Ana Aurora do Amaral Lisboa

Ana Aurora do Amaral Lisboa (Rio Pardo, 24 de setembro de 1860 — Rio Pardo, 22 de março de 1951) foi uma professora, poetisa, ativista política, escritora brasileira.

Ana Aurora do Amaral Lisboa
Nascimento 24 de setembro de 1860
Rio Pardo
Morte 22 de março de 1952
Cidadania Brasil
Ocupação escritora, poetisa

Biografia editar

Filha de Joaquim Pedro da Silva Lisboa e de Maria Carlota do Amaral, estudou por dois anos na Escola Normal de Porto Alegre, formando-se em 1883, com nota máxima em todas as matérias.[1] Foi contratada como professora do estado, mais tarde, devido a Revolução Federalista é transferida para Júlio de Castilhos, porém revoltada escreve violenta carta ao presidente da província protestando.[1] A partir daí passa a ser perseguida, junto com seus irmãos, inclusive no jornal A Federação, nunca mais voltando ao magistério público.[1]

Foi considerada a precursora do ensino supletivo para adultos, fundadora, juntamente com suas irmãs Zamira e Carlota, do Colégio Amaral Lisboa.[1] Dedicou-se durante cinquenta e cinco anos ao ensino, acolhendo alunos muitas vezes gratuitamente.[1] Deixou o magistério em avançada idade, junto com sua irmã Zamira, praticamente cega e passou a viver de caridade.[1] Em 1937 o governo estadual lhes concedeu uma pensão vitalícia, que lhes permitiu sobreviver.[1] Em 1944 foram homenageadas por um grupo de ex-alunos, tanto castilhistas como maragatos, com uma herma em praça pública.[1]

Publicou artigos em jornais, como A Reforma e Correio do Povo, além de livros Minha Defesa, Preitos à Liberdade, A culpa dos pais, entre outros.[1] Usou, além do próprio nome, os pseudônimos José Anselmo e Aura Lys.[1]

Referências

  1. a b c d e f g h i j SPALDING, Walter. Construtores do Rio Grande. Livraria Sulina, Porto Alegre, 1969, 3 vol., 840pp.
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