação do governo moçambicano foi chefiada por Armando Guebuza, que seria Presidente de Moçambique mais tarde. A delegação da RENAMO era chefiada por Raul Domingos e composta por José de Castro, Vicente Ululu, Agostinho Murrial, João Almirante, José Augusto e Anselmo Victor. Os acordos foram então assinados pelo então presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, e pelo dirigente da RENAMO, Afonso Dhlakama.[3]

A RENAMO declarou em 21 de outubro de 2013 que estava anulando o acordo de paz em decorrência de um ataque do governo à sua base.[4][5][6]

Referências

  1. «Comunidade de Sant'Egidio - Discurso de D. Matteo Zuppi no 10º aniversário do Acordo Geral de Paz». Consultado em 9 de fevereiro de 2009. Arquivado do original em 2 de dezembro de 2008 
  2. «Santo Egídio e a paz em Moçambique». Ecclesia. 6 de fevereiro de 2008. Consultado em 27 de setembro de 2021 
  3. «Os caminhos e a conquista da Paz em Moçambique». Escola Virtual. 23 de julho de 2020. Consultado em 27 de setembro de 2021 
  4. «Renamo ends 1992 Mozambique peace deal». news24. 21 de outubro de 2013 
  5. «Mozambique's Renamo says ending 1992 peace agreement with Frelimo government». 21 de outubro de 2013 – via www.reuters.com 
  6. «Mozambique's Former Rebels End 1992 Peace Deal». VOA News. 21 de outubro de 2013 
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