Alma Gêmea

Alma Gêmea é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 20 de junho de 2005 a 11 de março de 2006, em 227 capítulos.[4] Substituiu Como uma Onda e foi substituída por Sinhá Moça, sendo a 66ª "novela das seis" exibida pela emissora.
Alma Gêmea | |||||||
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Soul Mate (EN)[1] Alma Gemela (ES)[2] Alma Gémea (PT) | |||||||
Informação geral | |||||||
Formato | Telenovela | ||||||
Gênero | |||||||
Duração | 50 minutos | ||||||
Estado | finalizada | ||||||
Criador(es) | Walcyr Carrasco | ||||||
País de origem | Brasil | ||||||
Idioma original | português | ||||||
Produção | |||||||
Diretor(es) | Jorge Fernando[4] | ||||||
Câmera | Multicâmera | ||||||
Distribuição | TV Globo | ||||||
Roteirista(s) | Thelma Guedes | ||||||
Elenco | |||||||
Tema de abertura | "Alma Gêmea", Fábio Júnior | ||||||
Composto por | Peninha | ||||||
Empresa(s) produtora(s) | Estúdios Globo | ||||||
Exibição | |||||||
Emissora original | TV Globo | ||||||
Formato de exibição | 480i (SDTV) | ||||||
Formato de áudio | Stereo | ||||||
Transmissão original | 20 de junho de 2005 – 11 de março de 2006 | ||||||
Episódios | 227 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Escrita por Walcyr Carrasco, com colaboração de Thelma Guedes, teve direção de Fred Mayrink e Pedro Vasconcelos. A direção geral e de núcleo foram de Jorge Fernando.
Contou com as atuações de Priscila Fantin, Eduardo Moscovis, Liliana Castro, Flávia Alessandra, Ana Lúcia Torre, Sidney Sampaio, Elizabeth Savalla e Michel Bercovitch.[5]
Enredo Editar
Rafael é um botânico e Luna uma bailarina, que se encontram e se apaixonam. Casam-se e têm um filho, mas a sua felicidade é invejada por Cristina, prima de Luna e governanta da casa, que se sente inferiorizada por não ser rica e feliz como a prima. No dia em que Luna se apresenta pela primeira vez como bailarina principal no Teatro Municipal de São Paulo ocorre uma tragédia na vida do casal, mas que foi planejada por Cristina. Na saída do espetáculo, eles são surpreendidos por assaltantes que roubam as joias de Luna. Rafael reage ao assalto e um dos ladrões, que é conhecido de Cristina, atira nele. Luna protege Rafael, colocando seu corpo na frente do marido, acaba sendo atingida por um tiro e morre.[6][4]
Enquanto Rafael se desespera com a perda de Luna, em um lugar bem distante dali, nasce a menina Serena, filha de uma índia com um garimpeiro. Ela cresce em uma aldeia indígena e tem visões, explicadas pelo pajé como sendo "sonhos que ela um dia irá concretizar". A jovem algumas vezes vê flores refletidas nas águas de um lago e faz desenhos de grandes casas que não existem na aldeia.[6]
Vinte anos se passam da morte de Luna. Serena resolve abandonar a aldeia em busca do sonho descrito pelo pajé e chega a uma pequena cidade no interior de São Paulo, chamada Roseiral. Lá, acaba conseguindo trabalho como empregada na mansão de Rafael que, depois da morte de Luna, tornou-se um homem amargurado. Quando os dois se encontram pela primeira vez, têm a sensação de algo estranho, como se já tivessem se encontrado antes. Serena tem até em seu corpo uma marca de nascença, no mesmo lugar em que Luna levou o tiro. A trama segue envolta em mistérios e marcada por fatos inexplicáveis. Rafael passa a acreditar que Serena é de fato a reencarnação de Luna, se apaixona por ela e a pede em casamento. Cristina e sua mãe Débora, que sempre desejou a fortuna de Rafael através de um casamento com sua filha, percebem que Serena representa uma ameaça, e a novela segue com as duas tramando de tudo para separar os dois.[4][6]
