Amenirdis I, também conhecida como Amenirdis, a Antiga de origem cuxita, foi a segunda adoradora divina de Ámon. Ocupou o cargo entre 714 e 700 a.C.

Amenirdis I
Amenirdis I
Nascimento século VIII a.C.
Morte 720 a.C.
Sepultamento Medinet Habu
Cidadania XXV dinastia egípcia
Progenitores
Filho(a)(s) Xepenupete II
Ocupação soberano
Título princesa
Religião religião no Antigo Egito

Era filha do rei núbio Cáchita e de Pabatma. O seu irmão, Piiê, invadiu o Egito nos anos de 716 e 715 a.C., tendo obrigado Xepenupete I, filha de Osocor III a adoptá-la como sua filha e consequentemente a ser sua sucessora no cargo de adoradora divina. Este cargo não teve apenas funções espirituais, mas também políticas. A ocupação por parte de Amenirdis desta posição foi uma garantia de controlo da região de Tebas por parte do seu irmão Pié.

Amenirdis ocupou o cargo não só durante o tempo do seu irmão, mas dos seus sobrinhos Xabaca e Xabataca. Para a suceder, adoptou como filha a sua sobrinha Xepenupete II.

Em 1858 o arqueólogo francês Auguste Mariette encontrou em Carnaque uma estatueta que a representa ao colo do deus Amon.

A capela funerária de Amenirdis encontra-se no interior do templo funerário de Medinet Habu, onde se podem observar vários relevos que a mostram a realizar oferendas a Amon em nome do rei.

Amenirdis serviu como inspiração para a personagem homónima na ópera de Verdi Aida, cujo cenário foi escrito por Mariette, embora a personagem não corresponda historicamente à verdadeira Amenirdis.


Precedida por
Xepenupete I
Adoradora divina de Amon
714 - 700 a.C.
Sucedida por
Xepenupete II