Alfredo de Carvalho

engenheiro, folclorista, historiador e pesquisador brasileiro

Alfredo de Carvalho (Recife, 27 de junho de 1870 - 1916) foi um engenheiro, folclorista, historiador e pesquisador brasileiro.

Alfredo de Carvalho
Alfredo de Carvalho
Nascimento 27 de junho de 1870
Recife
Morte 23 de junho de 1916 (45 anos)
Recife
Cidadania Brasil
Ocupação historiador, engenheiro, folclorista, jornalista

Biografia editar

Filho de Thomaz Ferreira de Carvalho e Julieta Cristina de Carvalho, fez os estudos iniciais na cidade natal. Iniciou os estudos de engenharia em Hamburgo, que deixou antes da conclusão, voltando ao Recife em 1888, trabalhando na estrada de ferro de Caruaru.[1]

Visando o término do curso, entrou para o Exército, no Ceará mas, tendo participado da Revolta da Armada, deixa a farda em 1892. Vai para os Estados Unidos da América, onde conclui o curso, em 1894.[1]

De volta ao país, trabalha para a Estrada de Ferro Central do Brasil, transferindo-se mais tarde para o estado natal. Em 1899 muda-se para Santos, como redator de um jornal local. No ano seguinte retorna à capital pernambucana, com a morte da mãe, e ali se estabelece.[1]

Era casado com Marieta Siqueira de Carvalho. Colaborou em diversas publicações. Como escritor adotava pseudônimos variados, tais como Robur, Aldecar e outros. Foi membro de diversas instituições culturais, como a Academia Pernambucana de Letras, o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e seu congênere potiguar, da National Geographic Society e da American Anthropological Association, dentre outras.[1]

Poliglota (dominava o alemão, inglês, holandês, francês, italiano e castelhano), realizou a tradução de várias obras.[1]

Bibliografia publicada editar

Dentre outros, publicou:[1]

  • Jornais pernambucanos, 1831-98 (1899);
  • A imprensa baiana, 1811-98 (1899);
  • Tradução do holandes do "Diário da Expedição de Mathias Beck ao Ceará em 1649", publicada na Revista do Instituto do Ceará em 1903.
  • Frases e palavras: problemas histórico-etimológicos (1906);
  • Estudos pernambucanos (1907);
  • O tupi na corografia pernambucana: elucidário etimológico (1907);
  • Diario de Pernambuco, 1825-1908 (1908);
  • Anais da imprensa periódica pernambucana de1821 a 1908 (1908).
  • Biblioteca Exótico-Brasileira (1930).

Referências

  1. a b c d e f Lúcia Gaspar (24 de novembro de 2004). «Alfredo de Carvalho. Pesquisa Escolar On-Line». Fundaj 29 de Março de 2010. Consultado em 28 de agosto de 2010 

Bibliografia auxiliar editar

  • MUNIZ, Arthur. Alfredo de Carvalho. Almanaque de Pernambuco, Recife, ano 7, p.146-151, 1905.
  • SOUTO MAIOR, Mário. Dicionário de folcloristas brasileiros. Recife: 20-20 Comunicação e Editora, 1999. p.22.
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