Elenco Editar
Intérprete | Personagem |
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Priscila Fantin | Serena Anauê |
Eduardo Moscovis | Rafael Souza Dias |
Flávia Alessandra | Cristina Ávilla Saboya |
Ana Lúcia Torre | Débora Ávilla Saboya |
Alexandre Barillari | Augusto Casali (Guto) |
Drica Moraes | Olívia de Médici |
Malvino Salvador | Vitório Santini |
Luigi Baricelli | Raul de Carvalho Siqueira |
Fernanda Souza | Mirna dos Santos |
Emílio Orciollo Netto | Crispim dos Santos |
Sidney Sampaio | Felipe Ávilla Blanco Dias |
Cecília Dassi | Mirella de Médici Siqueira |
Kayky Brito | Gumercindo Parreira |
Nívea Stelmann | Alexandra Montenegro |
Ângelo Antônio | Dr. Eduardo Pestana |
Bia Seidl | Vera Sousa Dias Enck |
Fernanda Machado | Dalila Santini |
Rodrigo Phavanello | Roberval da Silva / Roberval Dantas de Carvalho |
Marcelo Faria | Jorge Pontes |
Rita Guedes | Kátia Dantas (Anja) |
Elizabeth Savalla | Agnes Ávilla Blanco |
Walderez de Barros | Adelaide Ávilla |
Neusa Maria Faro | Divina Santini |
Fúlvio Stefanini | Osvaldo Santini |
Nicette Bruno | Ofélia Santini |
Erik Marmo | Hélio Santini |
Aisha Jambo | Sabine Bel-Lac |
Tammy Di Calafiori | Nina Santini |
Lady Francisco | Generosa |
Andréa Avancini | Tereza (Terezinha) |
Marcelo Barros | Alaôr |
Felipe Camargo | Dr. Julian Enke |
Bruna di Tullio | Madalena Vasconcelos |
Ernesto Piccolo | Eurico |
Emiliano Queiroz | Bernardo dos Santos (Tio Nardo) |
Umberto Magnani | Elias Dantas |
Rosane Gofman | Nair |
Lucas Domso | Amarildo |
Thiago Luciano | Ivan dos Santos |
Carla Daniel | Zulmira dos Santos |
Keruse Bongiolo | Judith |
Michel Bercovitch | Ciro |
Ronnie Marruda | Abílio |
Mariah da Penha | Clarice |
Hilda Rebello | Dona Filó |
David Lucas | Terêncio Dias (Terê) |
Renan Ribeiro | Carlito |
Pamella Rodrigues | Paulina |
Caroline Smith | Rita (Ritinha) |
Participações especiais Editar
Intérprete | Personagem |
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José Steinberg | Médico amigo do Dr. Julian |
Liliana Castro | Luna Ávilla Dias Blanco |
André Gonçalves | José Aristides |
Luiz Gustavo | Romeu[4] |
Júlia Lemmertz | Professora Cleyde |
Rodrigo Faro | Zacarias Príncipe |
Betty Faria | Marielza |
Ângelo Paes Leme | Terêncio (adulto) |
Othon Bastos | Padre Álvaro |
Louise Cardoso | Doralice |
Ankito | Falecido |
Thaíssa Carvalho | Aliena |
Luciana Rigueira | Jacira |
Marcos Suchara | Josias |
Maria Silvia | Jaçuí |
Duse Nacaratti | Feiticeira |
Maurício Machado | Baltazar |
Nina de Pádua | Eliete |
Roberto Bataglin | Dr. Pandolfo |
Alexandre Zacchia | Percival |
Carolyna Aguiar | Mafalda |
Carvalhinho | Padre |
Castro Gonzaga | Marcelino |
Daniel Barcellos | Dr. Ermelino |
Francisco Carvalho | Pajé José Anauê |
