Alfredo Miguéis
Alfredo Vital Miguéis (Funchal, 1883 — Funchal, 1943) foi um pintor português. Pertence à primeira geração de pintores modernistas portugueses.[1]
Alfredo Miguéis | |
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Nascimento | 1883 |
Morte | 1943 (60 anos) |
Nacionalidade | portuguesa |
Área | Pintura |
Filho de Joaquim Francisco Miguéis e de Elisa Sara Aguiar Miguéis, frequentou a Escola Industrial do Funchal e, mais tarde, a Academia Real de Belas-Artes, onde completou o curso de Pintura Histórica em 1911, tendo sido discípulo de Columbano Bordalo Pinheiro.[2]
Em 1912 recebeu o prémio do legado Visconde de Valmor, para pensionista no estrangeiro seguindo para Madrid e Paris (1913), onde viria a expor no Salon des Artistes Français. Entre 1910 e 1917 expôs nos Salões da Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa, sendo premiado com medalhas em pintura, aguarela e desenho. Em 1923 foi um dos participantes na exposição Cinco Independentes, SNBA, Lisboa, juntamente com Dordio Gomes, Henrique Franco, Francisco Franco e Diogo de Macedo.[2][3]
Foi professor da Escola Industrial do Funchal e, na altura do seu falecimento, era vogal da vereação camarária.[2]
"Colorista delicado, Miguéis possuía um agudo sentido da luz". A sua obra está representada em coleções públicas e privadas, entre as quais: Museu de Arte Contemporânea; Câmara Municipal de Lisboa; Museu Grão Vasco.[3]
A 27 de dezembro de 1940, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem da Instrução Pública.[4]
Referências
- ↑ França, José Augusto – A arte em Portugal no século XX. Lisboa: Livraria Bertrand, 1991, p. 182.
- ↑ a b c Arquipélagos. «Alfredo Vital Miguéis». Arquipélagos. Consultado em 14 de junho de 2013
- ↑ a b In Infopédia (Em linha) (2003–2013). «Alfredo Miguéis». Porto: Porto Editora. Consultado em 14 de junho de 2013
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Alfredo Vital Miguéis". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 19 de julho de 2019