Aníbal Cernige
Aníbal Cernige (antes de 1494 - depois de 1531), foi um nobre, militar e fidalgo da Casa Real português , filho do mercador e fidalgo Jerónimo Cernige.[1] [2]Nasceu, possivelmente na Madeira, antes de 1494, filho do mercador e banqueiro florentino, depois naturalizado português, Jerónimo Cernige. [3]Em 1510, na Armada de Diogo Mendes de Vasconcelos, saiu a 12 de março de Lisboa, na nau de seu pai. Em 1512, pessoalmente comanda a nau, aquando a recaptura de Goa. [4]
| Aníbal Cernige | |
|---|---|
| Nascimento | Antes de 1494 Reino de Portugal |
| Morte | depois de 1540 |
| Nacionalidade | Português |
| Progenitores | Pai: Jerónimo Cernige |
| Ocupação | Capitão da Armada Fidalgo da Casa Real |
A 24 de fevereiro de 1527, foi testemunha de casamento de Helena Corbinelli, no mosteiro de Odivelas, tal como o seu pai, Jerónimo, Francisco Cernige e Giovanni Morelli.[5]
No ano seguinte, em março de 1528, D. João III nomeou Aníbal Cernige a Capitão-Mor da Armada de Maluco a 3 anos de serviço e 100.000 reais de ordenado. Nesse mesmo ano, a 13 de abril, sai de Lisboa juntamente com Gonçalo Pereira na nau de Nuno da Cunha (nau Castelo). Chegado à Índia, em maio do ano seguinte, parte de Cochim em direção às ilhas de Maluco. Atingem Ternate em Outubro de 1529. [6]
Depois de chegado a Malaca, dirige-se para as Ilhas de Banda, em Agosto de 1530. Após o assassinato do seu cunhado, este dirige-se novamente a Malaca.
Referências
- ↑ Morais, Cristovão Alão de (1943). Pedatura lusitana (nobiliário de famílias de Portugal)... [S.l.]: Livraria Fernando Machado
- ↑ Martins de Carvalho, Andreia (2006). «Nuno da Cunha e os capitães da Índia (1529-1538)». HugePdf.com. Consultado em 11 de novembro de 2022
- ↑ «Família Cernige: apontamentos genealógicos extraídos de documentos da Torre do Tombo e de outros arquivos - Arquivo Nacional da Torre do Tombo - DigitArq». digitarq.arquivos.pt. Consultado em 11 de novembro de 2022
- ↑ História, Academia Portuguesa da (1955). Anais: Serie II. [S.l.: s.n.]
- ↑ ALESSANDRINI, NUNZIATELLA. «INDÍCIOS, SINAIS E MORADAS DOS ITALIANOS "ESTANTES" EM LISBOA (SÉC. XVI)» (PDF)
- ↑ Mukherjee, Rila (2011). Networks in the First Global Age, 1400-1800 (em inglês). [S.l.]: Indian Council of Historical Research