Fred Mayrink | Cantor de Roseiral |
Ilva Niño | Almerinda |
Jaime Leibovitch | Juiz |
Carlos Gregório | Sr. Rodriguez |
Luciano Vianna | Xavier |
Jorge Cherques | Psiquiatra de Alexandra |
Jorge Fernando | Noel |
José Augusto Branco | Argemiro |
Mário Cardoso | Dr. Santos |
Júlio Braga | Contador de Dr. Santos |
Charles Myara | Técnico |
Ana Beatriz Braga | Serena (criança) |
Victor Hugo Cugula | José Aristides (criança) |
Haylton Faria | Delegado |
Rômulo Medeiros | Padre |
Adilson Girardi | Guarda |
Produção Editar
Antes do início das gravações, elenco e equipe da telenovela assistiram à palestras com o antropólogo Giovani José da Silva e Carlos Eduardo Sarmento, professor da Fundação Getulio Vargas, respectivamente sobre cultura indígena e costumes socioeconômicos, culturais e políticos da década de 1940. Além disso, o antropólogo deu aulas de linguagem indígena para Priscila Fantin, André Gonçalves, Francisco Carvalho, Maria Silvia, Júlia Lemmertz e Thaíssa Ribeiro. Esses atores também contaram com a orientação da pesquisadora de prosódia Íris Gomes da Costa. Fernanda Souza, Emilio Orciollo Netto e Emiliano Queiroz fizeram aulas de prosódia caipira com Silvia Nobre. Marcelo Barros ganhou noções de prosódia nordestina. Liliana Castro fez aulas de piano com Claudia Castelo Branco e aprendeu passos de balé com Cissa Rondinelli. Eduardo Moscovis foi à Roselândia, em Cotia, São Paulo, conhecer as técnicas de enxertos e plantações de rosas – no local há mais de 300 espécies de roseiras. Malvino Salvador treinou em restaurantes de São Paulo o manuseio de utensílios culinários e a fabricação de pão. Para dar a vida à vilã Cristina, a atriz Flávia Alessandra assistia a filmes de terror, suspense, obsessão e loucura, em busca de inspiração para compor as diversas fases da personagem. A atriz também dispensava dublê nas cenas mais difíceis. Alexandre Barillari visitou o Presídio Ary Franco, no Rio de Janeiro, onde conversou com detentos para ajudar na composição do vilão Guto.
Cenografia Editar
As cenas de Serena na comunidade indígena – incluindo seu nascimento, a morte da mãe, seu crescimento, a invasão e destruição da aldeia, até a partida para São Paulo – foram distribuídas por Bonito, no Mato Grosso do Sul, Carrancas, em Minas Gerais, e o bairro de Camorim, no Rio de Janeiro. Em Bonito, a produção de cerca de 70 profissionais contou com a ajuda de bombeiros, militares do Exército e uma equipe de rapel para transportar os equipamentos. No Camorim foi construída uma aldeia cenográfica feita basicamente de palha e madeira, com 13 ocas – incluindo a oca comunitária do pajé, a da mãe de Serena e a sala de aula onde Cleyde ensinava às crianças. Ali foram realizadas as cenas da invasão dos garimpeiros e do incêndio, que contaram com a participação de 80 figurantes. Pedaços da aldeia foram usados nas gravações em Bonito e em Carrancas. As primeiras gravações em São Paulo incluíram cenas de Serena passando por locais históricos da cidade, como a Estação Júlio Prestes, a Pinacoteca do Estado, o Museu do Ipiranga e a Catedral da Sé, além de cenas na Vila dos Ingleses com cerca de 20 atores figurantes.
