Afonso Africano é um poema épico (1611) do poeta português Vasco Mouzinho de Quevedo, centrado no rei Afonso V de Portugal, cognominado O Africano.

Edição editar

Affonso Africano: poema heroico da presa de Arzilla e Tanger. Dirigido a D. Alvaro de Sousa, capitão da guarda allemã de Sua Magestade, etc. foi editado em Lisboa, por Antonio Alvares, em 1611, in 8.º com 8 folhas não numeradas e 196 folhas numeradas pela frente. Nesta edição o autor é identificado como Vasco Mausinho do Quebedo.[1]

Caracterização editar

Escrito em oitava rima, o poema, dividido em 12 cantos, descreve a tomada de Arzila e de Tânger por D. Afonso V. Na introdução à obra o autor refere que esta ação pretende ser uma alegoria da conquista que um cristão faz da sua própria alma.[2]

Bibliografia editar

  • Manuel dos Santos, Rodrigues (1999). O Afonso Africano de Vasco Mouzinho de Quevedo: Estudo Histórico-Literário e Edição Crítica. Policopiado. Tese de doutoramento apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Lisboa: [s.n.] 
  • Silva, Innocencio Francisco da; ARANHA, Brito; BRITO, Gomes de; ÁLVARO, Neves; SOARES, Ernesto (1858–1958). Diccionario Bibliographico Portuguez. Estudos de Innocêncio Francisco da Silva applicaveis a Portugal e ao Brasil... 23. Lisboa: Imprensa Nacional 

Referências

  1. Silva 1858-1958
  2. Cf. RODRIGUES, Manuel dos Santos. «Espaço e alegoria na poesia épica portuguesa seiscentista.». Associação Portuguesa de Estudos Clássicos. Consultado em 15 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 9 de março de 2009 
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