Adélia de Champanhe

Adélia de Champanhe ou Alice de Blois (em francês: Adèle ou Alix; Blois, ca. 1140 — Paris, 4 ou 13 de junho de 1206), foi rainha consorte de França

Adélia de Champanhe ou Alice de Blois (em francês: Adèle ou Alix; Blois, ca. 1140Paris, 4 ou 13 de junho de 1206), foi rainha consorte de França como a terceira esposa de Luís VII de França.[1][2][3] Era filha de Teobaldo II de Champanhe também conhecido como Teobaldo IV de Blois, e de Matilde de Caríntia.

Adélia de Champanhe
Adélia de Champanhe
Representação da rainha de 1643.
Rainha de França
Reinado 116418 de setembro de 1180
Coroação 1164 na Catedral de Notre-Dame de Paris
Antecessor(a) Constança de Castela
Sucessor(a) Isabel de Hainaut
 
Nascimento ca. 1140
  Blois, Loir-et-Cher, França
Morte 4 de junho de 1206 (66 anos)
  Paris, Ilha de França, França
Sepultado em Abadia de Pontigny, Pontigny, França
Cônjuge Luís VII de França
Descendência Filipe II de França
Inês, imperatriz bizantina
Casa Blois (por nascimento)
Capeto (por casamento)
Pai Teobaldo IV de Blois
Mãe Matilde de Caríntia
Religião Catolicismo

Biografia editar

A 4 de outubro de 1160 a rainha Constança de Castela morreu ao dar à luz sua segunda filha com Luís VII de França, Adélia (também chamada de Adelaide ou Alice). O rei viúvo, desesperado por ainda não ter um sucessor varão, fez uma aliança com os condes da Flandres e de Champanhe ao casar, a 13 de Novembro, com Adélia de Champanhe. Deste casamento nasceram:

 
Iluminura da coroação do jovem Filipe Augusto, a dádiva de Deus.

A nova rainha aproveitou para ter um importante papel na vida política do reino e para engrandecer os seus irmãos Henrique I o Liberal, conde de Champagne e de Troyes, Teobaldo V, conde de Blois e de Chartres, e o arcebispo Guilherme da Mãos Brancas de Reims. Os dois primeiros casaram com as filhas de Luís VII com Leonor da Aquitânia e o terceiro obteve o bispado de Chartres. Era também irmã do cruzado Estevão I, conde de Sancerre, de Margarida, abadessa de Fontevraud, de Inês de Blois, condessa de Bar, e Maria de Blois, duquesa da Borgonha casada com o duque Odo II.

Adélia e os seus irmãos viram a sua posição ameaçada quando a herdeira de Artois, Isabel de Hainaut, se casou com o seu filho Filipe. Aliou-se então com Hugo III, Duque da Borgonha e com Filipe da Alsácia, conde da Flandres, tentando até trazer Frederico Barbarossa para a sua coligação. O conflito rebentou em 1181, e as relações tornaram-se tão tensas que o jovem rei chegou a tentar separar-se de Isabel em 1184.

Afastada do poder por Filipe Augusto em 1180, foi no entanto regente da França a partir de 1190, durante a Terceira Cruzada. Quando Filipe voltou em 1192, Adélia voltou a sair da esfera de influência, passando a participar na fundação de abadias como a de Jard, no atual departamento francês de Seine-et-Marne.

Adélia morreu em Paris a 4 de Junho de 1206 e foi sepultada na igreja da abadia de Pontigny, perto de Auxerre.

Ancestrais editar

Precedida por
Constança de Castela
 
Rainha de França

1160 — 1180
Sucedida por
Isabel de Hainaut

Referências

  1. Spaltro, Kathleen; Bridge, Noeline (2005). Royals of England: A Guide for Readers, Travelers, and Genealogists (em inglês). Bloomington: iUniverse. p. 30 
  2. Cohen, Meredith; Firnhaber-Baker, Justine (2016). Difference and Identity in Francia and Medieval France (em inglês). Abingdon-on-Thames: Routledge. p. 210 
  3. Volkmann, Jean-Charles (2001). A Chronological Look at the History of France (em inglês). Quintin: Editions Jean-paul Gisserot. p. 22 

Bibliografia editar

  • «Foundation for Medieval Genealogy» (em inglês) 
  • Eleanor of Aquitaine: A Biography, Marion Meade, 1977
  • Chronicon Hanoniense, Gislebert de Mons
  • Ancestral Roots of Certain American Colonists Who Came to America Before 1700, Frederick Lewis Weis, Linhas 101-25, 109-28, 137-25.


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