A cidade cenográfica de Roseiral construída dos Estúdios Globo (antigo Projac) foi inspirada em várias localidades, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro da época em que se passa a trama. Também foram usadas como referências cidades do interior de São Paulo, como Bernardino de Campos (onde nasceu o autor Walcyr Carrasco) e a estância hidromineral Águas de Santa Bárbara; e municípios do Paraná, como Castro, Morretes, Antonina e Lapa. Erguida em uma área de nove mil metros quadrados, Roseiral comportava as casas de Rafael e Agnes, o prédio residencial de Vera, a vila da pensão de Divina, além de igreja, loja de flores, farmácia, estação ferroviária, barbearia, mercearia, prefeitura, cinema, sorveteria, consultório médico e sapateiro, alguns com interior. A estufa, um dos cenários relevantes da trama, ganhou uma parte externa na cidade cenográfica e interior em estúdio. Este foi um dos ambientes mais trabalhosos por conta da manutenção das rosas. As flores tinham de ser guardadas em geladeira, a uma temperatura entre oito e 12 graus, e não podiam ficar em locais abafados. Rosas artificiais foram misturadas às naturais para compor o cenário.
Figurino e caracterização Editar
A década de 1920 da trama foi caracterizado por um figurino com cortes retos, sem cintura e bustos achatados para as mulheres, e roupas mais estreitas, acinturadas, com boca das calças mais fechada e uso do chapéu coco para os homens. Na década de 1940, seguiu-se o tom das comédias italianas do início da década de 1950, com referências, entre outras, a filmes do cineasta italiano Federico Fellini. Um dos destaques é Cristina, que abusava das cores vermelha, roxo e vinho, como uma típica vilã de desenho animado. Também teve repercussão a composição da personagem Kátia, de Rita Guedes, uma mistura das atrizes Veronica Lake, Lana Turner e Rita Hayworth e de Jessica Rabbit, personagem da animação Uma Cilada para Roger Rabbit, de Robert Zemeckis. A maior dificuldade encontrada pela equipe de maquiagem foi a caracterização dos índios. A solução para atender à agilidade da televisão e não se distanciar muito das referências do real foi adotar o carimbo.
Foi encomendada uma maquiagem especial à prova d'água para que a pintura resistisse ao suor das gravações e aos mergulhos no rio. Diariamente, os atores e figurantes eram carimbados e depois pintados com a tinta, em um processo que levava, em média, 40 minutos. Priscila Fantin ainda teve de escurecer os cabelos e alisá-los todos os dias. No núcleo da cidade, as atrizes usaram meias-perucas para fazer a diferenciação entre as duas fases da novela. Nicette Bruno e Walderez de Barros usaram uma peruca grisalha na década de 1940. Os atores, embora na vida real os homens já usassem gomalina nos anos 1920, só adotaram o recurso na segunda fase da trama, uma licença da equipe de caracterização para marcar a diferença.
Acusações de plágio Editar
Em outubro de 2005, Walcyr foi acusado de plágio pelo escritor Carlos de Andrade, autor do livro Chuva de Novembro. Ele entrou com um processo exigindo 10% do faturamento da novela e alegando que ela era um plágio do seu livro. Chuva de Novembro conta a história do músico Caio, que se apaixona por Caressa, a quem dá uma rosa amarela. A prima Regina fica enciumada e arma um plano para matar Caressa, fazendo Caio viver uma vida solitária. Na novela, os personagens seriam Rafael, Luna e Cristina.[7] Um tempo depois, a escritora Shirley Costa também acusou Walcyr Carrasco de plágio; segundo ela, alguns detalhes de cenas e da história da novela foram copiadas do seu livro Rosácea. A escritora garantiu que o livro chegou às mãos do autor. Um primeiro laudo confirmou a ação de plágio.[8] Em abril de 2009, Carrasco foi absolvido da acusação. O perito identificou 185 pontos em comum nas duas obras, mas alegou não poder afirmar que seja plágio.[9] Em setembro do mesmo ano, alguns dias após o início da reprise da trama, a escritora recorreu da decisão e o processo foi reaberto.[10] Porém, em janeiro de 2010, o autor foi novamente absolvido pela Justiça. O juiz concluiu que "não houve plágio algum, posto que os textos comparados não apresentam pontos de identidade, características originais de enredo ou técnica de criação". Ele ainda diz que "os pontos semelhantes podem ser encontrados em diversas outras obras como mitologia grega, romances trovadorescos, contos nibelungos, literatura infanto-juvenil e nas próprias telenovelas".[11]
