Piaya cayana


O Piaya cayana (também conhecido popularmente como alma-de-gato,[1] alma-de-caboclo,[2] alma-perdida, atibaçu, atingaú, atingaçu,[3] atiuaçu, chincoã, crocoió, maria-caraíba, meia-pataca, oraca, pataca, pato-pataca, piá, picuá, rabilonga,[2] rabo-de-escrivão,[2], rabo-de-palha, tinguaçu, urraca,[4] e tincoã, é uma ave cuculiforme da família Cuculidae, encontrada em matas e cerrados de todos os países da América que se localizam entre o México e a Argentina, incluindo o Brasil.
Piaya cayana | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Estado de conservação | |||||||||||||||
![]() Pouco preocupante | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||
Piaya cayana Linnaeus, 1766 |

EtimologiaEditar
Seu canto se assemelha a um gemido, especialmente o de um gato. Por isto, é conhecido como "alma-de-gato", "alma-perdida" e "alma-de-caboclo". Sua longa cauda se assemelha à pena utilizada pelos escrivães, daí seus nomes de "rabo-de-escrivão" e "rabilonga". "Chincoã" possui origem onomatopaica.[5] "Tinguaçu" vem do tupi timgwa'su, "nariz grande".[6]
DescriçãoEditar
Tais aves medem cerca de sessenta centímetros de comprimento, possuem plumagem ferrugínea nas partes superiores, peito acinzentado, ventre escuro, cauda longa, escura e com as pontas das retrizes claras, bico amarelo e íris vermelha.[carece de fontes]
Percorre rápida e silenciosamente, em voos de curta distância, os galhos da floresta à procura de insetos, pequenos vertebrados e frutas.[carece de fontes]
O ninho é construído com folhas, no formato de uma taça, escondido na vegetação densa. A fêmea deposita dois ovos brancos em cada postura.[carece de fontes]
SubespéciesEditar
São reconhecidas catorze subespécies:[7]
- Piaya cayana cayana (Linnaeus, 1766) - ocorre no vale do Orinoco na Venezuela, nas Guianas e no norte do Brasil;
- Piaya cayana mehleri (Bonaparte, 1850) - ocorre no nordeste da Colômbia, na Venezuela (nas áreas costeira até o leste na península de Paría);
- Piaya cayana mesura (Cabanis & Heine, 1863) - ocorre na Colômbia no leste da cordilheira dos Andes e no Equador;
- Piaya cayana circe (Bonaparte, 1850) - ocorre no oeste da Venezuela, na região sul do lago de Maracaibo;
- Piaya cayana insulana (Hellmayr, 1906) - ocorre na ilha de Trinidad;
- Piaya cayana obscura (E. Snethlage, 1908) - ocorre no Brasil ao sul do rio Amazonas, na região entre os rios Juruá e Tapajós;
- Piaya cayana hellmayri (Pinto, 1938) - ocorre no Brasil ao sul do rio Amazonas, na região de Santarém até o delta do rio Amazonas;
- Piaya cayana pallescens (Cabanis & Heine, 1863) - ocorre no leste do Brasil, nos estados do Piauí, Pernambuco, Bahia e Goiás;
- Piaya cayana cabanisi (Allen, 1893) - ocorre na região Centro-oeste do Brasil, nos estados de Mato Grosso e Goiás);
- Piaya cayana macroura (Gambel, 1849) - ocorre no sudeste do Brasil até o Paraguai, Uruguai e nordeste da Argentina;
- Piaya cayana mogenseni (J. L. Peters, 1926) - ocorre no sul da Bolívia e no noroeste da Argentina;
- Piaya cayana mexicana (Swainson, 1827) - ocorre na costa do Oceano Pacífico no México, do estado de Sinaloa até o istmo de Tehuántepec;
- Piaya cayana nigricrissa (Cabanis, 1862) - ocorre no oeste da Colômbia e do Equador e também na região central do Peru.;
- Piaya cayana thermophila (P. L. Sclater, 1860) - ocorre no leste do México até o Panamá, no noroeste da Colômbia e nas ilhas costeiras.
Referências
- ↑ Nachum Dershowitz; Ephraim Nissan (2014). Language, Culture, Computation: Computational Linguistics and Linguistics: Essays Dedicated to Yaacov Choueka on the Occasion of His 75 Birthday. Springer. p. 594. ISBN 978-3-642-45327-4.
- ↑ a b c Julio Seabra Inglez Souza; Aristeu Mendes Peixoto; Francisco Ferraz de Toledo (1995). Enciclopédia agrícola brasileira. EdUSP. p. 146. ISBN 978-85-314-0129-9.
- ↑ Dicionário Houaiss Online. Instituto Antônio Houaiss in UOL, 2009. Acessado em 13 de maio de 2009.
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.88
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 396
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 1 678
- ↑ «alma-de-gato (Piaya cayana) | WikiAves - A Enciclopédia das Aves do Brasil». www.wikiaves.com.br. Consultado em 18 de setembro de 2021