Recepção Editar
Audiência Editar
- Exibição original
Estreou em 20 de junho de 2005, substituindo Como uma Onda, atingindo 36 pontos de média, com picos de 38.[12] O segundo capítulo da trama repetiu o sucesso da estreia, apresentando 36 pontos com picos de 39.[12] Em seus seis primeiros meses, a trama alcançou uma média de 37 pontos, e 59% de share, considerada a maior audiência da década.[13] Em 23 de janeiro de 2006, a trama alcançou recorde absoluto de audiência. Foram registrados 46 pontos de média.[14] Esse recorde foi superado uma semana depois, em 30 de janeiro, quando alcançou média de 48 pontos e picos de 53. Ficou apenas um ponto atrás de Belíssima, que em horário nobre marcou 49 pontos. No capítulo foram exibidas as cenas em que Mirna joga Cristina no chiqueiro.[15]
No dia 6 de março de 2006, a trama alcançou 49 pontos, com 75% de share.[16] No capítulo final da história, Alma Gêmea conquistou a maior média de fim de novela das 18 horas desde Sonho Meu, em 1994: 53 pontos com picos de 56, índice de novela das 20h.[17] Seu capítulo final bateu Belíssima, então trama do horário nobre na época.[18] Teve média geral de 39 pontos, a maior audiência do horário da década de 2000 e do século 21.[19][20]
- Reprise
Sua reprise foi ao ar garantindo liderança com 18 pontos e 20 de pico. Os capítulos seguintes da trama foram surpreendentes, até mesmo superando alguns da antecessora, Senhora do Destino. No dia 20 de janeiro de 2010, segundo dados consolidados do IBOPE. Alma Gêmea no Vale a Pena Ver de Novo marcou média de 22 pontos no intervalo em que foi exibida, entre 14h36 e 15h51. Cama de Gato (exibida entre 18h10 e 18h57) e Tempos Modernos (exibida entre 19h22 e 20h14) marcaram 21 pontos cada.[21] No último capítulo, como na exibição original e na reprise, atingiu pico de 33 pontos e uma média de 30 pontos no IBOPE, com 65% de participação. Durante toda reprise, Alma Gêmea teve ótimo desempenho, ultrapassando outras novelas inéditas da emissora Cama de Gato, Tempos Modernos e Malhação.[22]
Exibições Editar
Foi reexibida pelo Vale a Pena Ver de Novo de 24 de agosto de 2009[23] a 12 de março de 2010, em 145 capítulos, substituindo Senhora do Destino e sendo substituída pela mesma sucessora original Sinhá Moça. Foi a última novela a ser exibida pelo Vale a Pena Ver de Novo na década de 2000.[carece de fontes]
Alma Gêmea chegou a ser considerada para uma re-reprise na faixa em 2016, que foi cancelada em virtude da então inédita Êta Mundo Bom!; esta novela em questão, igualmente escrita por Walcyr Carrasco para o horário das 18h, também contava com Flávia Alessandra interpretando a vilã.[24][25] Em seguida, o remake de Ti Ti Ti foi cogitado e também descartado para evitar repetição de atores — parte do elenco estava em Haja Coração e A Lei do Amor, novelas das 19h e 21h à época. Por fim, a Globo optou por Cheias de Charme, em substituição ao remake de Anjo Mau.[25][26]
Foi reapresentada na íntegra no canal Viva, de 31 de janeiro a 21 de outubro de 2022, substituindo Paraíso Tropical e sendo substituída por Força de um Desejo.[27] A novela chegou a ser considerada inicialmente para a faixa das 22h50, em sequência a Da Cor do Pecado em 2021, mas foi preterida por Páginas da Vida e realocada para o horário de 15h30.[28][29]
Outras mídias Editar
Foi disponibilizada na íntegra na plataforma de streaming Globoplay em 21 de novembro de 2022.[30]
Exibição internacional Editar
- Alma Gêmea estreou na emissora portuguesa SIC cerca de um mês após a estreia na TV Globo.
- Em 2007, a TV Globo Internacional anunciou a assinatura de um contrato com a Pappas Telecasting – rede de estações locais no Oeste dos Estados Unidos – para a exibição de Alma Gêmea. Inédita nos Estados Unidos, a novela começou a ser transmitida no país, em versão hispânica, a partir do dia 2 de julho, no horário das 19h.
- Em 13 de agosto de 2007, Alma Gêmea estreou na Costa Rica, exibida pelo canal Teletica. Sucesso no mercado internacional, a novela foi exibida em países como Peru e Venezuela.[4]
SNT
Televen
Teletica
Telemundo
Canal 9
Domashny
Azteca 7
Teledoce
La Red
Tele Antillas
SIC
ATV
Prêmios Editar
Troféu Leão Lobo (2005)
- Melhor autor: Walcyr Carrasco
- Melhor diretor: Jorge Fernando
- Melhor atriz coadjuvante: Nicette Bruno
- Ator revelação: David Lucas
- Trilha sonora
- Melhor novela
Prêmio Contigo (2005)
- Melhor Autor - Walcyr Carrasco (empatado com Silvio de Abreu por Belíssima)
APCA (2005)
- Melhor ator - Fúlvio Stefanini[31]
Melhores do Ano - Domingão do Faustão (2005)
- Melhor atriz coadjuvante - Fernanda Souza
- Melhor música de novela - "Uma vez mais", Ivo Pessoa
Prêmio Qualidade Brasil (2006)
- Melhor atriz coadjuvante - Fernanda Souza (empatada com Cláudia Raia por "Belíssima")[32]
Prêmio Top of Business (2005)
Prêmio Comigo Ninguém Pode (2005)
- Emílio Orciollo Neto
PopTv (2005)
- Melhor Novela
Trilha sonora Editar
Nacional Editar
Capa: Eduardo Moscovis
Alma Gêmea - Nacional | |||||
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Trilha sonora | |||||
Gravação | 2005 | ||||
Gênero(s) | Vários | ||||
Idioma(s) | Português | ||||
Formato(s) | CD Download Digital | ||||
Gravadora(s) | Som Livre | ||||
Cronologia de | |||||
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N.º | Título | Música | Personagem | Duração | |
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1. | "Índia (India)" | Roberto Carlos | Serena | 03:45 | |
2. | "Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor" | Milton Nascimento | Hélio | 04:02 | |
3. | "Um Segredo e Um Amor (Secret Love)" | Sandy | Mirela | 04:37 | |
4. | "Margarida" | Roupa Nova | Mirna | 03:40 | |
5. | "Alma Gêmea" | Fábio Jr. | Abertura | 04:46 | |
6. | "Eterno Amor (True Love)" | Cídia e Dan | Filipe | 02:45 | |
7. | "Uma Vez Mais" | Ivo Pessoa | Rafael e Serena | 03:26 | |
8. | "Diz Nos Meus Olhos (Inclemência)" | Zélia Duncan | Cristina | 04:01 | |
9. | "Eu Não Existo Sem Você" | Maria Bethânia | Agnes e Ciro | 05:06 | |
10. | "Linda Flor (YaYa) (Ai, YoYo)" | Gal Costa | Olívia | 04:39 | |
11. | "A Vida Que a Gente Leva" | Leila Pinheiro | Dalila | 03:32 | |
12. | "Estrada do Sertão" | Elba Ramalho | Crispim e Mirna | 04:48 | |
13. | "Todo Seu Querer" | Fagner | Olívia e Vitório | 02:49 | |
14. | "Um Sonho de Verão (Moonlight Serenade)" | Jussara Silveira | Kátia | 03:46 | |
15. | "Acidente de Amor" | Gino & Geno | Crispim | 03:50 | |
16. | "Suíte dos Índios" | Mú Carvalho | Núcleo dos Índios | 04:18 |
Internacional Editar
Capa: Fernanda Souza e Emílio Orciollo Netto
Alma Gêmea - Internacional | |||||
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Trilha sonora | |||||
Lançamento | 2005 | ||||
Gênero(s) | Vários | ||||
Idioma(s) | Português | ||||
Formato(s) | CD Download Digital | ||||
Gravadora(s) | Som Livre | ||||
Cronologia de | |||||
|
N.º | Título | Música | Personagem | Duração | |
---|---|---|---|---|---|
1. | "My Funny Valentine" | Rod Stewart | Rafael e Serena | 02:50 | |
2. | "Moonlight Serenade" | Carly Simon | Hélio e Sabina | 04:32 | |
3. | "Mr.Lonely" | Fabianno | Tema de Locação: Roseiral | 02:39 | |
4. | "La Vie En Rose" | Stringe Orchestra | Tema de Locação: Roseiral | 03:06 | |
5. | "Amapola" | The Royal Phillarmonic Orchestra | Tema de Locação: Roseiral | 03:57 | |
6. | "Al Di Lá" | Paolo | Vitório e Olívia | 02:53 | |
7. | "Fly Me To The Moon" | Frank Sinatra | Raul e Dalila | 02:38 | |
8. | "Blue Moon" | SNZ | Olívia Intervalo comercial |
02:41 | |
9. | "Mitsy" | Ivo Pessoa | Tema de Locação: Roseiral | 03:57 | |
10. | "The Lover" | John K. Steffen | Tema de Locação: Roseiral | 03:56 | |
11. | "At Last" | Kenny G featuring Artur Sandoval | Zulmira e Eurico | 04:08 | |
12. | "Sway" | Dean Martin | Geral | 02:46 | |
13. | "Frenesí" | Montserrat | Geral | 03:09 | |
14. | "Mambo Nº 8" | Mambo Project | Núcleo da Pensão da Divina | 03:53 |
Referências
- ↑ «Soul Mate». Globo Internacional. Consultado em 28 de fevereiro de 2020
- ↑ «Alma Gemela». Globo Internacional. Consultado em 14 de fevereiro de 2021
- ↑ «Alma Gêmea estreia segunda-feira»
- ↑ a b c d e f «Alma Gêmea». Memória Globo. Consultado em 18 de janeiro de 2014
- ↑ a b «Alma Gêmea – Galeria de personagem». Memória Globo. Consultado em 26 de julho de 2021
- ↑ a b c Alma Gêmea
- ↑ «Justiça: Alma Gêmea acusado de plágio por escritor». Estrelando. 25 de outubro de 2005
- ↑ «Walcyr Carrasco é acusado de plagiar livro em novela». UOL. 26 de dezembro de 2007. Consultado em 12 de agosto de 2014
- ↑ «Alma Gêmea: Walcyr Carrasco se livra de acusação de plágio». 180 graus. 3 de abril de 2009. Consultado em 12 de agosto de 2014
- ↑ «Três autores acusam novela da Globo de plágio, diz coluna». Área Vip. 8 de setembro de 2009. Consultado em 12 de agosto de 2014
- ↑ «Walcyr Carrasco é absolvido novamente em acusação de plágio». Diário do Grande ABC. 26 de janeiro de 2010. Consultado em 12 de agosto de 2014
- ↑ a b Swerts, Flávia (25 de junho de 2005). «Alma Gêmea recupera audiência das 18h para Globo». Terra Tecnologia. Consultado em 10 de julho de 2010
- ↑ «"Alma Gêmea" é trama das 18h com maior audiência». Folha Ilustrada. 3 de janeiro de 2006. Consultado em 2 de outubro de 2015
- ↑ Carlos Ramos (25 de janeiro de 2006). «Alma Gêmea bate recorde audiência». O Fuxico. Consultado em 2 de outubro de 2015
- ↑ Vera Jardim (31 de janeiro de 2006). «Alma Gêmea crava 48 pontos e fica só um ponto atrás de Belíssima». O Fuxico. Consultado em 2 de outubro de 2015
- ↑ «Alma Gêmea: Últimos capítulos esquenta audiência». Estrelando. 7 de março de 2006. Consultado em 2 de outubro de 2015
- ↑ Redação Terra (13 de março de 2006). «Ibope de "Alma Gêmea" ultrapassa o do BBB6». Terra Gente & Tv. Consultado em 2 de outubro de 2015
- ↑ Redação Estadão Online (10 de março de 2006). «Chega ao fim a novela global Alma Gêmea». O Estado de S. Paulo. Consultado em 2 de outubro de 2015
- ↑ Feltrin, Ricardo (18 de setembro de 2008). «Ibope de novelas desaba na Globo». Uol Notícias. Consultado em 19 de julho de 2017
- ↑ Redação Terra (10 de março de 2006). «Último capítulo de "Alma Gêmea" tem audiência de novela das oito». Terra Gente & Tv
- ↑ «Reprise de "Alma Gêmea" tem audiência maior que novelas das 18h e 19h». Folha de S. Paulo. 21 de janeiro de 2010
- ↑ «'Alma gêmea' tem média de 33 pontos no Ibope no último capítulo». Extra - Alma Gêmea. 12 de março de 2010
- ↑ «Conheça quem é quem em Alma Gêmea, que estreia no Vale a Pena Ver de Novo». Rede Globo. 23 de agosto de 2009. Arquivado do original em 5 de setembro de 2014
- ↑ «"Alma Gêmea" deve ser a próxima reprise do "Vale a Pena Ver de Novo"». NaTelinha. Consultado em 13 de abril de 2023
- ↑ a b Pernambuco', 'Diário de (30 de junho de 2016). «Novela Ti-ti-ti será substituta de Anjo Mau no Vale a Pena Ver de Novo». Acervo. Consultado em 13 de abril de 2023
- ↑ «Flávio Ricco - Globo muda "Vale a Pena Ver de Novo" para evitar repetição de elenco». tvefamosos.uol.com.br. Consultado em 13 de abril de 2023
- ↑ REDAÇÃO (29 de outubro de 2021). «Sobrenaturais, Alma Gêmea e O Beijo do Vampiro chegam ao Viva; saiba quando». Notícias da TV. Consultado em 29 de outubro de 2021
- ↑ Contigo!, Redação (7 de dezembro de 2020). «Fenômeno de audiência na TV Globo, Alma Gêmea será reprisada no Canal Viva em 2021». Contigo!. Consultado em 12 de outubro de 2021
- ↑ «Viva muda programação e adia estreia da reprise de Alma Gêmea». DCI. 8 de outubro de 2021. Consultado em 12 de outubro de 2021
- ↑ «Confira as estreias de novembro do Globoplay». Globo Imprensa. 4 de novembro de 2022. Consultado em 4 de novembro de 2022
- ↑ Redação APCA (2005). «Melhor atriz - Flávia Alessandra Melhores da APCA - Premiados de 2005» 🔗. Associação Paulista de Críticos de Artes. Arquivado do original em 28 de setembro de 2011
- ↑ Redação Associação Prêmio Qualidade Brasil (2006). «Prêmio Qualidade Brasil 2006 – São Paulo». Associação Prêmio Qualidade Brasil
Ligações externas Editar
- «Alma Gêmea». no site oficial da TV Globo